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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARÍA JULIANA VILLAFAÑE

Nació en Santurce, Puerto Rico, en 1948. Es licenciada en Mercadeo, con estudios postgraduados en la Escuela de Leyes. Poeta, narradora y autora de música popular. Recibió en Nueva York el premio Palma “Julia de Burgos” (1994).

En 1992 comienza a trabajar en la música del Jazzista de fama internacional Jon Lucien, escribiéndole las letras de algunas de sus canciones como “Vive hoy”, canción que obtiene en Buenos Aires (Argentina) el Primer lugar en el Festival Iberoamericano de la Canción (1994), sus letras fueron incluidas en varios discos siendo el más reciente, con dos temas suyos: Man from paradise (2002). Es co-autora de canciones con compositores como Luis Ángel y Vicente Rojas. Pertenece a la Sociedad de Autores de España y al Grupo Editorial de Tele 5, que le ha publicado varios temas musicales. En 1995 el Instituto de Cultura de Puerto en Nueva York le otorga el Premio Lírica Canción Popular. Es representante de varias Instituciones culturales como AMA, Córdoba (Argentina) y de la Casa del Poeta Peruano, en Puerto Rico, Miami y Europa.

 

VILLAFAÑE, María Juliana.  Entre dimensiones.   San Juan, Puerto Rico: Isla Negra Editores,  2002.  80 p.  23x20,4 cm.  Prólogo de Francisco Matos Paoli.  Impreso na República Dominicana.

 

Fin o comienzo

 

Ese cristal
encuadrado de negro
como si vertiera luto
sigue adornando
los espacios
vacíos
de mi estancia

En él descansa
la figura de esse ser etéreo
que puebla mi existencia
ahí están los colores
que faltan
ahí está tu imagen
perdida en el comienzo
del fin

 

Latido interno

La ventana del interior se abre
me assomo y veo
lo que deseo ver
una voz se levanta y advierte
que es una insensatez
escuchar el latido interno
miro y veo la felicidade
construída en ese mundo en que a escondidas
se advierte la soledad del passado
siento el privilegio del futuro imediato
comienzo a meditar
se cierra la ventana.

Traducciones al português, por Antonio Miranda:

 

Fim ou começo

Esse cristal
emoldurado de negro
como se convertesse em luto
segue adornando
os espaços
vazios
de minha estância.

Nele descança
a figura desse ser etéreo
que povoa minha existência
aí estão as cores
que faltam
aí está tua imagem
perdida no começo
do fim.

 

Pulsar interior

A janela do interior se abre
assomo e vejo
o que desejo ver
uma voz se levante e adverte
que é uma insensatez
escutar o pulsar interno
olho e vejo a felicidade
construída nesse mundo em que às escondidas
se adverte a solidão do passado
sinto o privilégio do futuro imediato
começo a meditar
fecha-se a janela

VILLAFAÑE, María Juliana.  Volar sin alas.  Miami, Fl.: Ediciones Baquiana, 2012.  106 p.  ISBN 978-2-93664707-1 

 

JUEGO DE CUARTOS

Desde mi ventana veo la luz
todavía encendida en el outro cuarto

le imagino
sentado frente a su caja de palavras



yo
          leyendo un libro
                              somos tan iguales

mi alma ya no aferra a su amor
          se desgarra
                              por el desasosiego
de dejar ir
          a un ser que se ama

vivirá otra ilusión
                      outro amor
tendrá hijos
                      será feliz

yo
          un ser en su vida

que ve
             como los años

 

deforman su sombra.

Tradução de Antonio Miranda:

 

          JOGO DE QUARTOS

          De minha janela vejo a luz
          ainda acesa no outro quarto

          eu o imagino
          sentado diante de sua caixa de palavras


          eu
                    lendo um livro
                                   somos tão iguais

          minha alma já não se liga ao seu amor
                    se desgarra
                                       pelo desassossego
          de deixar ir
                    a um ser que se ama


          viverá outra ilusão
                              outro amor
          terá filhos
                              será feliz

eu
          um ser em sua vida
que vê
          como os anos


deformam sua sombra.

Página publicada em maio de 2014


 

 

 

 

Fim ou começo

Esse cristal
emoldurado de negro
como se vertesse o luto
segue adornando
os espaços
vazios
de minha estância

Nele descança
a figura desse ser etéreo
que povoa minha existência
aí estão as cores
que faltam
ai está tua imagem
perdida no começo
do fim

 

Pulsar interior

A janela do interior se abre
assomo e vejo
o que desejo ver
uma voz se levanta e adverte
que é uma insensatez
escutar o pulsar interior
olho e vejo a felicidade
construída nesse mundo em que às escondidas
se adverte a solidão do passado
sinto o privilégio do futuro imediato
começo a meditar
fecha-se a janela 

 

Página publicada em maio de 2014


 

 


 

 

 
 
 
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