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                   https://www.iatehotel.com.br/post/conheca-os-pontos-turisticos-mais-visitados-no-centro-de-florianopolis 
                   
                    
                  FLORIANÓPOLIS  
                  [  26.07.1993 ] 
                    
                  A  Ilha de Santa Catarina também continua linda, mais linda que nunca! 
                    O aterro deu lugar a jardins bonitos, com palmeiras e outras árvores  ornamentais. E o velho Mercado Público, transformado sem cooperativa de  artesanato, foi cercado de “calçadões” e praças com quiosques, onde expande-se  um comércio de bugigangas para os turistas e os ilhéus. 
                    A figueira centenária continua de pé, para admiração e paixão da cidadania e  dos visitantes.  
                    Hospedei-me no Hotel Frajal, quatro estrelas bem urbano, com o meu amigo  Galbinski, o arquiteto. Fomos dar uma consultoria grátis para a UFSC, que  pretende reformar e ampliar a sua Biblioteca Central. Ele impôs uma exigência  pelo favor: que nos oferecessem um almoço com os célebres camarões da ilha... 
                    Apesar do inverno oficial, o clima estava luminoso e tépido, apenas com um ar  fresco 
                    Comemos em um restaurante rústico, com as amigas bibliotecárias. Siris de  entrada, camarões ao alho e óleo, e à milanesa. Eu aventurei-me em uma enchova  ao molho de camarão, deliciosa. 
                    E até sobrou tempo para um breve passeio de carro pela Lagoa da Joaquina e à  praia dê Jurerê, para ver a paisagem. 
                    Construções novas por toda parte. 
                    Dizem que Canasvieiras e Praia dos Ingleses são territórios argentinos na  temporada de veraneio e a língua oficial é sempre o espanhol. A beleza do  lugar, a segurança da ilha e o câmbio favorável têm sido as causas de tantos  turistas, muitos deles já proprietários de casas, apartamentos, assim também de  lojas, restaurantes e hotéis, como recomenda a política de boa vizinhança do  Mercosul.  
                    Florianópolis guarda pouco daquela cidade provinciana e colonial que eu conheci  na década de 60. A Ponte Hercílio Luz era o único cartão postal e as praias  atlânticas eram de acesso difícil. Os costumes açorianos ainda predominam. 
                    Santa Catarina que era o “Nordeste do Sul”, industrializou-se, tornou-se mais  cosmopolita, perder um tanto do complexo de inferioridade que os “barrigas  verdes” tinham diante de seus vizinhos gaúchos. 
                
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