Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JAVIER ROMERO

JAVIER ROMERO

 

Javier Romero Hernández nacio en La Chorrera, Panama, el 2 de septiembre de 1983. Es musico y estudia Medicina en la Universidad de Panama.

 

Con el poemario Delirio de la sangre, obtiene el  premio "Demetrio Herrera Sevillano" 2002,

organizado por la Direccion de Cultura,  Vicerrectoria de Extension, Universidad de Panama. Ha publicado: Delirio de la sangre (Editorial Portobelo/ Panama, 2003).

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL     /      TEXTO EM PORTUGUÊS

 

ÚLTIMA PALABRA

 

         "No será necesario que llamemos con todas nuestras lágrimas."

         Olga Orozco


Recuerdas cuando te agradaba

salir a carninar

a las doce medianoche.

La penumbra conjuraba

su procesión de aparecidos

y la calle que emanaba de tus ojos

desbordaba corno una presencia incandescente

el camino estrecho de la sangre.

 

Esperabas encontrarme

descifrando carcajadas solitárias,

persiguiendo a invisibles alacranes

a través de los cristales del insomnio.

 

Y algunas veces,

te confieso,

percibía tu perfume

en medio del sereno asombro de los parques,

que se mueren subrepticiamente

en la ruina transitoria del desvelo.

 

Seguí tu rastro

todos esos anos,

porque me llamabas

como cuando alguien llama

desde las entrañas de una lágrima;

porque te sentías solo

y colocaste los martillos de tu pecho

en mi almohada

para que todos escucharan

el lenguaje de tu ausencia.

 

Y ahora

que regresas de buscarte

expulsado del cansancio de los astros;

ahora que te acercas

— como quien detiene el paso

justo antes de caer del precipicio:

No es imprescindible que me mires a la cara.

 

============================================================

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

ÚLTIMA PALAVRA

 

         "No será necesario que llamemos con todas nuestras lágrimas."

         Olga Orozco


Recordas quando te agradava
sair a caminhar
às doze meia-noite.
A penumbra conjurava
uma procissão de aparecidos
e a rua que emanava de teus olhos
desbordava como a presença incandescente
o caminho estreito do sangue.

Esperavas encontrar-me
decifrando gargalhadas solitárias,
perseguindo invisíveis escorpiões
através dos cristais da insônia.

 

E algumas vezes,
eu te digo,

sentia teu perfume

em meio ao sereno assombro dos parques,
que morrem sub-repticiamente
na ruína transitória do desvelo.

Segui teu rastro
todos esses anos,
porque me chamavas
côo quando alguém chama
desde as entranhas de uma lágrima;
porque te achavas só
e colocaste os martelos de teu peito
em minha almofada
para que todos escutassem
a linguagem de tua ausência.

E agora
que regressas de buscar-te
expulso do cansaço dos astros;
agora que te aproximas
— como quem se detém
logo antes de cair no precipício:
Não é imprescindível que me olhes face a face.




(De POEMAS PARA ENCONTRAR A UM SER HUMANO.   Mención de Honor Concurso de Poesía Gustavo Batista Cedeño 2004.  Panamà : Instituto Nacioanal de Cultura, 2005.)

Textos gentilmente cedidos pela Embaixada do Panamá em Brasília.
Página publicada em janeiro de 2010

 

 

 

Voltar para o topo da página Voltar para a página de El Salvador Voltar para a página do Panamá

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar