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NAS SENDAS BRASILEIRAS DO HAICAI

 

                por José Benedito Donovan-Leal

 

Extraído de:

DONOVAN-LEAL, J. B. Aldravismo /Reinvenção da arte pelo jornalismo       cultural/ Ensaios. Mariana, MG: Aldrava Letras e Artes, 2018. 268 p.   15 x 22 cm.   ISBN 978-85-5464-004-0   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

         Para dar continuidade a esse trabalho com haicais nas escolas de Mariana, é bom começar falando sobre as sendas, as veredas, os trilhos e as trilhas pisadas pelos haicais no Brasil. E isso me leva de volta à infância. Em Maringá, no Paraná, nos anos 60 e 70, convivi com nisseis e isseis, primeiras gerações de descendentes de japoneses radicados no Brasil. Ainda muito jovem ouvi falar dos haicais, da poesia pequena que tirava lágrimas dos olhos dos pais de meus colegas nisseis, pois tocavam as lembranças contidas nas incontidas terras vastas de Maringá jogada sobre um planalto de horizonte vasto no quase infinito, não fosse a limitação humana do olhar.

         A convivência natural com japoneses no Paraná dava-me a impressão de menino que eles eram exatamente iguais a nós. Nós éramos descendentes dos paulistas descendentes de italianos que arriscavam no pioneirismo de fundar o Norte do Paraná. Os japoneses eram iguais a nós - imigrantes que passaram por São Paulo e migraram para fundar esse novo Norte do Paraná. Juntos ainda havia alemães e poloneses. Mas, nenhum desses marcava tanto quanto os japoneses, com sua face de desenho diferenciado e fala colorida pela grandiosa distância linguística.

         Arriscava vez ou outra ir ao templo Budista de Maringá, e lá, ficava deslumbrado com o ritual melódico das preces contemplativas, com o ambiente acolhedor. Algo era diferente do que havia em minha forma de divinização. Mas só alcançava a melodia, já que a língua me era algo intransponível. No entanto, um amigo declamava poemas pequenos e os traduzia, não literariamente, mas de forma explicativa, metalinguística. Com essas explicações eu compreendia um pouco do espírito japonês que havia naqueles meus amigos e compreendia porque eram deles as melhores notas nas salas de aula. Aí esta justificativa inicial pelo interesse que nutro pelo haicai.

Em função disso, quando iniciei minha trajetória de poeta de haicais, busquei estudar o caminho histórico do haicai até sua chegada ao Brasil e os contágios bilaterais que justificam a diversidade temática e a diversidade estética do haicai produzido no Brasil.

Do ponto de vista acadêmico, os estudos do haicai chegam ao Brasil inicialmente pelo francês, língua de base das primeiras traduções de haicais para o português, desde Afrânio Peixoto (1919), ou Manuel Bandeira (anos 30), que certamente tiveram acesso à antologia de poesia clássica japonesa de Julian Vacance, de 1905. Enquanto Afrânio Peixoto fala na lírica parelha à trova, Bandeira reclama da dificuldade em se condensar tanto um tema, tratá-lo na síntese. Teríamos nós o espírito expansionista também na linguagem, como reflexo da nossa herança expansionista rumo ao oeste na conquista do sertão brasileiro? Somos culturalmente moldados para as coisas largas, para as vastidões? Seria esse o motivo de pluralizarmos tanto as nossas sensações, ao dizermos no plural - "saudades", "lembranças", "ciúmes", ou até mesmo substantivos como "terras" e "gentes"? Ou seria essa a forma genuinamente brasileira de sintetizar? O milagre de colocar o universo em uma gota d'água, como disse Bandeira, na sua definição de haicai, talvez seja esse: pôr a vastidão nacional no plural, já que o singular seria muito pequeno, ou, peio menos, insuficiente para comportar essa vastidão. Nossa visão de mundo demonstra nossa disposição para a síntese na enormidade; claro, com a conformidade discursiva que nos é própria. Por isso, nossos haicais não são japoneses, nossos haicais são brasileiros.

No início dos anos 80, conheci Alcides Buss, na UFSC. Com ele conheci o fazer do haicai em Português, em oficinas de haicais. Tratava-se do exercício da síntese, do exercício do kigo, das relações entre nossos discursos e os discursos da natureza. No final dos anos 80 Masuda Goga publica "O haicai no Brasil", livro que traça as rotas do haicai do ponto de vista histórico e do ponto de vista da produção brasileira. Em 1989 Olga Savary publica "Haikais de Bashô", com tradução também dos textos de Octávio Paz sobre a tradição do haicai - esse livro toma-se referência em português da poesia de Bashô. Em 1991 Paulo Franchetti, Elza Dói e Luiz Dantas lançam "Haikai", antologia e história do haicai, livro que também se toma referência para o estudo do haicai japonês. Em meados dos anos 90 Carlos Verçosa lança "Oku" uma antologia histórica do haicai, incluindo uma completa visita ao haicai produzido e publicado em todo o território brasileiro até meados da década de 90. Em 97 Kimi Takenaka e Alberto Marsicano publicam "Trilha estreita ao confim", que além das traduções de haicais de Bashô e de sua história, embora romantizada, dão uma pequena mostra do haicai brasileiro. Em 1998, o governo brasileiro lança os Parâmetros Curriculares Nacionais e neles sugere o estudo dos haicais no ensino fundamental.

Como se vê, a grande explosão do haicai no Brasil acontece nos anos 80 e 90, em que o interesse pela poesia sintética atingiu todo o território nacional. Havia grupos de estudos e de produção de haicais de Porto Alegre a Manaus, conforme nos mostra o estudioso baiano Carlos Verçosa, que requer para a Bahia o berço do haicai nacional, evocando a figura pioneira de Afrânio Peixoto.

Hoje o haicai é uma poesia popular no Brasil, haja vista a grande quantidade de publicações desses poemas, em livros, em antologias, em periódicos literários e em concursos de poesia.

Mas, peço licença aos leitores, para continuar a contar essa história de uma maneira mais livre, como se fosse a apresentação de uma antologia de haicais em um sarau de haicais nestas páginas literárias.

Como tem início essa história de haicais no Brasil?

Em Paris em 05 de novembro de 1895 acontece o Tratado de Amizade Brasil — Japão, marco inicial da possibilidade da vinda de imigrantes j aponeses para o Brasil, o que se toma realidade em 18 de junho de 1908, com a chegada em Santos do navio (vapor) Kasato Maru com 793 imigrantes japoneses. Destino: São Paulo.

Em 1921, já eram 30 mil japoneses no Brasil trabalhando nas lavouras brasileiras, inicialmente no café e no algodão e depois criaram sua própria forma de cultivar.

Em 1941, já se somavam mais de 150 mil imigrantes japoneses no Brasil. De São Paulo fizeram a mesma rota dos paulistas que foram criar o novo Paraná, na região norte e noroeste daquele Estado.

 

O Haicai no Brasil:

 

Segundo Masuda Goga, com os primeiros imigrantes, desembarcou um bastante especial, o poeta de \mz2xShuhei Uetsuka (1876-1935),que usavaohaimei (nome literário) àeHyôkotsu. Neste haicai percebe-se o caráter descritivo do haicaísta japonês.

 

A nau imigrante
chegando: vê-se lá no alto
a cascata seca.

 

Em Mirandópolis, SP, na Colónia Aliança. (1926) viveu o poeta e professor Kenjiro Sato. Ele dividia o trabalho na roça com aulas de haicai. Cabe aqui um comentário: o haicai é parte integrante dos programas de ensino da educação infantil no Japão ainda hoje.

 

Jardim de violetas
(deixe-nos a sós)
eu e a borboleta.

 

Neste haicai há a imagem reiterada da solidão como condição para o estado de contemplação. Reafirma-se a ideia de que a solidão é algo bom, o contrário do que ocorre com o imaginário brasileiro, em que a solidão é algo triste, depressivo.

 

Sementes de algodão
agora são de vento
as minhas mãos.

 

O camponês no cultivo do algodão aparece nesse haicai, como se praticasse tai shi.

Ainda nesse período inicial de contato com japoneses no Brasil, acontece o pioneirismo baiano do haicai brasileiro. ÉAfrânio Peixoto (1876-1947) que arrisca uma definição para o haicai: Em seu livro "Trovas populares brasileiras" (1919) apresenta o haicai: mais simples que a nossa trova. Epigrama lírico de tercetos breves, de cinco, sete e cinco sílabas, que expressam emoções, imagens, comparações, sugestões, suspiros, desejos, sonhos.

Afrânio traduz do francês alguns clássicos japoneses:

 

Pétala caída
Que toma de novo ao ramo:
Uma borboleta! (Moritake)

 

Pensei que nevava
Lírios... minha branca amada
Vinha aparecendo... (Kilô)

 

Mas Afrânio Peixototambém produziu seus próprios haicais. Neles aparecem traços de religiosidade como marca da poesia de recolhimento emotivo:

 

Na poça de lama
como no divino céu
também passa a lua.

 

As coisas humildes
têm seu encanto discreto:
o capim melado...

 

O haicai atinge o modernismo e se lança nos seus desejos de quebra de regras: Luis Aranha (1921) no poema Drogaria de éter e de sombra, sonha que estava no Japão, "passeava de richka e fazia haicais" e escreve:

 

Jogaste tua ventarola para o céu

Ela ficou presa no azul

Convertida em lua.

 

Pardas gotas de mel
Voando em tomo de uma rosa
abelhas

 

         Manuel Bandeira (1886-1968) define haicai como "um género difícil, não pela forma em si, mas por exigir um pouco daquele milagre da gota de água, que é o de, em sua exiguidade, refletir todo o universo". Um dos pioneiros na tradução àeBashô, exaltação ao silêncio:

 

Quatro horas soaram.
Levantei-me nove vezes
Para ver a lua.


A cigarra... ouvi:

Nada revela em seu canto
Que ela vai morrer.

 

Fecho a minha porta.
Silencioso vou deitar-me.
Prazer de estar só...

 

Quimonos secando
Ao sol. Oh aquela manguinha
Da criança morta!

 

                        Oldegar Vieira -"Folhas de Chá" e polemica na   ABL.    Perde o premio de 1938 para Cecília Meireles. Resultado duramente contestado pelo académico Fernando Magalhães."Folhas de Chá" foi publicado em 1940 com ilustrações de Anita Malfatti - uma aula de haicai em sua introdução de 28 páginas (os haicais desagradam aos preguiçosos de pensar e aos preguiçosos de sentir...), antes dos 191 haicais:

 

A fogueira branca
dos vaga-lumes parece
um baile de estrelas.

 

Oh! Velho portão...
Sobre a ferrugem floresce
uma trepadeira.

 

Guilherme de Almeida (paulista), e Abel Pereira (baiano) traçam um caminho de forma presa às rimas e à métrica. De tão cioso dessa produção, Guilherme de Almeida passa a dar nome a esse tipo de haicai – haicai guilhermino:

 

Mesmo generosa
Na vida, cai abatida
A árvore frondosa. (A P)

 

O cheiro bem forte
Das telhas novas nas velhas
Barcaças do Norte. (AP)

 

Olho a noite pela Vidraça.
Um beijo, que passa,
Acende uma estrela. (G A)

 

Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
0 ar. E brilha. E passa. (G A)

 

0 haicai também visita a produção dos marginais/anos 70: Fraga (publicitário gaúcho) utiliza-se do haicai para ironizar a condição política dos anos 70:

 

Imenso sossego:
carneiro dormindo
no próprio pelego

Pela minha vista,
marcha o ganso,
a passo nazista.

 

Guilherme Mansur, poeta ouro-pretano, arrisca alguns haicais que se consagraram:

 

primeiros ruídos da chuva
alguém remexendo
um saco de pães.

 

Paulo Leminski, poeta marginal paranaense, popularizou-se como um dos grandes haicaístas brasileiros:

 

Confira
tudo que respira
conspira

 

Nuvensbrancas
passam
em brancas nuvens

 

Millôr Fernandes, com sua forma irónica de textualizar, apresenta-se como haicaísta em suas colunas jornalísticas e os coleta e os publica em livros:

 

É tudo natural:
A galinha -poedeira;
0 galo - teatral.

 

As nuvens,
meu irmão, são leviandades
da criação

 

Olga Savary, grande mestra do haicai, uma das responsáveis pela apresentação de Bashô para os brasileiros, dá-no também uma mostra da criação pela sensibilidade filosófica, de pensar escrevendo, de escrever pensando - uma maneira nossa de produzir contemplação:

 

Onde começa e acaba
estando em tudo e em nada
estar na origem: água.

 

0 poeta cria o sonho
compensando o que lhe falta
com o muito que lhe sobra

 

Débora Novaes de Castro, paulistana grande divulgadora do haicai, com promoção de certames literários e edição de antologias importantes na mostra do haicai brasileiro:

 

Maria Fumaça
um trem que apitando vem
saudade que passa...

0 vento travesso
apanha e leva consigo
a folha caída

 

Alice Ruiz, curitibana, segue o legado de Leminsk. Aqui uma mostra de seus haicais sutilmente eróticos:

 

dentro do sono o corpo
se descobre
sem dono

teu sol
me dis-sol-vendo
até minha raiz

 

Aníbal Beça, amazonense, mostra que o haicai de fato é poesia de todos os brasileiros. Tanto ocorre no reduto nipônico do sul e do sudeste, quanto no norte. Seus haicais se confundem com a floresta, tão naturais que são:

 

Num piscar de olhos
pestanas batem as asas –
foi-se a borboleta.

 

Mijando escondida
recatada cascata
no lago se alivia.

 

J. B. Donadon-Leal, em Minas, publica "Dô - Caminho" (1992) pela Massao Ohno. Cabe aqui um comentário sobre a importância de Masso Ohno na edição e divulgação do haicai no Brasil. Grande editor e sensível para editar a poesia que não tinha acesso às grandes editoras nacionais.

 

Eu a visse agora
véu sobre os cabelos brancos
choraria um rio.

Som da lenta chuva
entoando uma canção
que rádio não toca.

 

"Jardim & Avenida" (1997) pela EDUFOP, numa mostra do contraste contemporâneo entre vida natural e urbanidade:

 

Parece haicai
voz contida do inverno,
pupa... cedro seco.

Não mais te suportas,
pois habita teu subsolo
a fome dos trens.

 

Projeto Aldravista de Haicais:

 

Em 2005, a Aldrava Letras e Artes lança o livro "nas sendas de bashô", quatro poetas numa única edição.

"Quase!" - a primeira senda do livro, às,Andreia Donadon Leal nos apresenta haicais livres:

 

O sol
acendeu
o céu.

 

Galhos, folhas poucas,
parecem lagartas pretas:
maduras amoras.

 

"Enquanto Sol" - segunda senda, de Gabriel Bicalho apresenta-nos haicais guilherminos e com títulos:

 

Indiferença:

À musa inflexível
a estátua grita: onde está
tua alma sensível?

 

Gaivota:

Gaivota a planar:
ensejos de pescar beijos
na face do mar.

 

"Prenúncio de Chuva" - terceira senda, de J.S.Ferreira, apresenta-nos haicais livres, com temas políticos:

 

Baobá sem folhas
sobrevive no deserto:
lição da Namíbia.

No costão de pedras
a bromélia solitária
oferece flores.

 

"Brejinho" - quarta senda, de / B. Donadon-Leal, apresenta-nos haicais livres, tematizando a singeleza:

 

Um sol preguiçoso
tira soneca na tarde
coberto de nuvens.

 

Brota um capinzinho
entre asfalto e meio-fio.
Por que desistir?

 

            Os haicais do livro "nas sendas de bashô" foram a base do projeto "Da arte poética à alfabetização: E. E. Dom Benevides", Mariana - MG, com alunos do ciclo básico de alfabetização. 0 resultado desse projeto foi o de provocar curiosidades nas crianças, a ponto de se interessarem pela história do Japão, pela geografia do Japão, pela descoberta científica; por exemplo, quiseram saber o que é o orvalho. Fizeram um experimento de deixar uma folha à noite do lado de fora da sala para recolhê-la de manhã. Esses alunos viram o que é o sereno.

 

Pedestre em Tóquio:
a crença em almas penadas atravessa os séculos.
(Tainara -3a série)

 

No céu enevoado
frio insuportável... Gotas de orvalho.
(Natanael -3a série)

 

Pela janela da sala de aula
vejo flores vermelhas e bambu.

Que bela paisagem!
(Paulo Henrique - 3a série)

 

 

           As crianças da sala de Educação Infantil desenvolveram o projeto "Haicai na minha mão" e produziram ilustrações para os haicais do livro "nas sendas de bashô". São desenhos fantásticos que demonstram que elas compreenderam mensagens nos haicais.

           As crianças do ciclo inicial de alfabetização da E. E. Dom Benevides, Mariana - MG desenvolveram os seus haicais, com o espírito infantil que deve fundamentar a produção de haicias. Se essas crianças não perderem esse espírito, permanecerão poetas.

 

Dinossauro Rex
tenho medo não
É atração nos desenhos da televisão.

 

Elefante gordo
Corre assustado de medo
Do pequeno rato.

 

Quá... quá...
Mamãe pata chama os filhotes
Pra papar.

 

Jacaré não tem orelha
E vive escondido na beira da lagoa
Com o bocão cheio de dente!

 

             Creio que se pode concluir após esta exposição, que os caminhos do haicai brasileiro são o retrato da diversidade nacional. Arrisco dizer que, contrário ao que enunciou Manuel Bandeira, o haicai poderá ocupar lugar de destaque na poesia popular pela sua simplicidade, não pela sua complexidade. Ele permite a enunciação natural, ao contrário de outros géneros literários que exigem frases artificiais. O haicai é poesia para todos os temas, para todas as idades.

 

 

Bibliografia:

 

BASHÔ, Matsuó. Haicais de Bashô. Tradução de Olga Savary. São Paulo: Hucitec,
1989.


BEÇA, Anilbal. Folhas das selva - haicais. Manaus: Valer, 2006.

BICALHO, Gabriel. "Enquanto sol" In: LEAL DONADON-LEAL, J. B. "Brejinho". In: LEAL, A. D. et al. nas sendas de bashô. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2005

DONADON-LEAL, J. B. Dô - Caminho - hai-kais. São Paulo: Massao Ohno,
1992.

DONADON-LEAL, J. B. "haikai - a essência da poesia." In: Arte & Palavra, (21). Suplemento Cultural do Correio da Manhã. Aracaju, junho, 1992:6.

DONADON-LEAL, J. B. Jardim & Avenida. Ouro Preto: UFOP, 1997.

FERNANDES, Millôr. Hai-kais. São Paulo: L&PM, 1977.

FERREIRA, J. S. "Prenúncio de chuva" n: LEAL, A. D. et al. nas sendas de bashô. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2005.

FRANCHETTI, Paulo, DOI, Elza T. e DANTAS, Luiz. Haikai. Campinas: UNICAMP, 1991.

GOGA, H. Masuda. O haicai no Brasil. São Paulo: Oriento, 1988.

YOSHIMARU, Gôzô. "O poeta Horiguchi Daigaku e o Brasil." In: Estudos Japoneses, N° 13, São Paulo: Centro de Estudos Japoneses da USP, 1993:19-40.

LEAL, Andreia D. "Quase!" In: LEAL, A. D. et al. nas sendas de bashô. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2005.

LEAL, Andreia D. Projeto: da arte poética à alfabetização. Mariana: Aldrava Letras e Artes e Escola Estadual Dom Benevides,
2006.

ODA, Teruko. "haicai - a poesia kigô." In: CASTRO, Débora N. de. I Antologia de hai-kais. São Paulo: Livro-Arte, 1995:13-17.

SAITO, Roberto, GOGA, H. M. e HANDA, Francisco (Orgs.)
100 haicaístas brasileiros. São Paulo: Massao Ohno, 1990.

VERÇOSA Carlos. Oku - viajando com Bashô. Salvador: Secretaria de Cultura da Bahia, 1995.

 

 

Página publicada em fevereiro de 2019.


 

 

 
 
 
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