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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


POESIA PERUANA

Coordinación: Jorge Alania  - jorgealania@terra.com.pe 

 


 


CARLOS RIBOTY

 

Homem de teatro, sua poesia discursa sobre cenários e consciências, sem economia de palavras, na pretensão de um diálogo e de uma confissão pública. Sem pudor. Sensual. Assim nos livros de onde retiramos os poemas seguintes, assim no texto dilacerante que nos brindou naquele espetáculo em tributo de Pier Paolo Pasolini, em noite incendiada de poesia e nostalgia, no Goethe Institut de Lima... Desgarrado, alucinante, lastimando-se pela morte trágica do grande cineasta.

 

Carlos vive na Itália mas sua obra é transnacional.

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

Traduções de Antonio Miranda

 

 

 

 

RIBOTY, Carlos.  Ave Jacinto Roc. Lima: 1993.  63 p.  14x20,5 cm.  Capa: pintura de Diego Pombo . 

 

 

 

EFÍMERA SUCUMBE LA MAÑANA

( y com ella el director)

 

“…tírenle piedra a Geni

ella está para sufrir

ella está para aguantar

se entrega no importa a quien

¡maldita Geni!”

                     Canción de Chico Buarque

 

Los eternos temas:

amor, moral, revolución

y hasta quizá la melancolía

como temas

me lastiman de horror

me llenan de pastillas.

Las historias más terribles, digo yo,

las han hecho siempre dos,

dos sexos que naufragan

en cuartos de hora y de pasión

(y toda pasión, como en los toros,

para necesariamente por la cogidas)

 

Y a mí me toca despedirte

con cielo gris y polvoriento.

Y a mí me toca descubrirte:

la cabeza en la tierra

las piernas en el techo

el deseo brillando

y yo

… hurgándote!

Sí, ofreciéronme un lecho sin aviso

—dudo mi consciente en el espacio eléctrico de la luz—

…efímera sucumbió la mañana

montaña de vapor…

No debí entrar en tu respiración

cogí tu mano… cogí tu cuerpo

(siento que se diluye el director).

No debí dormir el sueño del otro despedido.

homínido brutal que angustia la razón

(escucho a las chaucha bajando alborotadas a mi esfínter).

No debí prestar oídos a tu historia menor,

Temo que repetible, un tanto lamentable

(prefiero tu nariz, que truena por la obstrucción).

No debí bailar este tango en flor de puta vieja,

el espanto al lado de tus cabellos

lo grotesco y lo blanco de tu cuello

tu miedo junto a ese monstruo verdadero

que pisa a los curiosos:

fiera desdentada, ciega con cientos de ojos,

bestia de mil rostros sin cabezas…

 

Fui entonces

Testigo de un día o de dos,

Testículo en mano nos juntamos a ser lo mejor,

testamentos de coca, de óvulos y de ardor,

testimonio suicida de un actor

que renuncia a mover un dedo

al más mínimo bajón…

 

Y así, en la vereda madura de cualquier noche,

concluirás con rostro de fastidio

la menor historia,

toda mínima posibilidad de escapatoria…

No tendrás el remedio de la respuesta,

morderás tu índice, quemarás tu historia

venderás tu alma, vivirás tan sola

y querrás odiar a todos los Marzos

que vengan a sumar

la edad de los que cumplen…

…………….. Algún día se sabrá

que amar a un ser humano

sin un amor propio y singular

no ha podido nunca.                             

                                                   Barrio Sur

 

 

 

RIBOTY, Carlos. Joven manual de historias viejas.    Lima: Lluvia Editores, 1991.  63 p. 24x20,5 cm.  Tiraje: 300 exs. 

 

 

 

AMAP0LA

 

Hoy no me toca hablar de amor,

pongo simplemente

fecha a mi partida

al borde de tu entera frente.

 

Que no se me ocurra hablar del yo, del tú,

del nosotros dos…

tarde es y las palabras de retiran;

el tiempo, que sólo me perturba,

erosionará nuestras miradas.

 

Callaré cualquier síntoma de inconformidad

o de violencia,

sé que pierdes la paciencia,

y yo las atrevidas ganas

de involucrarte entre mis sábanas.

 

Piedra sobre seda

hielo sobre fuego

mi corazón sobre el tuyo

tu mano veloz encima del todo

mi tacto torpe que cae de rodillas

mi consciencia perdida

en aquel beso de la esquina.

 

Que no se haga el paseo si quieres,

lo inventaré sutil

y, en medio del campo,

me arrojaré sobre ti

saciando de una vez por todas

mis deseos.

 

Reprimiré los versos,

todos aquellos

que mortificaron tus cabellos.

Sujetaré, una a una,

la palabra que hirió tu cara;

golpearé sin piedad

a mi edad, a mis barbas,

y amoratado

treparé por tus brazos

y mojaré tu aureola

amapola

pastora del poder.

     

 

TROPIEZOS

 

Me acosté con tres de tus libros anoche,

eran todos de poetas españoles:

Cernuda debutaba con un bostezo

el famoso Lorca se arrimaba a mis valores

Alberti roncaba a sonrisa tendida

Blas de Otero se levantaba a orinar a cada rato;

Los otros, menos conocidos,

reclamaban agriamente

que por fin sean atendidos.

 

Por estos libros,

tres tristes tropiezos,

yo viajaba

inadecuado

hacia ti.

Aprendía enseguida

la técnica que me comprometía

a ser violento

a ser sumiso.

 

Tres libros sobre mi pecho,

sí, me quedé dormido.

Tres libros sobre mi lecho,

Te vi, corrí y te cogí…

 

Y, en medio de tu indiferencia,

en el centro de tu certero pánico

—ese, tu perfecto sentimiento—

te tomé entre mis manos juntas

acerqué mi desnuda lengua

y empecé a lamer todo tu licor

… al cabo de varios días

sigo ebrio

en nombre de tu voz. 

 

 

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Traduções de Antonio Miranda

 

 

EFÊMERA SUCUMBE A MANHÃ

(... e com ela o diretor)

 

“joguem pedra na Geni

ela dá pra qualquer um

maldita Geni...”

                        Chico Buarque

 

Os eternos temas:

amor, moral, revolução

e até talvez a melancolia

como temas

me lastimam de horror

me entopem de pastilhas.

As histórias mais terríveis, eu diria

São feitas sempre aos pares,

dois sexos que naufragam

em quartos de hora e de paixão

(e toda paixão, como nas touradas,

passa necessariamente pelas trepadas).

 

E me corresponde despedir-me de ti

com céu gris e poeirento.

E me toca descobrir-te

a cabeça na terra

as pernas no teto

o desejo brilhando

e eu

... fuçador!

Sim, ofereceram-me um leito sem aviso

—duvidou meu consciente no espaço elétrico da luz

... efêmera sucumbiu a manhã

ante tua perpétua

montanha de vapor.

Não devia entrar em tua respiração

Tomei tua mão... tomei teu corpo

(sinto que se dissolve o diretor).

Não devia dormir o sonho do outro despedido,

hominídeo brutal que a razão angustia

(escrito os centavos descendo alvoroçados ao meu esfíncter.

 

Não devia prestar atenção à tua história menor,

temo que repetível, um tanto lamentável

(prefiro teu nariz, que ressoa pela obstrução).

Não devia dançar este tango em flor de puta velha,

o espanto ao lado de teus cabelos

o grotesco e o branco de teu pescoço

teu medo junto deste monstro verdadeiro

que pisoteia os curiosos

fera desdentada, cega por centenas de olhos,

besta de mi rostos sem cabeças

 

Fui então

testemunha de um dia ou de dois,

testículo na mão nos unimos para o melhor,

testamentos de coca, de óvulos e de ardor,

testemunha suicida de um ator

que renuncia a mover um dedo

a mais mínima queda...

 

E assim, na vereda madura de qualquer norte,

terminarás com rosto de fastio

a história menor,

toda mínima possibilidade de escapatória...

Não tem o remédio da resposta,

morderás teu índice, queimarás tua história

venderás tua alma, viverás tão sozinha

e desejarás odiar todos os Marcos

que venham somar-se

à idade dos que cumprem...

.......... Algum dia saberemos

que amar a um ser humano

sem um amor próprio e singular

nunca foi possível.

 

                                                           Barrio Sur

 

 

 

 

 

AMAPOLA

 

Hoje não me cabe falar de amor

ponho simplesmente

data para minha partida

a margem de tua inteira frente.

 

Que não me ocorra falar do eu, do tu,

de nós dois...

tarde é e as palavras se retiram;

o tempo, que só me perturba,

erosionará nossas miradas.

 

Calarei qualquer sintoma de inconformidade

ou de violência.

Sei que perdes a paciência

e eu as atrevidas ganas

de envolver-me entre os lençóis.

 

Pedra sobre seda

gelo sobre fogo

meu coração sobre o teu

tua mão veloz encima de tudo

meu tato torpe que cai de joelhos

minha consciência perdida

naquele beijo de esquina.

 

Que não se vá de passeio se quiseres,

vou torná-lo sutil

e, em meio ao campo,

lançar-me-ei sobre ti

saciando de uma vez por todas

meus desejos.

 

Reprimirei os versos,

todos aqueles

que mortificaram teus cabelos.

Sujeitarei, uma a uma,

a palavra que feriu tua cara;

golpearei sem piedade

minha idade, minhas barbas,

e arroxeado

montarei tua auréola

amapola

pastora do poder.

 

 

TROPEÇOS

 

Deitei com três de teus livros à noite,

eram todos de poetas espanhóis:

Cernuda debutava com um bocejo

O famoso Lorca se arrimava aos meus valores

Alberti roncava com o rio estendido

Blas de Otero se levantou para urinar o todo instante;

os outros, menos conhecidos,

reclamaram acidamente

que finalmente sejam atendidos.

 

Por esses livros,

três triste tropeços,

eu viajava

inadequado

até junto a ti.

Aprendia em seguida

a técnica que me comprometia

a ser violento

a ser submisso.

 

Três livros sobre meu peito

sim, acabei dormindo.

Três livros sobre meu leito,

Te vi, corri e te comi...

 

E, em meio à tua indiferença,

no centro de teu certeiro pânico

—este, eu perfeito sentimento—

tomei entre minhas mãos juntas

aproximei minha desnuda língua

e comecei a lamber todo teu licor

.... depois de vários dias

sigo ébrio

em nome de tua voz.

 

 

Página publicada oringinalmente em 2006, ampliada e republicada em fevereiro de 2015.

 


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