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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://tumaskota.com/

 

RODOLFO QUINTERO NOGUERA

 

Rodolfo Quintero-Noguera    Nace en Mérida, Venezuela. Poeta y ensayista. Egresó como Abogado de la Escuela de Derecho de la Universidad de Los Andes. Realizó estudios extramuros de Letras y Filosofía.

 

 

TEXTOS EM ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

FESTIVAL MUNDIAL DE POESÍA VENEZUELA 2004.  Caracas, Venezuela: Monte Ávila Editores Latinoamericana C, A.,  2005.   435 p.   15 x 23 cm. Patrocinado por Ministerio de la Cultura, Presidencia del CONAC, D.G.S. de Literatura.         ISBN  780-03-1211-1   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

E L L A

 

Canonicemos a las putas, vírgenes perpetuas,
mártires provisórias llenas de gracias,
manantiales de generosidad
JAIME SABINES      
       

      

 

Ella tiene
un aire
de candidez
que absorbe
las maldades
ajenas

Ella
la única
que conoce
los ocultos
—y nada refinados—
gustos de los hombres

Ella tiene
la sana costumbre
de prestarse
a los placeres
del cuerpo
(mal llamados carnales)

Ella
la única puta
fiel
a sua oficio
milenário

Ella me mira
casi con orgullo
(escupiendome
todo su drama)
Como justificando
su pasión desmedida

Ella
la que me inició
en el amable
gusto
del amor

 

 

 

        
S E Ñ O R A

Con boca roja
y grandes mamas flojas
la desilusión
SILVIO RODRÍGUEZ

 

 

Señora

 

Asediado
por la vanidad
del tiempo
su cuerpo
advierte
la destrucción

Fuegos iniciales
consumieron
primaveras
de imposible
retorno

Apenas
su mirada
nublada
esboza
un tiempo
por el aciago
silencio
de un sexo
vejado
por el Sol.

 

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

 

E L L A

 

Canonizemos as putas, virgens perpétuas,
mártires provisórias cheias de graça,
mananciais de generosidade.
JAIME SABINES



Ela tem
um ar
de candidez
que absorve
as maldades
alheias.

Ela
a única
que conhece
os ocultos
—e nada refinados—
gostos dos homens

Ela tem
o costume sano
de prestar-se
aos prazeres
(mal chamados carnais)

Ela
a única puta
fiel
ao seu ofício
milenar

Ela me olha
quase com orgulho
(cuspindo-me
todo o seu drama)
Como que justificando
sua paixão desmedida

Ela
a que me iniciou
no amável
gosto
do amor

 

 

 

        S E N H O R

Com boca rubra
e grandes mamas moles
la desilusión
SILVIO RODRÍGUEZ

 

 

 

Senhora

Assediado
pela vaidade
do tempo

        seu corpo
adverte
a destruição

Fogos iniciais
consumiram
primaveras
de impossível
regresso

Apenas
seu olhar
nublado
esboça
um tempo
de mares plenos

E não
nunca, não
serei preso
pelo aziago
silêncio
de um sexo
vexado
pelo Sol

 

AMANECIERON DE BALA – Panorama actual de la joven poesía venezolana. ANTOLOGIA.  Caracas: El perro y la rana , 2007.  306 p. ISBN: 978-980-396-832-8
Exemplar biblioteca de Antonio Miranda

 

Fe de errata

Confieso
— no miento —

De veras
te hamé

Así con “h”
porque fue
un error


El amor a veces

El amor a veces
como una ausencia
un silencio
un devenir
sin mañana

Como esta casa
oculta
en la memoria

Como un cielo
incauto

Como un pez
espada

Como un abismo
insospechado
en la palabra

Como una escena
repetida
de la lluvia

      Como la mirada
de Alberti
perdida en el mar

Como la punibilidad
del abandono

Como el rigor
de la derrota

Como esta pena
que pago al contado
y pronto

Como una metáfora
cariada

Como una lágrima
un olvido
un adiós

Como un puñal incluso
el amor a veces.


Insoslayable y tenaz

Sé que Bogotá
me cobijará
una noche
en las faldas
de una puta
insoslayable y tenaz

A contraluz
la ciudad
multiplicará
su rostro
en paredes y calles
colmadas de pretextos

La escena
se sucederá invicta
en la memoria
de un tren
que surca
la madrugada

Sé que Bogotá
no curará
estas heridas
que prefieren
un corazón
de hojalata.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Fé de errata

Confesso
— não minto —

De veras
te hamei


Assim com “h”
porque foi
um erro


O amor às vezes

O amor às vezes
como una ausência
um silêncio
um converter-se
sem amanhã

Como esta casa
oculta
na memória

Como um céu
incauto

Como um peixe
espada

Como um abismo
insuspeitado
na palavra

Como uma cena
repetida
da chuva

Como a mirada
de Alberti
perdida no mar

Como a punível
do abandono

Como o rigor
da derrota

Como esta pena
que pago à vista
e pronto

Como uma metáfora
cariada

Como uma lágrima
um esquecimento
um adeus

Como um punhal incluído
o amor às vezes.


Inevitável e teimosa

Sei que Bogotá
me abrigará
uma noite
nas saias
de uma puta
inevitável e teimosa

Na retro-iluminação
a cidade
multiplicará
seu rosto
em paredes e ruas
cheias de pretextos

A cena
sucederá invicta
na memória
de um trem
que sulca
a madrugada

Sei que Bogotá
não curará
estas feridas
que preferem
um coração
de estanho.

 

 

*
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Página publicada em agosto de 2024


 

 

 

 

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