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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOÃO FERREIRA

(Jan Muá)

 

Nasceu em Portugal. Vive em Brasília desde 8 de janeiro de 1968.  Tem dupla nacionalidade brasileira e portuguesa.

Possui graduação em Curso de licenciatura em Filosofia - Pontifício Ateneu Antonianum (1952) e doutorado em Curso de Doutorado em Filosofia - Pontifício Ateneu Antonianum , Roma, Itália(1953). Foi Redator do Ministério da Educação e Cultura .Trabalhou durante 28 anos no Departamento de Teoria Literária e Literaturas da Universidade de Brasília como Professor Titular.Atualmente é horista do Instituto de Ensino Superior do Centro Oeste. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Outras Literaturas Vernáculas.

Informações coletadas do Lattes em 03/07/2020

 

 

O RESGATE DA PALAVRA: I Antologia do Sindicato dos Escritores do DF.  Brasilia:     Thesaurus,  2009. 156 p.
ISBN 978-85-7062847-3   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

      

 

Um flash para uma deusa

 

       Há deusas que ajoelham ao ar livre
E ficam lindamente concentradas
De olhos fechados e de rosto voltado para o céu

Há deusas que mostram toda a frontalidade
Na beleza de seus cabelos louros compridos
Lhes emoldurando as costas

Há deusas sumariamente catecúmenas inocentes
Vestindo curta blusa branca de malha
Sem esconder a escultura da dionisíaca barriguinha

Há deusas que mandam o cinegrafista fotografá-las
De túnica branca levemente arrepanhada na frente
Enfunada em decorativo voleio de lençol
No posterior descida das coxas até à dobra do joelho

Há deusas que nos dão o flash de uma beleza
em quadro de vida
Num tapete natural de areia da praia
Em imagem que alegra os olhos de todos os poetas.



Jogo do prazer

Da alegria
E do movimento daquele dia
Sobraram sombras
Cores e formas
Silenciosas
Paradas
Como objetos do parque
Que as crianças animam quando brincam

Na busca de nossos olhos
O sol as ilumina e identifica
Mas falta-lhes a outra alma
A alma que lhes dávamos
Quando éramos a vida deles
No aliciante jogo do prazer
Que ensaiávamos.



A tua voz de amor

 

       Nítido
O som de tua voz irrompe no silêncio
Carregando teu rosto e teu sorriso
Em leque de aberta alegria

Todo o ar se abre de passagem
Para que chegues até mim
Transparente
Como a aurora que atravessa a fímbria da noite
A brisa te instala nos corredores do espaço
Para que atinjas o íntimo das coisas
Que esperam ansiosas
Tua insubstituível presença de amor.

 

 

 

Página publicada em julho de 2020

 

 


 

 

 
 
 
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