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A poesia visual e  os conceitos de hipertextualidade, interatividade e hipermediação da informação: relato de pesquisa  

 

Antonio Felipe Galvão da Silva[1]

Antonio Miranda [2]

Sofía Galvão Baptista[3]

 

Nota introdutória:

Esta pesquisa teve início em setembro de 2005, sob a responsabilidade do Dr. Antonio Felipe Galvão da Silva, sob a orientação do Dr. Antonio Miranda, no Departamento de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, como projeto de pós-doutoramento, com os auspícios do CNPq. Infelizmente, com o falecimento do pós-doutorando, no início de dezembro de 2005, a pesquisa foi interrompida. O presente Relatório Parcial de Pesquisa foi elaborado a partir do texto do projeto do candidato e reúne os primeiros resultados do pré-teste, texto consolidado pela Dra. Sofia Galvão Baptista. O futuro do projeto é incerto porquanto a bolsa de pesquisa é intransferível e, não contando mais com um pesquisador em tempo integral, fica inviável. Antonio Miranda deverá dar seguimento, informalmente, até que seja possível retomar o estudo de forma regular, se a oportunidade se apresentar.  O presente texto registra os resultados iniciais, estando a pesquisa ainda em estágio embrionário, e se publica como uma homenagem ao cientista da informação Antonio Felipe Galvão da Silva, como reconhecimento de seu esforço.

 

 

 1. Introdução

 

Nesta pesquisa pretende-se examinar os sites de poesia virtual brasileiros, com o objetivo de observar a forma de disponibilização da informação (poética) nestas páginas. Para a observação, foram utilizados os seguintes conceitos: hipertextualidade, interatividade e hipermediação da informação.

Ainda como resultado da pesquisa, espera-se verificar a repercussão desses sites de poesia visual e seus autores no cenário internacional.

Inicialmente é feita a contextualização da informação em arte, evidenciando como as manifestações artísticas transmitem informações. Em seguida, procura-se definir a poesia visual, tentando diminuir os possíveis ruídos provocados pela polissemia do termo, para poder aplicá-lo ao contexto da Internet. Complementando essa contextualização, são pormenorizados os conceitos de poesia visual, poesia virtual e os conceitos de hipertextualidade, interatividade e hipermediação, indicadores do modelo de Comunicação Extensiva, proposto por Simeão e Miranda (2003).

 


2. Informação em Arte

 

Em um panorama de mudanças de paradigmas que conduz a uma sociedade da informação, onde o ser humano passa a ter à sua disposição uma enorme quantidade de informações, possibilitada pelas novas tecnologias da informação que permitem o acesso e interação com esse universo, as questões concernentes às artes sofrem os mesmos impactos, alterando expectativas, processos criativos, formas de divulgação e permitindo a realização, ou pelo menos uma aproximação, do grande “sonho” de todo artista que é o da interação entre público e obra de arte.

 

Lima (2000) considera que a Arte é um domínio do Conhecimento, uma forma específica do Saber e que contém em seu corpo formas expressas do pensar e agir, sendo resultado do saber e fazer, inseridos em um contexto social e cultural.

 

Não há a menor dúvida de que a arte chegou ao meio eletrônico e que esse meio está consolidado como forma de expressão, exibição e comunicação. Na década de 60 Schemberg (1988) já discutia a validade da arte cibernética e as possibilidades de interação entre expectador e arte com a utilização de recursos tecnológicos que correspondem às novas necessidades de comunicação artística.             

 

Observando que a natureza da imagem a transforma em um meio de comunicação que permite uma representação direta e imediata, no lugar da forma indireta e imprecisa que relatos textuais proporcionam, Mitchell (1986) comenta sobre a polêmica da crescente cultura visual, em função de uma possível decadência dos textos.

 

Referindo-se à humanização das tecnologias pela arte, Domingues (1997) observa que descobertas e invenções são incorporadas e se transformam em substrato para novos inventos. Estes, por sua vez, ampliam nossos sentidos e a capacidade de processar informações, após essas transformações não é mais possível voltar ao que se era antes. A humanidade está definitivamente marcada pelos impactos e desafios causados pela revolução tecnológica e a arte tecnológica também conduz o homem a repensar sua condição humana por suas interações com a própria vida. “A arte tecnológica interativa pressupõe a parceria, o fim de verdades acabadas, do imutável, do linear” (Domingues, 1997, p.19).

 

White (1997) considera que a tecnologia libera o objeto arte do contexto, que esteve por muito tempo associado às galerias de arte, o que impedia o acesso geral ao público por sua imagem intimidante. Seu propósito foi o de desenvolver estratégias para levar a arte a todos os tipos de pessoas, principalmente àquelas que jamais entrariam em uma galeria de arte voluntariamente. Verificou que uma forma de realizar isso é lançar o trabalho anonimamente, sem rótulos ou explicações, no espaço virtual.

 

Na visão de Costa (1997), nossa existência assemelha-se a uma rede de interdependências onde a prática artística representa em espaço privilegiado de individuação, permitindo modelizações potenciais para a existência humana em geral. O artista está se tornando cada vez mais um fator de agregação de elementos técnicos, humanos e digitais através da interação público e obra artística, modificando o mito da contemplação e da inspiração artística.

 

Fraga (1997) define que:

 

 [...] o artista é aquele que explora, que descobre e concretiza virtualidades das quais não tem certeza alguma. Visa apenas exercitar sensibilidades, despertar curiosidades e impulsionar ações para si e para os outros (p.123).

 

A arte interativa elimina barreiras e permite a ação daqueles que a usufruem, possibilitada por instrumentos tecnológicos, provocando suas respostas, observa Capucci (1997). Esses instrumentos provocam tensões por gerarem obras abertas que fogem do controle do artista e que se transformam e vivem em uma dimensão transcultural e policontextual, representando um grande potencial cognitivo, cultural e social.

 

No plano da integração das novas tecnologias à obra de arte, as novas tecnologias me parecem ser o melhor instrumento de criação suscetível de relatar os costumes da época que atravessamos, pois sua essência já os testemunha e a sua especificidade (...) (o meio é parte integrante da “personalidade” da obra) (BUSCHINGER, 1997, p.193).

 

Bardonnèche (1997) diz que

 

 [...]a arte deixou progressivamente o espaço secreto do templo, o espaço sagrado e coletivo da igreja, o espaço consagrado e público do museu, o espaço privado da galeria e do colecionador, pelos muros descascados da cidade, mundo do ar livre e do cotidiano que se sacraliza pelas virtudes do grafite (p.195).

 

 E ganhou o espaço virtual alterando o contexto do espaço e tempo, onde a sensação visual é recuperada pela máquina.

 

As manifestações artísticas têm uma característica transformadora por natureza, um caráter antecipador e a capacidade de despertar o homem sobre seu destino nesta era da informática e telemática, constata Oliveira (1997). A matéria do trabalho do artista se constitui de códigos, a linguagem da qual se utiliza, que com a apropriação das tecnologias eletrônicas utiliza seus códigos aos seus propósitos. A arte sempre representou uma forma de nos orientarmos neste mundo, desenvolvendo a percepção do meio circundante. Existe para modificar nossos hábitos, nossas rotinas e os códigos estabelecidos, fazendo com que nos sintamos livres para transformar, ultrapassar e reinventar.

 

A própria arte se apodera da tecnologia, como observa Venturelli (1999), sua fundamentação na representação passa para um sistema que se baseia na percepção e representação do tempo, que são a essência da interatividade e simulação. Isto foi possível com a aproximação dos artistas às novas teorias científicas e ao desenvolvimento da informática.

Hoje o trabalho do artista, que relaciona a arte, a ciência e a tecnologia da informática, é reconhecido através de denominações como: Arte Eletrônica; Arte e Tecnologia da Imagem; Computação Gráfica; Multimídia; Hipermídia; hipertexto; Imagem Técnica ou, ainda, como Realidade Virtual (VENTURELLI, 1999,p.18).

 

Prado (2003) considera que:

[...] a arte em rede é também uma forma de dança ritual e coletiva, que se compõe num espaço e numa situação virtual propostos por um artista, criador de um campo de possibilidades, com instantes onde olhares distintos se cruzam ou se fazem cruzar, para dar numa ação (ou não ação). Onde o exercício do trabalho, sua experiência, essa ação/interpretação reflexiva de uma atividade, se compõe com a de outro para se chegar a um trabalho de ordem artística (PRADO, 2003, p.6).

 

Os usuários da informação em arte na Internet esperam que os sites abram rapidamente, que toda a informação apareça imediatamente, que a navegação seja fácil, intuitiva e bem sinalizada, indicando onde o usuário se encontra no site, observa Vannucchi (2003). Se a primeira página não for atrativa ou de fácil acesso o usuário pode desistir antes de completar o processo.

 

Vários artistas têm desenvolvido projetos na Web com a utilização direta de imagens que refletem a ação do homem em espaços físicos distantes. O artista ultrapassa as barreiras de espaço e tempo, mas sem a intervenção do usuário uma obra permanece uma potencialidade não perceptível, consideram Donati e Prado (2003). A obra não é mais fruto da autoridade do artista, mas acontece à medida que o diálogo se estabelece em tempo real, entre espectador e criador, por meio da apropriação que o artista faz da tecnologia, propondo novas estéticas.

 

Todas as formas e manifestações artísticas convivem hoje no espaço virtual, desde as pinturas, esculturas, desenhos, poesias e outras manifestações artísticas. É um espaço onde se pesquisa, se visita, se discute sobre o assunto, se vende e compra e onde se exibe, servindo, inclusive, como matéria para a criação e forma de linguagem. É um espaço móvel, fluido, que permite a interação e mesmo participação do processo criativo, quando o indivíduo deixa de ser contemplativo para ser parte integrante da manifestação de arte.

 

A arte neste século é socializada através da Internet. Por meio desta é possível visitar museus, galerias de arte e exposições, montar uma galeria pessoal para exibir trabalhos, colecionar imagens de obras de arte e acessar imagens que até então eram exclusivas de poucos. É um espaço mais democrático.

 

O objetivo da arte sempre foi o de provocar emoções, prazer, indiferença ou repulsa, expressar opiniões, visões sobre mundos e universos. Brecht dizia que a arte deve causar um estranhamento. A arte no espaço virtual mantém sua capacidade de mexer com nossos sentidos, seja no encantamento, magia ou questionamento de valores. A arte modifica, acrescenta ou retira. É resultado de expressões únicas, mesmo em criações coletivas, do universo dos artistas. Esse espaço virtual não invalida o objeto de arte em si, apenas convive como forma de acesso a esse tipo de informação.


 

3. Poesia visual

 

Entre as possibilidades de acesso à arte destaca-se a poesia. Este tipo de gênero literário está disponível na rede de variadas formas: um texto, um texto e figuras e um texto com imagens cinéticas, com possibilidades de navegação dentro do texto ou da figura poética.

 

Para Miranda (2005) a poesia visual é conceituada como:

 

[...]uma tentativa de romper com a ditadura da forma discursiva do poema, de vencer o domínio da gramática ou mesmo de superar a construção prosística na poesia. Faz sentido quando se pretende explicar o fenômeno das vanguardas, mas não é o suficiente para entender a questão da forma como preocupação fundante de toda e qualquer poesia, desde suas origens.

 

 Ou

“[...] produto literário que se utiliza de recursos (tipo)gráficos e/ou puramente visuais, de tendência caligramática, ideogramática, geométrica ou abstrata, cujo centramento gráfico-visual não exclui outras possibilidades literárias (verbais, sonoras etc.). (Sá & CIRNE 1978, p.49)

 

 Sobre o assunto existe, paralelamente, o conceito de poesia virtual:  

 

A poesia virtual é possível em razão das características próprias da computação: 1) Pode produzir os signos tridimensionais no espaço virtual e 2) Pode programar suas configurações comportamentais. Necessitando-se de um desenho em três dimensões consegue-se fazer o que, normalmente, se faz com um objeto real, quando se deseja conhecê-lo: manipulando-o em todas as direções e em todos os pontos de vista possíveis. A isto se chama "realidade (virtual)" pois o "objeto virtual", semelhante ao "objeto real", responderá sempre da mesma forma porque contém em si mesmo toda a informação necessária sobre si mesmo. No entanto, não é um "objeto real", mas um conjunto de dados inscritos em uma memória eletrônica a qual se pode aplicar a "física", real ou imaginada, que se desejar. (PADIN, 2005)

 

E, ressaltando o aspecto hipertextual  o autor acrescenta:

 

É digna de atenção a forma em que varia o conceito de leitura do texto lingüístico. Em nossa cultura a leitura se realiza na direção da esquerda para a direita, passo a passo, analiticamente. Nestes poemas virtuais, a sintaxe linear é substituída por uma sintaxe não somente visual como, também, hipertextual, sendo que cada secção se organiza no âmbito de uma seqüência de significados diferentes uns dos outros.

 

Percebe-se que os poetas têm usado a Internet para expressar a sua arte, usando textos, textos e figuras e textos ou figuras com possibilidades de navegação. A natureza hipertextual da rede permite, de uma maneira privilegiada, o uso de vários recursos para a transmissão do conteúdo de um poema e a interação com os apreciadores dessa forma de arte.  

 

 

4. Metodologia

 

Num primeiro momento foi procurado definir o conceito de poesia visual, verificando a polissemia do termo e, portanto os vários entendimentos da questão e experimentações possíveis dentro do contexto virtual

 

Pretende-se, em primeiro lugar identificar os sites de poesia visual brasileiros que se modelam de acordo com o conceito de poesia visual de Sá & Cirne, 1978.

 [...] produto literário que se utiliza de recursos (tipo) gráficos e/ou puramente visuais, de tendência caligramática, ideogramática, geométrica ou abstrata, cujo centramento gráfico-visual não exclui outras possibilidades literárias (verbais, sonoras etc.) (Sá & CIRNE, 1978, p.49).

Em seguida, pretende-se observar os sites de acordo com os critérios definidos por Miranda & Simeão (2004, p.13) em relação ao modelo de comunicação extensiva: 

 

  • ·                                Interatividade - possibilidade de diálogo entre o usuário e o sistema, interação com o sistema ou entre emissores ou receptores através do sistema;
  • ·                                Hipertextualidade – possibilidade de interconexão de conteúdos múltiplos;
  • ·                                Hipermidiação – combinação da informação em suas diversas dimensões. Possibilidade de texto, imagem cinética e áudio numa lógica não linear. 

4.1 Pré- teste 

 

Foram selecionados dois exemplos de poesia visual para verificar se a estrutura e variáveis do formulário de observação forneceriam respostas adequadas para a identificação de transmissão da informação ou fonte de informação poética e interação com o internauta.

No primeiro exemplo retirado de um conjunto de poesias visuais de vários poetas brasileiros em site na Web (ver abaixo), verifica-se que por meio de recursos visuais e possibilidades literárias é passada a idéia de afeto. Há uma emissão de uma mensagem. No entanto, a imagem não apresenta as características de interatividade ou interconexão (possibilidade do internauta interagir com o poema, por exemplo, por meio de links que o remeteria a uma música, outro poema, etc.)

 

 

 

Fig 1 Beijo-poema - Campos(1979)

 

No segundo exemplo, o poema “carambola” extraído do site: http://geocities.yahoo.com.br/eeale/ ( acesso em dezembro 2005) verifica-se a possibilidade de mudar as cores e movimentar figuras com o uso do mouse. Foram  observados a interconexão e hipermediação ( texto e som ) e a possibilidade de diálogo com o sistema (Chat). As características gráficas ou visuais de Sá & Cirne (1978) também estão presentes.

 



 

Fig 2 Poema virtual/visual “carambola”

 

5. Conclusão e discussão

Verificou-se que a poesia visual, como preferem alguns, pode ter não as características da comunicação extensiva[4] (interatividade, hipertextualidade e hipermidiação), porém a poesia virtual/visual apresenta mais algumas características que as tornam mais próximas dos conceitos da comunicação extensiva.

 

Essa pesquisa deverá aprofundar os conceitos clássicos de poesia visual, ampliando o conceito de poesia visual com o advento da Internet. Pretende também verificar as possibilidades do conceito de poesia virtual mediante estudo de campo, observando a combinação de texto, imagem e som, numa leitura não textual de forma interativa e com possibilidades de hipertextualidade e hipermidiação.

 

6. Referências:

 

Bardonnèche, Dominique. Espécies de espaços. A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. Diana Domingues organizadora. – São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1997.

 

BUSCHINGER, Philippe. Poesia concreta nos países de Língua Alemã — Elementos de uma Definição.  <www.secrel.com.br/jpoesia/har11.html >

 

CAMPOS, L. A.  Beijo- poema. Disponível em: < www.imediata.com/BVP/ Lygia_de Azeredo_Campos/index.html. Acesso dez 2005

 

Costa, Rogério. Do tecnocosmos à tecno-arte. IN: Domingues, D. (org) A arte no século XXI: a humanização das tecnologias.  São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1997.

 

Domingues, Diana. Introdução à humanização das tecnologias pela arte. A arte no século XXI: a humanização das tecnologias.  São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1997.

 

Donati, Luísa Paraguai; Prado, Gilberto. Utilizações artísticas de imagens em direto na World Wide Web. Disponível em:< http://wawrwt.iar.unicamp.br/textos/texto23.htm.> Acesso: 15/06/2003.

 

Fraga, Tânia. Simulações estereoscópicas interativas. IN: IN: Domingues, D. (org) A arte no século XXI: a humanização das tecnologias.  São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1997.

 

Miranda, a.  Poesia visual brasileira na Internet: uma pesquisa em andamento Disponível em: < http://www.antoniomiranda.com.br > Acesso novembro 2005

 

Miranda, A. ; Simeão, E. Transferência da informação e transferência de tecnologia no modelo de comunicação extensiva: a Babel.com. Informacion Cultura y Sociedad, v.6, n.1, junho 2006.

 

Mitchel, W.J.T. Nature and Convention: Gombrich´s Illusions. Iconology, Image, Text, Ideology.Chicago, University of Chicago Press, 1986.

 

Lima, Diana. Acervos artísticos e informação: Modelo estrutural para pesquisas em artes plásticas. In: Interdiscursos da Ciência da Informação: Arte, Museu e Imagem. Brasília: IBICT/DEP/DDI, p. 17-40, 2000.

 

Oliveira, Ana Cláudia Mei Alves. Arte e tecnologia, uma nova relação. IN: Domingues, D. (org) A arte no século XXI: a humanização das tecnologias.  São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1997.

 

Padin, Clemente. Interação e poesia virtual. Disponível em:  <www.palavreiros.org/criticaliterariainteracaoepoesiavirtual.html  > Acesso: novembro 2005

 

Prado, Gilberto. Experimentações artísticas em redes telemáticas e Web.

 http://wawrwt.iar.unicamp.br/textos/texto14.htm. 15/06/2003.

 

, Álvaro de,  CIRNE, Moacy. Do modernismo ao poema/ processo e ao poema experimental: teoria e prática. Revista de Cultura Vozes, Petrópolis, - v.72, n.1, jan. fev 1978, p.49. Disponível em < http://www.artewebbrasil.com.br/marcelo/poesia_visual.htm> Acesso : novembro 2005

Schemberg, Mário. Pensando a arte. São Paulo: Nova Stella, 1988.

Vannucchi, Hélia. Twarting web users´ expectations.

 http://wawrwt.iar.unicamp.br/textos/texto25.htm. 15/06/2003.

 

Venturelli, Suzete. Pesquisa em Arte e Tecnologia da imagem: Construção e Animação de Imagens Bi e Tridimensionais. ViS. Revista do Mestrado em Artes e Tecnologia da Universidade de Brasília. Brasília, v. 1, n.1, p. 18-22, 1999.

 

 


 

Anexo 1  Formulário de Observação

 

Site de

CRITÈRIOS

Descrição

Recursos Tipográficos

 

Recursos Puramente Visuais

 

Caligramática

 

Idiomática

 

Geométrica

 

Abstrata

 

Centramento Gráfico Visual

 

Possibilidade Literárias Verbais

 

Possibilidades Literárias Sonoras

 

Interatividade  -  diálogo ente o usuário e o sistema/ interação com o sistema  ou entre emissores ou receptores;

 

 

 

Hipertextualidade – interconexão de conteúdos múltiplos;

 

Hipermidiação – combinação da informação em suas diversas dimensões. Texto, imagem e áudio numa lógica não linear.

 

 

 



[1] Doutor  em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, pesquisador bolsista do CNpq.

[2] Orientador, professor titular do Departamento de Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

[3] Doutora em Ciência das Informação pela Universidade de Brasília.

[4] Processo horizontal de conexões, baseado principalmente nas interações entre indivíduos, instituições e conteúdos numa perspectiva multidimensional e efêmera (SIMEÃO & MIRANDA, 2003)

 


 

 

 
 
 
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