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EVER DELGADO

EVER DELGADO
(Mérida, Estado Mérida, 1974 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL      /     TEXTOS EM PORTUGUÊS


AMANECIERON DE BALA

 

Extraído de
AMANECIERON DE BALA
Panorama actual de la joven poesía venezolana. Antología
Compiladores: Dannybal Reyes, Ricardo Zerpa Salazar, Yanuva León.
Caracas: Fundación Editorial El Perro y la Rana, 2007.
ISBN  978 9803 968328

Imaginaria

 

         a Yeisly: por la observación

De vez en cuando

la geometría de su cuerpo

me acompaña,

a veces la toco

y ella me abriga

 

Nos hacemos cómplices
como tierra y viento

nos arrasamos

 

Un día le obsequié una flor

y me acompañó por siempre

 

Su mudez

no me afecta

ni me brilla

 

Nos hemos tomado de la mano

para compartir los mismos sueños

y recorrer la misma noche,

nos hacemos noche,

cómplices y cuerpo

 

Posiblemente

hasta la soledad

me olvida

 

Pero siempre al despertar

la misma almohada

me acompaña.


 

Desde un rincón

 

Desde un rincón,
 incluso de mí,

desde el café observo;

tras el cristal, cientos o miles

de cuerpos se chocan, se topan.

Cientos o miles de rostros

se miran, se olvidan.

Cientos o miles de sombras

se filtran, se funden.

Cientos o miles de palabras

en un bululú incomprensible,

se pierden.

Y en unos segundos,

nuestros verbos

se sumarán a ello.

 

                   Hagamos algo.

 

=============================================================================

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

Imaginaria

 

         a Yeisly: pela observação

De vez em quando
a geometria de seu corpo
me acompanha
às vezes eu a toco
e ela me abriga

Tornamo-nos cúmplices
como terra e vento
nos arrasamos

Um dia a presenteei com uma flor
e me acompanhou para sempre

Sua mudez
não me afeta
nem me ilumina

Vamos de mãos dadas
para compartilhar os mesmos sonhos
e percorrer a mesma morte,
viramos a noite,
cúmplices e corpo

Possivelmente
até a solidão
me esquece

Mas sempre ao despertar
a mesma almofada
me acompanha.


De um canto

De um canto,
inclusive de mim,
desde o café observo
detrás da vidraça, centenas ou milhares
de corpos se chocam, se topam.
Centenas ou milhares  de rostos
se olham, se esquecem.
Centenas ou milhares de sombras
se filtram, se fundem.
Centenas ou milhares de palavras
em um blá-blá-blá incompreensível,
se perdem.
E em poucos segundos,
nossos verbos
vão juntar-se a isto.

                   Façamos alguma coisa.

 

 

Página publicada em julho de 2009

 


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