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A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E A um relacionamento necessário
Por Antonio Miranda
Texto originalmente publicado em: AQUINO, Mirian de Albuquerque. O Campo da Ciência da Informação: gênese, conexões e especificidade. João Pessoa: Editora Universitária/ UFPB, 2002 p. 9-24.
“ Sem a livre concorrência de pensamento não pode haver desenvolvimento científico (...) E sem a liberdade de pensamento não pode existir uma livre concorrência de pensamentos científicos”. Karl Popper
Introdução
A Ciência da Informação – aventuramos afirmar – tem origem no fenômeno da “explosão da informação” (ligado ao renascimento científico depois da 2ª Guerra Mundial) e no esforço subseqüente de “controle bibliográfico” e de tratamento da documentação implícita no processo. Teria surgido, conseqüentemente, de uma praxis específica no âmbito da indústria da informação na tentativa de organizar a literatura científica e técnica através de serviços e produtos para as comunidades especializadas, tarefa que migrara das bibliotecas tradicionais para os novos sistemas informacionais, com o concurso de profissionais de diferentes áreas do conhecimento.
De fato, especialistas oriundos da Química, da Física, da Matemática, da Biologia e, em escala menor, também das Ciências Sociais e das Humanidades, tiveram a opção profissional de dedicar-se integralmente às informações sobre suas áreas de origem, em atividades tais como: elaboração de revistas de sumários (curent contents), de resumos (abstracts),
indexação e análises de literatura para serviços que iam dos novos sistemas de disseminação seletiva da informação às igualmente novas fontes bibliográficas. Além, vale a pena mencionar, das tarefas de revisão e síntese de literatura do tipo annual reviews e advances in, relacionados com as velhas e as novas disciplinas científicas.(*1)
O surgimento da Ciência da Informação estaria – segundo esta visão - relacionado com a atividade subseqüente ao controle da produção científica e à regularidade do fenômeno relativo à sua dispersão e uso, obsolescência, epidemiologia de sua propagação e outros aspectos detectados no processo de manipulação e análise da literatura. A bibliometria foi vista como uma nova ciência ou método de interpretação estatística da referida fenomenologia, com a derivação conseqüente de leis e padrões.
Segundo Wersig e Neveling (1975), o problema da nova ciência estaria na definição de “informação” que, conforme as origens profissionais dos especialistas, teria sentidos e conotações próprias e diferenciadas. Simplesmente, se não estamos em capacidade de definir a priori o que entendemos por informação, então, a ciência que trata do fenômeno levar-nos-ia a interpretações e orientações contraditórias e até conflitantes. A maioria dos autores que vêm tentando definir a Ciência da Informação desenvolve o mesmo raciocínio, exigindo um consenso em torno da definição prévia de informação como condição para definir a nova disciplina científica. Para o senso comum, o argumento parece ter lógica mas, na prática, não é bem assim. A rigor, a Ciência da Informação – a julgar por sua origem pragmática – tem menos a ver com informação e mais com documentação, como pretendemos justificar no presente texto.
Para Le Coadic (1994, p. 7), “a informação é um conhecimento inscrito (gravado) sob forma escrita (impressa), oral ou audiovisual (...)” como a sugerir que os documentos inscrevem informações mas eles são, ao mesmo tempo, objetos autônomos. O conteúdo informacional dos documentos seria objeto de análise de cada ciência a ele relacionada, mas – queremos afirmar e defender aqui - o documento em si, enquanto registro, requer abordagens próprias das novas ciências popperianas (do Mundo 3 de Karl Popper), dentre elas a Ciência da Informação, como veremos mais adiante.
Quem detectou essa natureza independente da Ciência da Informação, sob a denominação de Informatika, foram os precursores russos Mikhailov, Chernyi e Gilyarevskyi (1975, traduzido ao português em 1980). Ao estudar “a estrutura e as principais propriedades da informação científica” eles apontaram prioritariamente para a “inseparabilidade da informação científica de seu suporte físico”(o grifo é nosso), reconhecendo em seguida que essa propriedade é comum a todo tipo de informação.
O Mundo 3 de Karl Popper
A Teoria do Conhecimento Objetivo de Karl Popper já é muito difundida no meio acadêmico e, por conseguinte, vamos apenas resumir os seus postulados. Segundo o filósofo e metodólogo, o Mundo 1 é constituído pelos conhecimentos relacionados ao mundo físico – a geologia, a biologia, etc. (“o mundo dos estados materiais”) – enquanto que o Mundo 2 compreende os conhecimentos relativos ao mundo metafísico ou dos estados mentais e da subjetividade – a psicologia, entre outras ciências. Ou seja, os Mundos 1 e 2 problematizam os fenômenos físicos e metafísicos ou, numa versão mais popular, o visível e o mental. O Mundo 3 – ou o mundo do conhecimento objetivo – é “o mundo dos inteligíveis ou das idéias no sentido objetivo” (Popper, 1975, p. 152) e tem a ver com o conhecimento registrado, com as suas teorias, proposições e demais entidades lingüísticas que entram na codificação e registro do conhecimento. Numa entrevista, o próprio Popper esclarece:
E arremata: “Este conhecimento está armazenado nas nossas bibliotecas e não nas nossas cabeças” (opus cit. P. 68). No sentido restrito, Popper queria referir-se a toda a intelequia que participa do registro dos conhecimentos sobre os mundos 1 e 2 em seu processo de objetivação, isto é, de transposição. Conhecimento objetivo, em tal acepção, seria o processo de produção do documento científico segundo os seus códigos e metodologias de investigação e exposição sistemática, mas sempre no sentido de produzir registros para o uso da comunidade científica, com elementos constitutivos que permitam sua decodificação e transformação crítica e permanente pelos pares. Em verdade, o Mundo 3 ( ou “terceiro mundo”) é o responsável pela intelegibilidade dos 3 mundos e, por extensão, de toda atividade científica. Suas teses afirmam que
Em outras palavras, a objetivação do conhecimento transforma-o em objeto observável, em fenômeno independente. A literatura científica – e, por extensão, todo e qualquer registro (*2) – se “coisifica” e se converte em matéria prima de ciência que, como a Ciência da Informação, pretendem entender sua natureza, comportamento, regularidades, possibilidades e as leis que fundamentam sua existência e desenvolvimento.
O conhecimento objetivo, assim concebido, seria uma “coisificação” ou a autonomia da informação de seu criador. Uma vez produzido, o texto é público, sujeito a críticas, apropriações, reformulações até mesmo pelo seu criador. De fato, bibliotecários sempre cosificaram seus acervos, criando medidas e parâmetros relativos às suas propriedades físicas que permitem a sua seleção, aquisição, tratamento técnico, armazenamento, uso, sua propagação por diferentes tipos de mídia etc. Informação no sentido tangível, mensurável, deteriorável física e intrinsicamente, com volume, peso, preço e outras propriedades administráveis.
Embora Popper esteja referindo-se às teorias e outras propriedades que entram na formulação e registro dos conhecimentos científicos em geral – mais preocupado com a sua formulação -, ele também nos fala do processo em que o conhecimento avança por “conjecturas e refutações”, isto é, por registro e crítica objetiva que dá origem a novos registros, numa cadeia produtiva infinita.
Pode-se até mesmo fazer outras derivações de sua teoria como, por exemplo, que Popper estava empenhado em garantir o avanço da ciência pela sua faculdade de exposição à crítica e reconstrução, mas que, certamente, também estaria alertando para a necessidade de que tais registros sucessivos tivessem formatos adequados e processos de difusão igualmente legitimadores. Ou seja, que a atividade científica é complexa e requer seus rituais legimitadores – próprios da academia – mas também os processos de difusão e reciclagem permanentes que garantem sua renovação constante. Para os cientistas da informação, fica claro que os documentos têm formatos e especificidades próprias às suas funções e usos – uma coisa é uma dissertação de mestrado, outra coisa é o artigo científico, ou um livro; que existem níveis de compreensão, de produção, de acessibilidade, etc. no âmbito dos sistemas de informação criados em torno da documentação científica ou não.
Seria possível afirmar que forma e conteúdo seriam interdependentes. Melhorar a forma de produção do conhecimento também implica na melhoria no processo de seu registro e difusão, como partes de um mesmo sistema produtivo. Enquanto os Mundos 1 e 2 requerem especialistas para coletar dados, produzir informações e gerar conhecimentos específicos no âmbito das diversas ciências, sejam elas “duras” ou não, podemos inferir que, isomorficamente, o mundo 3 requer especialistas de todo tipo para seu equacionamento em termos teóricos e práticos. É o universo da metaciência, mas também das profissões que lidam com os métodos e técnicas de produção, armazenamento e uso – e todo o ciclo da comunicação científica – das informações e conhecimentos produzidos pela atividade investigativa. Uma dessas novas atividades profissionais é própria da Ciência da Informação que, segundo Le Coadic:
Em verdade, mesmo reconhecendo que o ponto de partida de Popper seja restrito ao documento de natureza científica – como já assinalamos -, houve uma apropriação do conceito para englobar todos os tipos de registros e formato. Como arrolaram Mostafa e Pacheco:
Racionalismo X Empirismo
Uma outra questão que os cientistas da informação levantam em relação à sua ciência – e que a Teoria do Conhecimento de Popper poderia ajudar a resolver – é a sua origem na atividade prática, requerendo ainda um arcabouço teórico que lhe dê sustentação.“Esta nova ciência não dirige sua pesquisa preliminarmente para um desvendamento do mundo, mas se constrói por abordagens estratégicas voltadas para a solução ou trato de problemas” (PINHEIRO e LOUREIRO, 1995, p. 44). Os autores supra-citados valem-se da visão de Wersig, para quem,
O mesmo pode ser dito de toda e qualquer ciência no âmbito “pós-moderno” ou da interdisciplinaridade que rege a prática investigativa. Seria um falso dilema contrapor a experiência à teoria, não ensina Popper. Na prática, a atividade busca sempre o questionamento de algo já conhecido e, dialeticamente, vale-se de empirismo e racionalismo indistintamente. Na prática, esse racionalismo – na acepção popperiana do conhecimento objetivo – requer mais do que síntese, requer algo essencialmente novo (ver Popper, O racionalismo crítico na política, p. 29), uma idéia nova que, a posteriori, também voltará a ser refutada. Seria uma forma modificada de empirismo, a la Kant (Crítica da Razão Pura), como diria o próprio Popper.
A ingenuidade dos empiristas pretende reduzir tudo a “modelos” explicativos quando, na verdade, são os fatos observados pelos empiristas que permitem a formulação e o aperfeiçoamento dos modelos. Enquanto os racionalistas pretenderam “construir as teorias explicativas das ciências sem recorrer à experiência, portanto, à luz da razão” (POPPER, opus cit. P. 38), o empirismo ensina que “só à luz da experiência podemos decidir sobre a verdade e falsidade de uma teoria científica” (POPPER, ibidem, p. 38). E continua:
Mas não é possível trabalhar apenas com a experiência. Por exemplo, como observou Kant, quando queremos afirmar que o mundo que nos circunda é infinito, a situação extrapola os limites da experiência possível. Popper percebeu que, se apelarmos para a demonstração disso com argumentos análogos, podemos provar exatamente o contrário (Popper, op. cit, p. 40), embora seja razoável argüir que o pensamento evolui enquanto que o modelo o representa é “evoluído” (idealismo absoluto). Se o princípio da identidade absoluta de Hegel, para quem o racional é igual ao real, ou seja, idealismo e realismo são dialeticamente correspondentes, perguntamos nós o que fazer com os sistemas de representação do real produzidos pela inteligência artificial (como muitos dos sistemas especialistas ou os de simulação que inventgamos hoje em dia). Seriam igualmente reais? Reais na concepção cartesiana do “penso, logo existo” transfigurado em “se representa, é real”.
Tudo indica que é o jogo dialético entre racionalismo e empirismo que parece fazer avançar a base do conhecimento científico. A simples experiência acumulada do empirismo orientado pela problematização permanente e conseqüente, assim como a pretensa racionalização e teorização das hipóteses que originaram da/orientam a pesquisa, de forma isolada, não garantem a renovação constante. O mesmo Popper expressa a angústia dessa impossibilidade, interpretando Descartes, segundo o qual, o espírito humano deveria tentar tudo para alcançar algo – e completamos: ainda que provisório e impreterivelmente condenado à crítica e à refutação (para usar uma palavra do jargão popperiano).
O problema estaria em que o empirismo – que os cientistas da informação olham com suspeição – encontra-se historicamente limitado pela extensão das teorias e pelo avanço dos instrumentos de aferição em que se hasteia, enquanto que o metafísico (mais do que o dialético) pretende especular além dessas fronteiras tangíveis. Talvez por isso a nova ciência – por antítese e síntese dessas contradições – busque novas formulações e instrumentos virtualizados para garantir simulações experimentais (um oxímoro, por que
não?) mais confiáveis. O virtual” aqui corre por conta de programas e sistemas (inteligência artificial) que criam uma dimensão de “experiência” que tão “física” quanto “racional” pela natureza de sua virtualidade.
O progresso da ciência repousa justamente neste esforço dialético “racionalista x empirista” ou, mais adequadamente, da (nova??!!) relação “racionalista + empirista” (em que a relação contrária também ocorre) que não neutralize ou anule suas contradições já que a ciência pós-moderna depende destas para evoluir. Sobre o risco da conformidade ou aceitação passiva das contradições, Popper nos ensina:
Não haveria nenhum problema em que a Ciência da Informação se fundamente no empirismo porquanto dele é capaz de extrair as teorias que necessita para explicar, ainda que tentativamente, os fenômenos de sua competência. Parafraseando os dialéticos, em primeiro lugar estão as formulações e conjecturas que compreenderiam um espírito dogmático (essencial para a sustentabilidade das asserções), evoluindo para uma abordagem cética para, finalmente, culminar no espírito científico, através do método crítico, que exige sempre a refutação, a experimentação, a busca de síntese.
Comentários finais e conclusões
Ainda que seja possível traçar suas origens em manifestações literárias e teóricas mais antigas, parece haver consenso entre os autores quanto ao surgimento da Ciência da Informação, como atividade disciplinar e profissional, em conseqüência do boom científico posterior à Segunda Guerra Mundial (SARACEVIC, 1999) e intimamente ligada à indústria da informação derivada do controle bibliográfico e dos serviços informacionais montados para atender à pesquisa e desenvolvimento (P&D). Ou seja, como resultante de uma necessidade social, num contexto social específico: “Addressing the problem of information explosion, information science found a niche within the broader context in the evolution of the information society” (SARACEVIC, 1999, p. 1053).
As definições que aparecem na literatura epistemológica da área são mais de natureza consuetudinária do que puramente teórica. Ou seja, estão mais relacionadas ao estágio de desenvolvimento da atividade – e, conseqüentemente de suas teorias e métodos – do que de uma especulação meramente teoricista. Nas palavras de Poper, estamos diante de uma teorização empírica, resultante de um processo de problematização crítica da atividade profissional. De fato, as “leis” que animaram a Ciência da Informação em seu estágio embrionário foram formuladas a partir de observações empíricas, logo agrupadas sob a denominação mais genérica de Bibliometria. Problemas como “satisfação de usuários”, “produtividade científica”, “obsoletismo”, “epidemiologia da informação” estão nesta categoria embora, nos últimos tempos, num esforço interdisciplinar, estejamos buscando métodos qualiquantitativos para problemas de informação mais abrangentes e menos estruturais. A definição de Ciência da Informação a seguir é do tipo consuetudinário:
A Autora tanto é afirmativa em sua definição do que é quanto inclui o que “não é”, no seu entendimento, a Ciência da Informação. A atividade vai impor outras definições, no futuro, consentâneas com os avanços teóricos e técnicos pertinentes. A definição proposta por Saracevic está na mesma perspectiva, com a diferença de que “mapeia” as atividades e suas interrelações com as novas tecnologias:
Na acepção popperiana proposta na presente análise, a Ciência da Informação é uma área de pesquisa típica do Mundo 3, ou seja, de metaciência como atividade que estuda o fenômeno dos registros de conhecimentos e trabalha pelo aperfeiçoamento das formas de produção, armazenamento e uso (ou seja, de todo o ciclo informacional) do conhecimento registrado. Tarefa que divide com outras disciplinas – incluindo a Filosofia da Ciência, a Lingüística, Teoria do Conhecimento, etc . mas vem definindo sua área específica de atuação de forma objetiva e constante.
Também seria possível afirmar – ainda que sujeito a discussões e aprofundamentos futuros — que a Ciência da Informação tem duas vertentes derivadas do Conhecimento Objetivo na acepção popperiana: a de ser uma atividade teórica e também uma atividade prática, interligadas indissociavelmente. Na acepção prática, de atividade profissional, a Ciência da Informação privilegia o registro do conhecimento conforme os métodos e técnicas ao seu alcance, ou seja, fenomenaliza e problematiza a informação sobre a informação e desta atividade prática (empírica) extrai teorias e conceitos que darão base teórica ao avanço da disciplina nos níveis de pesquisa. Tais teorias funcionam como “asserções sobre as propriedades estruturais ou relacionais do mundo” (Popper, 1994, p. 17), numa relação simbiótica entre praxis e teoria.
As considerações de Nanci Elizabeth Oddone dão o escopo do que pretendemos estudar na presente mesa redonda, ou seja, “Informação, documento, conhecimento: fundamentos do campo disciplina”:
Ou seja, no âmbito do que Popper convencionou chamar de conhecimento objetivo.
Notas
(*1) No Brasil, o surgimento do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação – IBBD, em 1954, seguiu a mesma tendência e, de imediato, vierm as nossas bibliografias especializadas e os cursos de Documentação Científica para profissionais de diversas áreas do conhecimento, iniciativas que ajudaram a constituir uma experiência nacional com a Ciência da Informação que surgia e se consolidava no Novo e no Velho Mundo, processo que merece um estudo mais aprofundado. (*2) Nos últimos tempos, os cientistas da informação não apenas centram seu interesse nos problemas da documentação científica, mas também em documentos de qualquer origem, não apenas relacionados com a comunidade científica e instituições acadêmicas e científicas como também com toda e qualquer fonte produtora de registros de conhecimentos, científicos ou não, questão que vem preocupando os especialistas. Não apenas estuda, por exemplo - como era de praxe-, colégios invisíveis de grupos de cientistas como também o processo de difusão do conhecimento em comunidades carentes, em grupos de risco, em todo e qualquer processo de comunicação e a legitimação de tais estudos no âmbito da Ciência da Informação não se dá mais pelo foco na produção científica que lhe deu origem, mas na metodologia científica que lhe da sustentabilidade. (*3) Acrescentamos “ao homem e à mulher” como se exige, agora, para ser politicamente correto.
Referências Bibliográficas
1. LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1996. 122 p. 2. MIKHAILOV, A .I.; CHERNYI, A .I.; GILJAREVSKYI, R. S. “Estrutura e principais propriedades da informação científica (a propósito do escopo da informática)”. In: CIÊNCIA da Informação ou Informática?, org. e trad. de Hagar Espanha Gomes. Rio de Janeiro: Calunga, 1980. P. 71-89. 3. ODDONE, Nanci Elizabeth. Atividade editorial & Ciência da Informação; convergência epistemológica. Dissertação (mestrado em ciência da informação e documentação) Departamento de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, 226 p. Brasília,1998. 4. PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro; LOUREIRO, José Mauro Matheus. Traçados e limites da ciência da informação. Ciência da Informação, v. 24, n. 1, p. 42-53, jan./abril 1995. 5. POPPER, Karl Raymond. Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1975. 394 p. (Espírito de Nosso Tempo. V. 13) 6. POPPER, Karl Raymond. O racionalismo crítico na política. 2ª ed. Brasília: Editora da Universidade Brasília, 1994. 74 p. 7. SARACEVIC, Tefko. Interdisciplinary nature of information science. Ciência da Informação, v. 24, n. 1, p. 36-41, jan./abril 1995. 8. WERSIG, G.; NEVELING, U. The phenomena of interest to information science.Information scientist, n. 9, p. 127-140, 1975.
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