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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

RAFAEL FRAGUEIRO

(1864-1914)

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

Extraído de: 

 

ANTOLOGÍA DE LA POESIA HISPANOAMERICANA. URUGUAY. Madrid: /Compilada por/ Gines Alabreda; Francisco Garfias.  Biblioteca Nueva, 1968.  499 p. 16,5 x 24,5 cm.  Capa dura.  Ex. bibl. Antonio Miranda.

 

ULTIMA HORA

 

Sobre el mármol funerario
que mis huesos cubrirá,
no pido inscripción ni flores...,
¡una lágrima no más!

 

Pero esa lágrima sola
que a mi alma bastará,
la han de verter tus pupilas
¡si acaso saben llorar!

 

 

 

MEDIA NOCHE

 

¡ Media noche, mi bien! Esta es la hora
en que las brujas salen de sus cuevas,
y celebran maléficos conjuros
en las oscuras selvas...

 

¡Media noche, mi bien! Esta es la hora
en que los muertos sus sepulcros dejan,
y silenciosos vagan por el mundo
envueltos en jirones de la niebla...

 

Yo no sé si tú crees, amada mía,
en aquellas tristísimas consejas...
yo nunca había creído, pero ahora...
¡ creo, creo de veras!

 

¿Tú te ríes? ¡Te ríes cuando sabes
que hay en mi corazón profunda huesa!
¡Te ríes porque ignoras
que yo siento que el muerto sale de ella!

 

¿No te pasa lo mismo?... ¿Tú no sientes
que de tu corazón bajo la piedra
brota la sombra del amor antiguo
en los harapos de tu vida envuelta?

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução de Antonio Miranda

 

        ÚLTIMA HORA

        Sobre o mármore funerário
que meus ossos vão cobrir,
não peço inscrição nem flores...
uma lágrima, nada mais!

         Mas essa lágrima apenas
que à minh´alma bastará,
tuas pupilas há de verte
se opor acaso souberem chorar!

 

 

         MEIA NOITE

        Meia noite, meu bem! Esta é a hora
em que as bruxas saem de suas covas
e celebram maléficos esconjuros
nas escuras selvas...

         Meia noite, meu bem! Esta é a hora
em que os mortos deixam seus sepulcros,
e silenciosos vagam pelo mundo
envolto com debruns da neve...

         Eu não se se tu crês, amada minha,
naquelas tristíssimas fábulas...
eu nunca havia acreditado, mas agora...
acredito, acredito de verdade!

         Te ris? Ris quando sabes
que há em meu coração profunda cova!
Te ris porque ignoras
que eu sinto que o morto sai dela!

         Não te ocorre o mesmo?... Tu não sentes
que de teu coração debaixo da pedra
brota a sombra do amor antigo
nos farrapos de tua misturado?

 

Página publicada em março de 2019

 

 

 


 

 

 
 
 
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