CLÁUDIO LIMA
Cláudio Lima é pseudónimo de Manuel da Silva Alves, natural de Calvelo, Ponte de Lima, onde nasceu a 6 de abril de 1943. Estudou nos Seminários Franciscanos, onde obteve o curso de Filosofia. Em 1967 foi mobilizado como alferes miliciano para a guerra do Ultramar (Norte de Angola) onde se manteve até 1969. Serviu a Caixa Geral de Depósitos em Portugal e no Brasil, da qual se encontra aposentado. Casado, dois filhos, radicado em Braga.
Iniciou-se muito jovem nas lides da escrita, colaborando em revistas escolares e suplementos juvenis, entre eles o do Diário de Lisboa, que acolheu as primícias de muitos escritores então revelados. Tem significativa e variada colaboração dispersa por jornais e revistas de Portugal, Angola, Brasil e Galiza, nas modalidades de poesia, conto, crónica, crítica literária e social, ensaio, diarística, etc.
Está representado em mais de trinta obras coletivas.
Tem merecido da crítica especializada referências muito positivas, como o Prémio Nacional de Poesia "Fernão de Magalhães Gonçalves" 2008, entre outros. 0Foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural pelo Município de Ponte de Lima.
É Sócio da APE - Associação Portuguesa de Escritores.
O PRISMA DE MUITAS CORES. Poesia de Amor portuguesa e brasileira. Organização Victor Oliveira Mateus. Prefácio Antônio Carlos Cortes. Capa Julio Cunha. Fafe: Amarante: Labirinto, 2010 207 p. Ex. bibl. Antonio Miranda
entro
por ti adentro
como um barco
circum-navego
a ilha redonda
do teu corpo
à sombra cúmplice da noite
uma a uma
provo as delícias
do teu sabor
gota a gota
o sumo da tua fonte
me inebria
e regresso à solidão
com um mel a escorrer dos lábios
e um pássaro a cantar no coração
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Página publicada em janeiro de 2021
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