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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

ANTÓNIO DE SOUSA

 

António de Sousa (Porto, 1898 — Oeiras, 1981) foi um poeta português.

Publicou inicialmente os seus livros com o pseudónimo Antonio de Portucale e fez várias traduções.

Licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra, foi autor de obras poéticas de diferentes estilos, incluindo letras de fados de Coimbra.

António de Sousa dirigiu várias publicações como Audácia (1917, Gaia, como Antonio de Portucale), Boletim da Associação Cristã da Mocidade (1927, Lisboa), Gazeta de Filosofia (1943, Lisboa) e Luz (1967, Paião, Boletim paroquial da Freguesia de Paião).1 Colaborou ainda com títulos como Ícaro, Byzancio, Vértice, Tríptico,Presença, Portucale, O Diabo, Revista de Portugal e a revista Altura.

António de Sousa viveu, a partir da década de 50, na sua casa de Algés, na Rua Luís de Camões, 91-A. Profundamente abalado pela morte de sua mulher, Alice Toufreloz Brito de Sousa, deixou de frequentar os cafés de Lisboa e retirou-se para uma vida ascética, tendo como únicas companhias os livros, uma velha gata preta e como única visita a neta, Maria João.

 

 

CANÇÃO PERDIDA

 

Segredo do Mundo,

sentido da Vida,

és, no mar profundo,

a onda perdida...

 

.. .A onda perdida,

a onda mais alta,

a hora esquecida,

a estrela que falta...

 

.. .A estrela, que falta

num céu cheio delas,

um sonho que exalta

as almas mais belas!

 

Sentido do Mundo,

segredo da Vida,

és, no mar profundo,

a onda perdida!

 

          De Caminhos”

 

 

EXPLICAÇÃO

 

Não quero ser rei nem santo!

Quisera não saber tanto

do meu final desencanto

ainda a meio do caminho.

 

Quisera dar-me o destino

de ser sábio e pequenino

com o pairar do menino

e a voz certa do profeta...

 

Quisera ser um e todos

por ter e dar vida a rodos,

mas chegar, limpo de Iodos,

à Jerusalém divina,

 

Por isso bato a moeda

que tem um anjo na queda

e o cisne branco de Leda

e data de mais-e-menos...

 

Por isso choro e sorrio

no jeito com que desvio

as fundas águas do rio

que já vem de Adão e Eva...

 

... Mas o rio... Onde me leva?

 

                    De “Ilha deserta”

 

 

Página publicada em agosto de 2015.


 

 

 
 
 
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