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TRIBUTO A WLADEMIR DIAS-PINO

 

Hugo PONTES*

 

 

 

 

DIAS-PINO, Wlademir. Wlademir Dias-Pino / (Versão para o inglês Mario Miedi, versão para o francês Suzel Stampleman]. Rio de Janeiro: Aeroporto, 2010. s.p. ilus. col. ISBN978-85-7820-050-3 Curadoria editorial Alberto Saraiva, Regina Pouchain. Coordenação editorial Camilla Savoia. Tratamento de imagem Domingos Octavio Ferran. Pordutor gráfico Zé Flávio Chves. Capa dura, formato 19,5x25,5 cm. Extraordinaria edição de catálogo dedicado à vasta obra poética e visual de WDP, com textos com fortuna crítica, reprodução de livros e reprodução a cores de poemas visuais e arte gráfica do grande criador e renovador que participou da célebre exposição que deu início à Poesia Concreta no Brasil em 1956 e que liderou o movimento do Poema Processo, em 1967, responsável pela renovação definitiva da poesia brasileira contemporânea. Inclui um encarte: Wlademir Dias-Pino & Regina Pouchain. & anfipoemas. Curadoria Adolfo Montejo Navas & Alberto Saraiva, da exposição montada na galeria OI FUTUROda na galeria OI FUTURO, Rua Dois de Dezembro 63 Flamengo, Rio de Janeiro, de 8 de setembro a 2 de dezembro de 2008. Exemplar autografado pelo Autor. Col. A.M. (EE)

 

 

          Wlademir Dias-Pino: o nome e a obra são valores do Poema Visual seja no Brasil ou no exterior. Foi atuante no Concretismo com uma contribuição fundamental para o Movimento. Historicamente, esteve na "Exposição Nacional de Arte Concreta" em 1956 no MASP. Nesse mesmo ano lança A Ave, livro artesanal, com cerca de 300 exemplares, onde a perfuração, a cor e os gráficos fazem dele o primeiro livro-poema que resultou, hoje, no tão difundido Livro de Artista.

 

          Ainda em 1956, como integrante do movimento estudantil, elabora a programação visual da revista Movimento da UNE - União Nacional dos Estudantes. Junto com Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Augusto de Campos, Ronaldo Azeredo e Ferreira Gullar, inicia o Movimento da Poesia Concreta. Ao lado desses poetas e de inúmeros artistas plásticos, participa da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta, em dezembro desse mesmo ano, em São Paulo e em fevereiro de 1957, no Rio de Janeiro.  Mais tarde rompeu com os concretistas.

 

          Publicou Solida em 1956, o primeiro "Livro-Poema" brasileiro, hoje poderíamos chamar, por certo, Livro de Artista, tão valorizado a partir da década dos anos de 1990. Ainda em 1956 publicou o seu trabalho mais conhecido e múltiplo "A Ave”

No ano de 1967, com Álvaro de Sá e Neide Dias de Sá lançaram o movimento do POEMA-PRO­CESSO. E outros experimentalistas os acompanharam nessa empreitada, em Minas Gerais, com Joaquim Branco, Márcio Almeida; no Rio de Janeiro, Álvaro e Neide de Sá e Moacy Cirne; no Rio Grande do Norte, Daylor Varela, Falves Silva; na Paraíba, José Nêumanne Pinto; em Santa Catarina, Pedro Bertolino; em São Paulo, Oscar Kellner Neto e inúmeros outros poetas de valor inquestionável.Nosso comentário, tributo ao WDP, tem pouco de conceituação literária sobre a sua obra e muito da admiração pelo que o poeta nos oferece em termos de arte.

 

          O recente livro de poemas, sob o título WLADEMIR DIAS-PINO, encerra parte da obra criada pelo autor, desde a primeira apresentação pública como um dos pioneiro-criadores do Poema Concreto até os experimentos recentes de poemas semióticos ou os digitais.

 

          Wlademir e sua obra são inesgotáveis porque os seus poemas permitem múltiplas leituras. São visualmente culturais, pois trazem a preocupação com o universo, o habitat, as cores e formas universalizantes por onde circula e movimenta o homem marcando a sua presença no mundo.

 

          WLADEMIR DIAS-PINO é o livro que (re) apresenta Wlademir Dias-Pino e fixa a sua grande obra no universo biobibliográfico do Poema Visual e das Artes Gráficas no Brasil.

 

          Fazer parte do mundo de WDP para mim tem sido e continuará sendo uma honra seja como seu leitor/aluno ou como criador ou como um admirador que o referencia a cada momento em que seus poemas sejam visualizados. Que o diga a poeta e artista plástica Regina Pouchain, presença constante na vida do grande poeta. E mais o que se diz sobre o artista:

 

Maria Arlete Gonçalves – Diretora do Projeto OI Futuro

“... é um dos poetas mais singulares do Brasil. Sua poesia revolucionária criou novos parâmetros no pensamento nacional por meio de poemas com “A AVE” e  “SOLIDA”.

 

Wilton Azevedo – Professor

“... ressalto a importância do Poema//Processo de Wlademir Dias-Pino (1972) não como precursor da imaterialidade da palavra, mas principalmente de colocar o Poema//Processo como fator antecipado da escritura em expansão.”

 

Almandrade – Poeta e Arquiteto

“No trabalho de Wlademir existe um olhar voltado para organizar a inteligibilidade do mundo visual, como sistema de relações de saber.”

 

Philadelpho Menezes – Professor e Poeta

“A AVE” e “SOLIDA” são dois dos mais importantes poemas produzidos pela vanguarda brasileira. Expostos ou à venda, fizeram parte da exposição Nacional de Arte Concreta (1956/1957) que lançou a poesia ligada ao Movimento.”

 

Eduardo Kac – Professor e Poeta

“Em uma época em que a censura dominava e o poder liberador da palavra havia sido reprimido, o Poema//Processo emergiu como uma fronteira poética extraliterária capaz de proporcionar continuidade ao trabalho experimental sem a necessidade de palavras.”

 

                                                      *Professor, poeta e jornalista

 

 

 

 

 
 
 
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