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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto y biografia: http://www.semanariocentro.com.uy/

 

 

 

ENRIQUE BACCI

 

 

 

Enrique Bacci nació en Paso de los Toros en el año 1960, vivía desde hace muchisimos años en Atlantida sin olvidar sus origen pasotorense y de donde se inspiró para escribir varias obras, con un afecto muy especial por el ferrocarril.  Por intermedio de Integrarte publicó algunas de sus obras entre ellas:  "Midland" 2002, "Temprana Bocanda" 2004,  “Valdirio, maquinista” 2006, este último  tras recopilar una serie de textos “de un ferroviario sin pretensiones literarias” que consiguió en un baúl de su familia.

Su obra se ha publicado en revistas de crítica literaria de México y en la reciente antología País Imaginario, escrituras y transtextos selección de poetas latinoamericanos hecha por Maurizio Medo, (Ecuador, octubre 2011). El sello editorial Fuga, de Chile publicaó  su trabajo aguas de Te Aroha.
Falecido em data desconhecida.

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

 

PAÍS IMAGINÁRIO. ESCRITURAS Y TRANSTEXTOS – POESIA EN AMÉRICA LATINA 1960-1979.  Selección y notas: Mario Arteca, Benito del Pliego, Maurizio Medo. Edición Maurizio Medo.  Madrid: Bolombolo, 2014.  631 p. (Colección Once)   ISBN 978-84-1614902-5  Inclui apenas dois poetas brasileiros: Virna Teixeira e Delmo Montenegro.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

[Se você ainda não leu a primeira parte deste Editorial — Editorial n.  47:

 

PAÍS IMAGINÁRIO – POESIA DA AMERICA LATINA 1960-1979 – (I)  UMA VISÃO E DEMONSTRAÇÃO DOS RUMOS DE NOSSA POESIA, aqui está o link:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/editorial/pais_imaginario_I.html

 

 

 

 

UN VIEJO AUTO JAPONÉS DEJA ATRÁS TE AROHA,
EL AROMA FUERTE DE LOS SILOS
y el ordeñe parece recibirnos.   También queda bajo el puente
[el agua
del Waihou (river le dicen a esto, en mis pagos apenas si un
[arroyito).
También fue mi sobrino a desasnarme en estos días.  El auto
[coloca a

         la espalda la montaña           y Facundo a Foot Sativa, 8 foot
[sativa!

en la noche la cruz del sur no se ha movido, tampoco las
tres Marias.
Un irlandés ya kiwi es leído, bonochón. Recita al viejo James
cuando
gritaba word                                 sin gengibre el otro
sin bandera
me susurraba world
¿qué digo si no entiendo estos rojizos gringos?  gaélicos?
[¿irlangleses?

 

 

 

 

NO VEO ORO EN LAS MARAES, SÍ MADERA, HUESO
y piedra.
No veo ohaaki en el saludo (instrucciones de despedida)
Una piedra que brilla más que otra es una piedra que se perde
de brillar menos que otra. Alguien que se va en lo que se dice
tiene mucho de pregunta; el tiempo, aqui ¿será que explica sus
meandros de adelante para atrás? ¿tiene el sitio estar? ¿o acaso
la palabra ohaaki es un concepto ajeno? ¿sin idas ni venida?

Pisando en tierra,   Karangahake es uma cariada zona cruzada
por las aguas del Waitabeta,  ¿o era el Ohinemuri?  Sólo el oro
es lo que pude entender en estas tierras, del inglês.  Oro  gold
de las aguas primero,  de las minas después.  Yo me pregunto
¿es que estos ignorantes no valoran el valor?    ¿no está claro
que um minué no es la Waiata? 
Ahh, menos mal que la Corona
tiene en claro qué está bien,            y qué es sitio aconsejable
de imperiar.
(ka Waiata es uma canción sin afiladores, sin tímbrico sonido o
notación) pero estábamos em Karangahake!

El viejo James habla de otras aguas, “acariciado por los céfiros
más suaves y querelando...”


 

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

 

UM VELHO CARRO JAPONÊS DEIXA ATRÁS “TE AROHA”,
O AROMA FORTE DOS SILOS

e a ordenha parece reciber-nos.   Também fica debaixo  da ponte     
[a água
[a água
do Waihou (river chamam isso, nos pagos apenas se um
[arroiozinho).
Também foi meu sobrinho a regressar-me nesses dias.  O carro
[coloca à

         espalda a montanha           e Facundo a Foot Sativa, 8 foot
[sativa!

na noite a cruz do sul não se moveu, tampouco as
três Marias.
Um irlandês já kiwi é lído, cara legal. Recita o velho James
quando
gritava word                                 sem gengibre o outro
sem bandeira
me sussurrava world
que digo se não entendo estes rubros gringos?  gaélicos?
[¿irlanglêses?

 

 

 

 

NÃO VEJO OURO NAS MARAES, MAS MADEIRA, OSSO
e pedra.
Não vejo o ohaki na saudação (instruções de despedida)
Uma pedra que brilha mais do que outra é uma pedra que se perde
por brilhar mais que outra. Alguém que se vai no que se disse
tem muito de pergunta; o tempo aqui, será que explica seus
meandros de adiante para trás? tem o lugar?  ou acaso
a palavra ohaaki é um conceito alheio? Sem idas nem vinda?

Pisando na terra.  Karangahake é uma cariada zona cruzada
pelas águas do Waitawbeta, ou seria o Ohinemuri? apenas o ouro
é o que pode entender nestas terras, do inglês. Ouro gold
das águas primeiro, das minas depois. Eu me pergunto
é que estes ignorantes não valoram o valor?   não está claro
que minuê não é a Waiata?
Ahh, melhor que a Corona
tem claro que está bem,    e que não é lugar aconselhável
de reinar.
(a Waiata é uma canção sem afiladores, sem tímbrico som ou
notação) mas estávamos em Karangahake!

        O velho James falou de outras águas, “acariciando pelos zéfiros
mais suaves e processando...”

 

 

 

 

Página publicada em julho de 2020

       

 

 

 

 

 

 

 


                                                        

 

 

 
 
 
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