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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

ISABEL WOLMAR

 

 

Maria Isabel Marques Silva (Lisboa, 21 de março de 1933 — 21 de julho de 2019), conhecida por Isabel Wolmar, foi artista portuguesa, mais conhecida do grande público por ter trabalhado para a rádio e para o audiovisual nas décadas de '50, '60 e '70. Depois de uma grande carreira na rádio, entra para a RTP em 1961 como locutora, locutora de continuidade e apresentadora de televisão. Em 1962 torna-se repórter e pivot do Telejornal e mais tarde, nos anos '70 e '80 torna-se produtora. Sai da RTP em 1989 mas regressa várias vezes nos anos '90 para participar em vários programas de televisão. Foi dobradora de desenhos animados pela Novaga e em 1995 apresenta o primeiro talk-show em Portugal baseado em histórias de vida, chamado 'A Minha Vida Dava Um Filme'. Nos últimos anos de vida destacou-se na área da literatura.

 

Fragmento de biografia extraída de Wikipedia.

 

 

 

O PRISMA DE MUITAS CORES. Poesia de Amor portuguesa e brasileira.    Organização Victor Oliveira Mateus. Prefácio  Antônio Carlos Cortes.  Capa Julio Cunha.  Fafe: Amarante: Labirinto, 2010  207 p.      Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

Amor sagrado

 

Um luar tímido, pardacento
iluminava os dois corpos
deitados no areal ainda quente
de hálitos de fogo infernal.

 

A pálida mulher de cabelos de Mistério
sereia mitológica saída das ondas
acolheu em seus braços de leitosa maciez
o homem, deus mítico
corpo de marés revoltas.

 

Fulminados por um raio incandescente

seus corpos uniram-se

como almas esfomeadas

dilatando o tempo num pulsar onírico.

 

O corpo de marés revoltas
penetrou a gruta da mulher pálida
inundando-a com as suas águas primordiais.

 

Em vibrações de cristal fendido

gemidos cortaram a noite de mil olhos espantados

ao fundearem a âncora do prazer

bandos de aves marinhas soltaram voo

saudando a aurora que despontava.

 

Estrelas iam adormecendo uma a uma
num céu a gotejar manchas de anil
em gestos lentos, cansados.

Os dois corpos num só corpo
embrulharam-se em farrapos de nuvens
deram as mãos à noite moribunda
e partiram para o infinito.

 

 

 

***

 

 

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Página publicada em janeiro de 2021

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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