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Imagem: bndigital.bn.gov.br

 

GUIOMAR TORREZÃO

 

Guiomar Delfina de Noronha Torrezão, nasceu em Lisboa, em 26 de novembro de 1844, e morreu em 22 de outubro de 1898. Filha de José Joaquim de Noronha Torrezão e de Maria do Carmo Pinto de Noronha Torrezão. Ficcionista, poetisa, dramaturga e ensaísta, colaborou com a revista Ribaltas e gambiarras (1881), editada por Henrique Zeferino, onde escrevia com o pseudônimo de Delfim de Noronha, em seus dez primeiros números. A partir de então, passou a revelar sua verdadeira identidade nos artigos e cabeçalhos. Fundou e dirigiu a revista Almanach das Senhoras (1871). No Diario illustrado escrevia com o pseudônimo Gabriel Cláudio. Escreveu, No Theatro e na sala, obra prefaciada por Camillo Castelo Branco. Para teatro, ela escreveu O fraco da baronesa, comédia em 1 ato, em 1878, Dois garotos, drama em 5 atos, em 1879 e Educação moderna, em 1884. Educação moderna, comédia em 3 atos, antecedida de uma conversa preambular foi representada pela primeira vez em Lisboa, no Teatro do Ginásio, em 28 de março de 1891. São dela os romances Uma alma de mulher, 1869, Rosas pálidas, 1873, Henriqueta, 1890, entre outros. O poema “Beatriz” foi publicado no Brasil.

 

A MENSAGEIRA – Revista literária dedicada à mulher brasileira. VOLUME II.  São Paulo. SP: Imprensa Oficial do Estaddo S.A. IMESP.   Edição fac-similar.  246 p.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Beatriz

 

Visão que surges n’ estas horas mágicas

como eu te imploro a suspirar por ti!

como eu te vejo esvoaçar no espaço…

como aos teus olhos meu olhar prendi!

 

Ai! se lograsse de minh’ alma as trevas

nos raios teus illuminar, estrella!…

Passae, ó nuvens que toldaes o astro,

deixae-me, nuvens, adoral-a e vel-a!

 

Oh! Quem poderá esta existência dar-lhe

primícias pobres de opulento amor,

e no meu extasis estreital-a ao peito,

trocando em jubilo esta immensa dor!

 

Ao longe, embora, tu sorris altiva!…

E eu vivo e fico a suspirar em vão!

Estrella esplende no teu céo sereno,

Mas dá-me um raio d’esse teu clarão!

 

 

Em: A Mensageira, ano 2, n.25, fev.1899

 

Página publicada em julho de 2019


 

 

 
 
 
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