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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


ANA AMÉLIA
(1896-1971) 

Ana Amélia Queirós Carneiro de Mendonça. Poetisa, tradutora e feminista carioca, teve poemas e crônicas publicados pelos mais importantes jornais do país. Atuou em defesa dos direitos das mulheres e nas iniciativas promovidas pela FBPF. Participou da associação Damas da Cruz Verde que criou a Pró-Matre. Ajudou a fundar a Casa do Estudante do Brasil e a Associação Brasileira de de Estudantes. Foi a primeira mulher membro de um tribunal eleitoral do país.

A carioca Anna Amelia de Queiroz Carneiro de Mendonça (1896-1971), passou a infância no interior de Minas Gerais e foi educada por preceptoras brasileiras, inglesas e alemãs. Ao retornar ao Rio, passa a viver com a família na Estrada Nova da Tijuca.

TEXTOS EM PORTUGUÊS  /  TEXTOS EN ESPAÑOL 

 

Residência da poeta em Laranjeira, Rio de Janeiro.

Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.bairrodaslaranjeiras.com.br/

 

MAL DE AMOR

                   Toda pena de amor, por mais que doa,

                   No próprio amor encontra recompensa.

                   As lágrimas que causa a indiferença

                   Seca-as depressa uma palavra boa.

 

                   A mão que fere, o ferro que agrilhoa,

                   Obstáculos não são que Amor não vença,

                   Amor transforma em luz a treva densa;

                   Por um sorriso Amor tudo perdoa.

 

                   Ai de quem muito amar não sendo amado,

                   E depois de sofrer tanta amargura,

                   Pela mão que o feriu não for curado...

 

                   Noutra parte há de em vão buscar ventura:

Fica-lhe o coração despedaçado,

Que o mal de Amor só nesse Amor tem cura.

 

 

 

Extraído de: GÓES, Fernando. Panorama da poesia brasileira. Volume V: O Pré-Modernismo.  Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1960.  P. 38-39

 

CANÇÃO BANAL

Um grande amor se condensa
Em doces frases banais.
Ai de quem diz o que pensa!
Palavras são sempre iguais...

Dizei-me, árvores antigas
Que no vento soluçais,
As vossas tristes cantigas
Dizem coisas sempre iguais?

Fala-se de amor ardente
Em leves frases banais.
Ai de quem diz o que pensa!
Palavras são sempre iguais...

Dizei-me, ó aves amigas,
Que pelos ramos cantais,
Nas vossas doces cantigas
Dizeis coisas sempre iguais?

E a gente vive tristonha,
Repetindo os mesmos ais...
Ai de quem diz o que sonha;
Palavras são sempre iguais...

 

Extraído de

ALBUM DE POESIAS.  Supplemento d´O MALHO.   RJ: s.d.   117 p.  ilus. col.  Ex. Antonio Miranda

 

 


 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL

TRADUCCIÓN DE

ADOVALDO FERNANDES SAMPAIO

 

FELICES

 

Felices son los poetas soñadores

Cuyos cuerpos en bronces perpetuados

Reposan en jardines y entre flores.

 

En los ojos vacíos de esos viejos rostros

Yo siento la mirada de artistas extasiados

Que ven cómo florecen las plantas y los árboles.

 

Felices los que fueron por las calles,

Visionários del sueño y de la belleza,

Cantando ajenas penas como suyas

 

Y que, aun recordados a su muerte,

En médio de la naturaleza floreciente,

Permanecen como símbolos sagrados.

 

Felices los que viven sin grandeza,

Pues serán para siempre recordados.

 

 

Extraído de la obra

VOCES FEMENINAS DE LA POESÍA BRASILEÑA

Goiânia: Editora Oriente, s.d.

 

Página republicada em junho de 2008 . ampliada em março de 2019

 




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