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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




MARIETTA CUESTA RODRÍGUEZ

 

 

Nació en Cuenca (Ecuador) en 1946. Es Licenciada en Ciencias de la Educación, poeta, pintora, reconocida promotora cultural, a decir de varios críticos, escritora prolífica, multifacética; tiene en su haber la edición de 17 libros en Poesía, Relato y ensayo (entre ellos “Antigua voz de luna”; “Nectaribias”, “Poemas del dosmiluno”; “Metáforas prohibidas”; “Microrrelatos de una sombra”; “Pauperrimundo”; “Ensueños para la infancia”) tanto para público adulto como para los niños.

 

Se ha desempeñado en diversas  funciones educativo-culturales, actualmente, desempeña el cargo de Coordinadora General de Eventos de la Dirección Provincial de Cultura del Azuay.  Reside en su ciudad natal. Para comunicarse con la autora: marietta@etapaonline.net.ec

 

 

TEXTOS EM ESPAÑOL  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

AGUA

 

 Así soy de silencio,

soy así de sonrisa

soy así de ceniza

sonora sensación

de la vertiente

desnuda al corazón del agua.

 

 

V E R D I C A N T O

 

Amarillos

sin formas en el semblante-tarde

perfil

de plata - luna - marfiles

en el verde del canto

selva - verde - cintura - malva - oliva

te buscaré jadeante

 

 en mi verde nostalgia

verde del infinito,

verde, verde-ligero de esperanza

de pajonal y viento

te ceñirán mis brazos

 

 

 I N T E R R O G A N T E S

 

Qué será del mañana?

Odios de hiedra en las miradas

venganzas

mares de herrumbre

bosques  descarnados

polos pintando canas

traficantes de fuego el orbe entero.

 

Seres  inacabados, inconclusos

brújulas oxidadas, esclavos cibernautas

corazones clonados en avispas,

cerebros transplantados de las momias

ciudades en neptuno

nuevos soles y gélidos planetas.

 

Dónde estarán las rosas?

              los pájaros

              los peces

              los poemas?

 

o es que brotarán viñedos

de ángeles con alas de sirenas

o niños, en los jardines de metales... 

 

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TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

ÁGUA

 

Sou assim de silêncio,

sou assim de sorriso

sou assim de cinza

sensação sonora

da vertente

desnuda ao coração da água. 

 

 

V E R D E C A N T O

 

Amarelos

sem formas no semblante-tarde

perfil

de prata – lua – marfins

no verde do canto

selva – verde – cintura – malva – oliva

te buscarei ofegante

em minha verde saudade

verde de infinito

verde, verde-ligeiro de esperança

de matagal e vento

meus braços te envolverão

 

 

 

 I N T E R R O G A Ç Õ E S

 

Que será do amanhã?

Ódios de hera nas miradas

vinganças

mares de ferrugem

bosques descarnados

pólos pintando pelos grisalhos

traficantes de fogo o orbe inteiro.

 

Seres inacabados, inconclusos

bússolas oxidadas, escravos cibernautas

corações clonados em vespas,

cérebros transplantados da múmias

cidades em Netuno

novos sóis e gélidos planetas.

 

Onde estarão as rosas?

                                      os pássaros

                                      os peixes

                                      os poemas?

 

                   ou será que brotarão vinhedos

                   de anjos com asas de sereia

                   ou crianças, nos jardins de metais... 

 



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