Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

MARTA BRAIER

Nasceu em Tucumán, Argentina. É professora de Letras, docente especializada em

criatividade e crítica literárias. Dirige oficinas de escritura e literatura e desde 2003

o Taller Literiario para Jovens de la Biblioteca Nacional.

Publicou o livro de poemas Gestos de minué (1999, Libros de Tierra Firme) e Ésta

es la tierra, corazón (Buenos Aires: Ediciones Último Reino, 2005). Participou de

várias antologias e colaborou durante mais de uma década no suplemento culturaldo jornal El Clarín.

TEXTO EN ESPAÑOL y/e TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

En llamas

“?... pero, cuándo vamos a despertar, Billy?”

 

Sueño con cierto pudor

tomo siempre el mismo atajo

la misma calle oscura

 

Él venía  en bicicleta

          conversábamos

 

Hay un caballo muerto

detrás de la ventana

y un pianista

que no deja de tocar

 

Uno esgrime razones

       tristes redes

 

El pianista insiste en su melodía

y no deja de tocar   furiosamente

no deja de tocar

 

Antes era fácil creer

Él venía en bicicleta

         conversábamos



Naturaleza muerta

 

La luz de la cocina

ha menguado esta mañana

 

En el centro de la mesa

la dulce jarra. Sola

con su justa medida

 

     pero si nos acercamos

un aire indefenso y tíbio

ronda

 

Esta jarra te sobrevive, papá,

con su simple manera

de estar en el mundo

 

La manija en su lugar

Hueco que recibió tu mano.

 

Nocturno

 

“?... oyes? Alguien llora por la maldad del mundo.”

                              ANTONIO TABUCHI

 

                  Alguien llora

mientras escribo este poema

 

No es el rumor del água

ni el viento entre las hojas

 

      una rama en el rio a la deriva

 

y el poema pregunta y pregunta

la dulce lámpara encendida

 

   pero sé de la luz que se apaga

 

Alguien llora

y nada deja de suceder

 

         una rama en el río a la deriva

 

 

Em chamas

“?... mas, quando vamos despertar, Billy?”

 

Sonho com certo pudor

vou sempre pelo mesmo atalho

a mesma rua escura

 

Ele vinha de bicicleta

          conversávamos

 

Há um cavalo morto

detrás da janela

e um pianista

que não para de tocar

 

A gente esgrime razões

       tristes redes

 

O pianista insiste com sua melodia

e não pára de tocar   furiosamente

não pára de tocar

 

Antes era fácil crer

Ele vinha de bicicleta

         conversávamos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Natureza morta

 

A luz da cozinha

mingou nesta manhã

 

No centro da mesa

a amena jarra. Sozinha

com sua justa medida

 

     mas se nos acercamos

um ar indefeso e tíbio

ronda

 

Esta jarra te sobrevive, papai,

com sua simples maneira

de estar no mundo

 

O cabo em seu lugar

Oco que recebeu tua mão.

 


 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Noturno

 

“?... ouves? Alguém chora pela maldade do mundo.”

                                        ANTONIO TABUCHI

 

                  Alguém chora

enquanto escrevo este poema

 

Não é o rumor da água

nem o vento entre as folhas

 

      um ramo no rio á deriva

 

e o poema pergunta e pergunta

a amena lâmpada acendida

 

   mas sei da luz que se apaga

 

Alguém chora

e nada deixa de acontecer

 

         um ramo no rio à deriva

 

 

 

 

  

Voltar à página ArgentinaTopo da Página

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar