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HILDEBRANDO PEREZ GRANDE – POESÍA DE IBEROAMERICA – PERU

Fonte: www.triplov.com

HILDEBRANDO PEREZ GRANDE

(Peru, 1941). Prêmio Casa das Américas. Poeta, ensaísta e editor. Dirige a Escola de Literatura, da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, tendo ali criado as cátedras de Literaturas Orais do Peru e Literaturas pré-Hispânicas Americanas. Também é responsável pela fundação da Oficina de Poesia desta mesma universidade. Fundou e dirige a revista de arte e cultura Martín.
Participó de la VIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, en Fortaleza, Brasil, en 2008.  Contato:
hperezgrande@yahoo.es

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS 

      De
Aguardiente, forever
Lima: Hipocampo, 2007

Medium

Arribo hoy, transfigurado, a la verdade que implacablemene
         derrumba
                   mis viejos pensamientos,
                   mis estios.
Y no sé si es una levantisca o el devenir incontenible
         del tiempo
                   de la dicha que me impulsa a decir tierra
                   mía, unidad, venceremos.
(La hoguera que ilumina este rito no es más que el temple
         y la razón
                   de aquellos que cayeron y aún permanecen en pie,
                   cantando los desígnios de la historia).
Y en un instante la palabra se desborda como un rio de luz
         y balacera.
                   He allí nuestra heredad: engendramiento o
exterminio,
                   teoría y praxis, realidad y/o deseo.

 

Mutatis mutandis

Un árbol derribado no es un árbol: es un río
que crece entre los hombres. Un río que crece
entre los hombres no es un río: es un sueño
que en los días de verano se desborda sobre tu tierra
seca. Y un sueño que en los días de verano
se desborda sobre tu tierra seca no es un sueño:
es la hoguera en la que por un tiempo
ha de temblar tu delicioso cuerpo. Pero la hoguera
en la que por un tiempo ha de temblar
tu delicioso cuerpo no es, como supones, una fuente:
es tan sólo un árbol, un río, un sueño que te dice
inútilmente que si, que es mentira, que no lo volverá a hacer.

 

CAHIER NOIR

4

El aire que respiras
Y se pierde en tu pecho
Es la herancia que compartirán
Tu prole tu mujer tu perro
Olivida los versos
                            Los libros
                            Los discos
Que atesouraste
                            Vanamente
Como el aire que ahora abandona tus pulmones
                            Tu zapato
                            Tu poema.
 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Traduções de Antonio Miranda

      De
Aguardiente, forever
Lima: Hipocampo, 2007

Medium

Aporto hoje, transfigurado, à verdade que implacavelmente
                   desmorona
                            meus velhos pensamentos,
                            meus estios.
         E não sei se é uma borrasca ou o devenir incontível
                   do tempo
                   da ventura que me leva a dizer terra
                   minha, unidade, venceremos.
         (A fogueira que ilumina este rito nada mais é que a têmpera
                   e a razão
                            daqueles que caíram e ainda permanecem de pé,
                            cantando os desígnios da história).
         E num instante a palavra se desborda como um rio de luz
                   e tiroteio.
                            Eis aqui nossa herdade: engendramento ou
         extermínio.,
                            teori ou práxis, realidade e/ou desejo.
        
        
            Mutatis mutandis

Uma árvore derrubado não é uma árvore: é um rio
         que cresce entre os homens. Um rio que cresce
         entre os homens não é um rio: é um sonho
         que nos dias de verão se desborda por tua terra
         seca. E um sonho que nos dias de verão
         se desborda por tua terra seca não é um sonho:
         é a fogueira em que por um tempo
         há de estremecer teu delicioso corpo. Mas a fogueira
         em que por um tempo há de estremecer
         teu delicioso corpo não é, como imaginas, uma fonte:
         é apenas uma árvore, um rio, um sonho que te diz
         inutilmente que sim, que é mentira, que não voltar a fazê-lo.
        

            CAHIER NOIR

4

O ar que respiras
e se perde em teu peito
É a herança que compartilharão
Tua prole tua mulher teu cão
Esquece os versos
                            Os livros
                            Os discos
Que colecionaste
                            Inutilmente
Como o ar que agora abandona teus pulmões
                            Teu sapato
                            Teu poema.


Página publicada em dezembro de 2008



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