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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ADELMO BOTTO APARICIO

 

 

 

Se desconocen las fechas de muerte y de nacimiento de este autor, y se carecen de notas bibliográficas que permitan inferir el estatus de derecho de autor de sus obras.” Informação que aparece no blogue AUTORES UY  - La base de datos de autores de Uruguay” : https://autores.uy/autor/3469

 

 

“Através de algumas pesquisas, encontrei um tal Pablo Stéfano Adelmo Botto Aparicio, nascido no Uruguai em 1924, mas que imigrou para o Brasil mais tarde, em 1954. Por este motivo, caso as buscas se refiram mesmo ao poeta, ele tenha se naturalizado brasileiro.” 

 

Esta informação é parte da dissertação intitulada “O Cavaleiro biografado e outros ecos” sobre a vida do comunista Luis Carlos Prestes, por Nicola Gonzaga defendida na Universidade de Santa Catarina, em Florianópolis, Brasil, em 2016. Estudo sobre a época em que Jorge Amado vive em Buenos Aires e Montevideu e escreve sua obra “O Cavaleiro da Esperança” sobre Luiz Carlos Prestes. E inclui três poemas de Pablo Stéfano Adelmo Aparicio, em espanhol, escritos em homenagem ao nosso Prestes. O autor, vivendo no Brasil, teria se naturalizado brasileiro.

 

 

 

            TEXTOS EN ESPAÑOL  -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

         LA MUERTE

        

         La muerte abriga en mi pecho

         una simiente de cáscara sombría y frágil

         amorosa la cuida

         tierna la acaricia con su aliento frío

         que emblanquece por dentro mis sienes

         y exalta la fiebre que arde en mis manos.

 

         Apago porque ya no creo

         las luces ingenuas que en mí crecen

         su brotar de hierbas sorprendido se marchita y muere

         desparramando sus semillas incompletas

         mientras me muerdo los puños llenos de amarga tierra.

 

         Fantasma persistente

         que me vuelvo para acometerte

         para cerrar tus ojos de oscura llama

         yo puedo ser terrible como tú.

 

         Muere.

         Relámpago en el aire

         te parto el corazón

         no te doblas mas sueltas tu sangre.

 

         Ay qué sangre es ésta

         que me baña la cara,

         que me arde en los ojos,

         que me corre por el cuerpo,

         pegándose en las manos;

         qué sangre es ésta

         de sabor conocido

         jugo de árbol solo,

         sal de mar lejano

         hiel de alma triste;

         qué sangre es ésta

         que quema en las entrañas

         y aflora las sienes.

 

         Por qué me siguen tus ojos

         y me acompanha tu sombra

         por qué pisas el suelo emponzonãdo que yo

         que me consuelas si soy yo quien te hiere.

        

         Quién, quién me há hecho esta herida

         por qué, por qué no quiero reconocer mi sangre.

 

 

 

         CANTO DE LA MADRE

 

         Ay niño mío

         de qué misteriosas honduras

         vienen tus manos pequeñas

         a rodear mi corazón

         a segar el musgo creciente de la pena

         a hacerme amar esta cuna viviente que te aguarda.

 

         Ay niño mío

         qué nubes de sombra

         éstas que esconden el ávido brillar de tus ojos

         las que encierran tu boca caliente

         y la separan de mis pechos maduros

         qué nubes son éstas que busco arrancarme

         y en mi carne se arraigan.

 

         Ay niño mío

         que te busco en los labios con prisa de mi amante

         en el profundo cristal de su frente

         en sus brazos que como un mar me envuelven

         y en sus muslos ágiles y audaces

         como te siento volcarte de sus palabras y sus ojos

         y subir en mi sangre como un tierno aliento

         que me ahoga de dulzura.

 

         Ay niño mio

         que lavaré con lágrimas

         y te vestiré con risas

         aprenderé un canto tierno para tus oídos

         y al sol y a las plantas te llevaré

         parfa alegrarlos conmigo.

 

         Ay hijo mío

         toma mi sangre y mi aire

         acúnate en mis manos para que no duelan

         anda por el ancho mundo sobre mi corazón

         para que no sienta su peso.

 

         Ay niño mío

         de qué misteriosas Honduras

         vienen tus manos pequenas

         a rodear mi corazón.

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

         A MORTE

        

         A morte abriga em meu peito

         uma semente com casca sombria e frágil

         amorosa cuida

         tenra a acaricia com seu hálito frio

         que embranquece por dentro minhas têmporas

         e exalta a febre que arde em minhas mãos.

 

         Desfaleço porque já não creio

         as luzes ingênuas que em mim crescem

         seu brotar de ervas surpreendido murcha e morre

         derramando suas sementes incompletas

         enquanto me mordo os pulsos plenos de amarga terra.

        

         Fantasma persistente

         em que me transformo para transformar-te

         para fechar teus olhos de escura chama

         eu posso ser terrível como tu.

 

         Morre.

         Relâmpago no ar

         parto teu coração

         não te moves mas liberas teu sangue.

        

         Ai que sangue é este

         que molha o meu rosto,

         que arde nos olhos,

         que circula pelo corpo,

         grudando nas mãos;

         que sangue sé este

         de sabor conhecido

         suco de árvore sozinha,

         sal de mar distante

         fel de alma triste;

         que sangue é este

         que queima nas entranhas

         e aflora as têmporas.

 

         Por que teus olhos me seguem

         e me acompanha tua sombra

         por que pisas o solo envenenado

         que me consolas se sou eu quem te fere.

        

         Quem, quem me provocou esta ferida

         por que, por que não quero reconhecer meu sangue?

 

 

 

 

         CANTO DE MÃE

 

         Ai filho meu

         de que misteriosas profundidades

         vêm tuas manos pequenas

         a rondar meu coração

         a ceifar o musgo crescente da pena

         a fazer-me amar este berço vivente que te aguarda.

 

         Ai filho meu

         que nuvens de sombra

         estas que escondem o ávido brilhar de teus olhos

         que fecham tua boca quente

         e a separam de meus seios maduros

         que nuvens são estas que busco arrancar-me

         y em minha carne penetram?

 

         Ai filho meu

         que te busco nos lábios com a pressa de minha amante

         no profundo cristal de seu rosto

         em seus braços que como um mar me envolvem

         e em suas coxas ágeis e audazes

         como te sinto dobrar de suas palavras e seus olhos

         e subir em meu sangue como suave hálito

         que me afoga de doçura.

 

         Ai filho meu

         que molharei com lágrimas

         e te vestirei com risos

         aprenderei um canto suave para tus ouvidos

         e ao sol e às plantas te levarei

         para alegrá-los comigo.

 

         Ai filho meu

         toma meu sangue e meu ar

         aninha-te em minhas mãos para que não doam

         anda pelo amplo mundo sobre o meu coração

         para não sentires seu peso.

 

         Ai filho meu

         de que misteriosas profundidades

         vêm tuas mãos pequenas

         a rondar meu coração.

 

 

 

Página publicada em maio de 2019

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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