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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
HAIKAI
 

BERENICE SICA LAMAS

 

Nasceu em Pelotas em 1949 e mora em Porto Alegre desde 1969. É psicóloga, professora universitária, poeta, ensaísta e consultora de empresas, além de ocupar hoje a cadeira número 28 da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Já publicou três livros de poesia, um de contos, uma novela c três ensaios - um deles, fruto de sua dissertação de mestrado em Psicologia Social; outro, de sua tese de doutorado em Letras. Participou de Intercampus na Universidade de Sevilha, na Espanha. Realiza oficinas de literatura no Scrivere - espaço de criação literária.

 

 

De
Berenice Sica Lamas. 
Ampalhueta. Haikais. 
Porto Alegre: Casa Verde, 2007.   84 p.  ilus
ISBN  978-85-99063-06-4

 

tenho fúrias
guardadas a chave
tardia liberdade

*

agonia da ausência
memória vazia
verte um colibri

*

ano-novo
escorre liberto
na ampulheta

 

 

Extraído de             

 

COLETÂNEA DE POESIA GAÚCHA CONTEMPORÂNEA.
 Organizador Dilan Camargo.  Porto Alegre: Assembleia
 Legislativa, 2013.  354 p.  ISBN 978-85-66054-002
 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

                hexágono

         na quentura agora inútil
         me consumo
         enquanto as estrelas empalidecem
                                  sombras terrenas
         enraizados
         filamentos cristalinos embaixo

         cá estamos nós
         ambos sob o surdo rumor da neve
         leitosa rodopiante
                   a brancura pondera
                   a indiferença tomba
         em leves flocos
         e se instala o vazio o nada o manto

 

         sussurro

         o que ninguém ousaria
                                      gritar
         um trilho de trem
                 vociferando sobre copas e galhos

         voz irreal
         voz amarelenta
         que trambica significados
                  e compra valores

         pungência que ninguém ousaria

                                                   pensar
         o proibido de berço o interdito de raça
                  tudo que alguém ousasse contratar

 

         intensidades

         lírios de alvura exemplar
         frinchas de vítreos alçapões
         líricos que nada encobrem

                  drenagem de textos íris
                  cilíndricos, fumaça
         de gema preciosa armadilha de alvéolos
         em um sopro semente de verbena
         o chute do bebê no ventre

                  o que se demora na trama
                   potência que dura
                   o que se funda no tempo invisível

         pontilhado de íntimos
         ardores
         tudo

        

 

 

Página publica em janeiro de 2011. ampliada em maio de 2018

 



 

 

 
 
 
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