MARLON ZAMBRANO
TEXTOS EN ESPAÑOL / TEXTOS EM PORTUGUÊS
INFINITUS
Y cuando en mi silencio,
en mi falta absoluta
en mi ausencia
aun así
no me extrañes
seremos por siempre
bellos,
infinitamente bellos.
Como la belleza canónica
del cero.
DESHORAS
que no se culpe a la hora
De como poco a poco
Han ido cayendo los minutos
Esta guerra contra el tiempo
No fija treguas
Ni guarda estorbos
Teman, sin embargo
El horror encarnado
En cada segundo sanguinario
Esta en revuelta Cronos
Todo acaba y aquí yacen
Un hombre y su reloj de arena
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TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
INFINITUS
E quando em meu silêncio,
em minha falta absoluta,
em minha ausência
ainda assim
não sinta minha falta
seremos para sempre
belos,
infinitamente belos.
Com a beleza canônica
do zero
DESHORAS
Que não se culpe a hora
por estar pouco a pouco
caindo os minutos
Esta guerra contra o tempo
Não estabelece tréguas
Nem guarda estorvos
Devem temer, no entanto
O horror encarnado
Em cada segundo sanguinário.
Está em revolta Cronos
Tudo acaba e aqui jazem
Um homem e seu relógio de areia
Página publicada em abril de 2011
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