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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESÍA ANARQUISTA
Coordinación de OMAR ARDILA

 

 

CLARA ROSA G.

 

Militante anarquista de quem não conhecemos mayor información.

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

ANTOLOGÍA ANARQUISTA ... siglo XXI. Selección, prólogo & reseñas de Omar Ardila.  Bogotá: Un Gato Negro Editores, 2013.    191 p. ‘    ISBN 978-958-46-24-89-5  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Poema de 1901, escrito en el periódico anarquista chileno, EL ACRATA:

 

 

       AL COMBATE

 

Es una cárcel de martirio el mundo,

que la infeliz mujer obrera habita.

Soportando con dolor profundo

Las infamias i miserias de la vida!

 

Aquí reina el pérfido egoismo

La maldad, la miseria i el dolor,

Que oprimen con venal cinismo

Al pueblo siervo de la esplotación

 

I por mas que sin cesar trabaje

La mujer nacida en pobre cuna,

Siempre llevará consigo el traje

Del inmundo harapo hasta la tumba.

 

¡Oh burguesía! Piensa en el futuro

de la presente sociedad humana;

raciocina con calma i de seguro

veras temblar tu criminal espada!

 

¿Existe acaso algún poder oculto

para que siempre esclava la mujer,

acepte el necio i miserable insulto

del potentado o místico burgués?

 

No! Porque el sol de la Cuestión Social

Ya ilumina el cerebro de los pueblos,

Destruye la ignorancia universal,

Y la mujer edúcase en los templos

 

Pero en los templos del saber i la ciencia,

Donde impera el dios de la Virtud,

Donde vive la razón en la conciencia

Tan pura i libre como el cielo azul;

 

Allí donde la igualdad radiante

Se alza en el trono de bendito Amor

Cobijando como madre amante

Los nobles hijos de su corazón

 

¡Obreras del mundo! Ya la luz

que irradie el pensamiento humano

empieza a destrozar el yugo i la cruz

que llevamos en los hombros tantos años

 

Hijos del trabajo !Salud y libertad

si en vuestros dignos corazones late

la voz anjelical de la Verdad!

Acudid presurosos al combate

A destrozar al Rey de la maldad

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

        AO COMBATE

 

 

Em um cárcere de martírio o mundo,
que a infeliz mulher operária habita.
Suportando com sofrimento profundo
As infâmias e misérias da vida!

       
Aqui reina o pérfido egoísmo
A maldade, a miséria e a dor,
Que oprimem com venal cinismo
O povo servo da exploração.

      

E por mais que sem cessar trabalhe
A mulher nascida em berço pobre,
Sempre levará consigo o traje
De imundo farrapo até a tumba.

 

Ó burguesia! Pensa no futuro
da presente sociedade humana;
raciocina com calma e seguro
verás tremer tua criminosa espada!


Existe por acaso algum poder oculto
para que sempre escrava a mulher,
aceite o néscio e miserável insulto
do potentado ou místico burguês?

 

Não! Porque o sol da Questão Social
já ilumina o cérebro dos povos,
Destrói a ignorância universal,
E a mulher é educada nos templos...

 

Mas nos templos do saber e a ciência,
Onde impera o deus da Virtude,
Onde vive a razão na consciência
Tão pura e livre como o céu azul;

 

Ali onde a igualdade radiante
Eleva-se no trono de bendito Amor
Agasalhando como mãe amante
Os nobres filhos de seu coração

 

Operárias do mundo! Já a luz
que irradie o pensamento humano
começa a demolir o jugo e a luz

que levamos  nos ombros por tantos anos

 

Filhos de trabalho! Saúde e liberdade
se em vossos dignos corações late
a voz angélica da Verdade!
Venham apressados ao combate

A destrocar o Rei da maldade

 

 

 

Página publicada em outubro de 2018


 

 

 
 
 
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