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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

ANTONIO RAMIRO CÓRDOVA

Nasceu em Bayamón, Porto Rico (Puerto Rico) em 1941.  Poeta, dramaturgo, contista e ensaísta de temas desportivos.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

JOYA – Florilegio de escritores iberoamericanos contemporáneosCompilación de Santiago Risso.  Lima: Alejo Ediciones (de Mammalia Comunicación & Cultura), 2020. 115 p.  Col. A.M.

 

POEMA

 

He bebido del cuenco de mi mano el agua

pura bajo el alto vuelo de un ave negra.

 

He pronunciado palabras hermosísimas ante los

versos impacientes de un epitafio.

 

He cortado de un solo tajo el invisible hilo de un

amor sin súplica, ya muerto.

 

Y he metido mis versos en una jarra de cerveza

presidida por Ia ebriedad de una tarde gris de

madrigal y cántico.

 

Y he lanzado también algunos signos verdes

al viento

 

y he dado vueltas y más vueltas en la luz

y en la sombra con el ojo avizor.

 

 

NO VENCIÓ EL ZARPAZO

 

No venció el zarpazo.

No se impuso el golpe rudo del aguafiesta.

No imperó la caída del justo sobre el leño encendido.

Ninguna fiesta pudieron celebrar esos bandidos,

esos charlatanes de feria.

 

***

(...)

 

 

Tener fe                           

quizás sea

pedir una ciudad

para mirar los campanarios

y los niños

de un país imposible.

Un caballo violeta para un sueño.

Estar vivo en la cumbre.

Tener fe

quizas sea

penetrar la palabra

y escribir un poema

sobre la patria libre,

seguir la ruta del arcángel

en la puesta de sol,

doblegar a las sombras en la mañana azul.

Tener una ventana con dos alas.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

POEMA

Bebi da concha da mão a água
pura sob o alto voo de uma ave negra.

Pronunciei palavras belíssimas diante dos
versos impacientes de um epitáfio.

Cortei com um único corte  o invisível fio de um
amor sem súplica, já falecido.

E meti meus versos num copo de cerveja
presidido pela embriaguez de uma tarde cinza de
madrigal e cântico.

E lancei também alguns signos verdes
ao vento

e dei voltas e mais voltas na luz
e na sombra com o olho atento.

 

NÃO VENCEU COM PATADA

Não venceu com patada.
Não se impôs o golpe rude do estraga-festa.
Não imperou a que do justo sobre o lenho aceso.
Nenhuma festa puderam celebrar esses bandidos
este charlatões de feira.

 

***

(...)

ter fé
talvez seja
pedir uma cidade
para ver os campanários
e as crianças
de um país impossível.
Um cavalo violeta para um sonho.
Estar vivo na cimeira.
Ter fé
talvez seja
penetrar na palavra
e escrever um poema
sobre a pátria livre,
seguir a rota do arcanjo
ao pôr-do-sol,
vencer as sombras na manhã azul.
Ter uma janela com asas.

 

Página publicada em janeiro de 2014

 



 

 

 

 
 
 
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