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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O pesquisador Benedito Medeiro em visita a um dos pontos de inclusão digital
do Programa GESAC

 

INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL:

Análise da apropriação dos usuários do Programa GESAC

    •  

        • Benedito Medeiros Neto
        • Consultor para Inclusão Digital
        • Ministério das Comunicações/ Secretaria de Telecomunicações
        • Antonio Miranda
        • Professor Doutor
        • Universidade de Brasília/ Departamento de Ciência da Informação
        • Diretor da Biblioteca Nacional de Brasília

     

    Objetivos

    Descrever a apropriação do uso das tecnologias e do acesso á informação na Internet de uma amostra de usuários das comunidades escolares e excluídas, atendidas pelos pontos de inclusão digital públicos, Telecentros e Laboratórios de Informática dos Pontos GESAC em todo território nacional.  

    O Programa GESAC, conveniados e parceiros nos níveis dos Governos Federias e Municipais promoveram a Inclusão Digital nos usuários de instituições públicas de ensino, instituições públicas de saúde, unidades do serviço público localizadas em áreas remotas, de fronteira ou de interesse estratégico e outras instituições públicas. 

     

    Metodologias 

    O estudo investigou os sujeitos supostamente alfabetizados, ou melhor, usuários de um ponto de inclusão nas 5 (cinco) regiões geográficas. Foi selecionada uma amostra da população de alunos e usuários que passaram por um processo de alfabetização digital dos 3570 pontos de inclusão digital do GESAC, sendo 2.500 laboratórios de informática em escolas públicas estaduais e municipais, 670 Telecentros comunitários, pontos instalados em instituições da Sociedade Civil, e 400 Unidades Militares com computadores conectados à Internet. O questionário foi especificamente elaborado para esta pesquisa e desenvolvido com a participação de convidados das Instituições Responsáveis (parceiros), de Universidades, auto-administrado online, coletando observações tanto quantitativas quanto qualitativas sobre o acesso, uso, conhecimento e domínio das TICs. Utilizou-se o software estatístico R versão 2.7.0 para Mac (Apple)

     

    Resultados 

    Quanto ao uso da tecnologia, 18,4% sabem e aplicam no dia a dia o Linux, 78,6% a Internet, 62,4% o Windows e Word. Observa-se que, enquanto a Internet é uma ferramenta amplamente utilizada, independente da faixa etária e escolaridade, o Linux é uma tecnologia pouco inclusiva, praticamente independente da faixa etária e escolaridade, atingindo 30% de aplicação entre 25 e 59 anos e cerca de 30% entre aqueles com nível superior.  

    Tabela 6: Percentual e total de indivíduos maiores de 10 anos segundo domínio de conhecimento do Linux, Windows, Word ou Internet, por escolaridade.

    Escolaridade

    Habilidade no uso de

    Total

    Linux2

    Windows2

    Word2

    Internet2

    No

    %

    Fundamental incompleto

    17,8

    48,6

    51,9

    60,3

    3030

    100,0

    Fundamental completo

    24,3

    53,0

    52,2

    62,4

    423

    100,0

    Médio incompleto

    23,9

    57,9

    59,1

    64,2

    2359

    100,0

    Médio completo

    30,2

    62,3

    62,3

    66,9

    1009

    100,0

    Superior incompleto

    35,0

    51,5

    51,0

    57,3

    569

    100,0

    Superior completo

    34,6

    55,9

    56,5

    58,6

    1093

    100,0

    Total

    24,6

    54,2

    55,7

    61,8

    8483

    100,0

     

    Quanto ao acesso à informação, verificou-se que 60% dos participantes fazem uso de mensageiros, 55,6% visitam sites de relacionamento, 47.2% jogam na internet e 44,7% usam correio eletrônico. Identificou-se acesso à informação com menor valor para: pesquisa de emprego (20%), consulta a portais de governo (22%) e operações bancárias (9%). O jogo na internet e visita a sites de relacionamento se concentram nas faixas etárias mais jovens e o uso de correio eletrônico nas mais elevadas.  

    Tabela 10: Percentual e total de indivíduos maiores de 10 anos segundo interesse em localizar Informação na Internet quando pesquisa vaga de emprego, consulta a portais de governo, realização de operações bancárias e trabalhos escolares, por escolaridade.

    Escolaridade

    Acesso á Informação

                            Total

           Pesquiso

           vaga de

           emprego

    Consulto

    portais do Governo

     Localizo

    endereço  ou telefone  

     Na Internet p/ Trabalhos

     escolares

        No

                 %

    Fundamental incompleto

    7,9

    7,5

    20,5

    58,9

    3030

    100,0

    Fundamental completo

    15,4

    12,5

    5,0

    62,6

    423

    100,0

    Médio incompleto

    18,3

    11,1

    22,9

    67,6

    2359

    100,0

    Médio completo

    37,7

    33,6

    16,3

    56,5

    1009

    100,0

    Superior incompleto

    40,2

    48,9

    12,3

    82,6

    569

    100,0

    Superior completo

    32,9

    66,1

    23,0

    73,6

    1093

    100,0

    Total

    20,1

    22,2

    24,0

    64,7

    8483

    100,0

     

     Discussão e Conclusão

    • Necessita-se de melhores esclarecimentos e uma revisão na prática da utilização de tecnologia de software livre;
    • Os indicadores de uso da tecnologia, quando observamos em uma ferramenta isolada, são mais elevados, à medida que cresce o nível de escolaridade. Esta apropriação deve-se às capacitações dos agentes de inclusão, ao esforço próprio e a maturidade e conhecimento acumulado.
    • Internet, quando apropriado pelas comunidades, favorece o acesso à informação e permite a construção de redes sociais do cidadão;
    • As ações de inclusão digital em tela são motivadores e têm poder de promover a alfabetização digital dos excluídos, mas não está ocorrendo a contento, no entanto, encorajam o processo de letramento informacional.  

    Não basta ao Governo formular políticas públicas para os propósitos da inclusão digital. Além de garantir a infra-estrutura e os recursos digitais, requer um projeto sólido de avaliação e acompanhamento de longo prazo, visando aprofundar o conhecimento dos processos de inclusão digital em populações com forte componente de exclusão social.

     

    Referências

    AUN, Marta Pinheiro (Org.); MOURA, Maria Aparecida; SILVA, Helena Pereira; JAMBEIRO, Othon. Observatório da Inclusão Digital: descrição e avaliação dos indicadores adotados nos programas governamentais de infoinclusão. Belo Horizonte: Orion,  2007

    BARZILAI-NAHON, Karine. Gaps and Bits: Conceptualizing measurements for digital divides. The Information Society, v. 22, n. 5, p. 269-278, 2006.

    ______. Ministério das Comunicações. Portaria nº 483, de 12 de agosto de 2008. aprova a Norma Geral do Programa GESAC. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 de ago. 2008a. Disponível em: < http://www.idbrasil.gov.br/ >

    MENDONÇA, Ana Valéria M. Informação e Comunicação para Inclusão Digital: análise do Programa GESAC - Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão. Brasília, DF: Editora do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da UnB, 2008.

    SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo. Inclusão Digital e Competência Informacional: Proposta de Abordagem Metodológica para estudos de usuários da Informação Digital. VIII [s.n.], CINFORM. 2008.

     

    Página publicada em janeiro de 2011


 

 

 
 
 
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