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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VERÓNICA GONZÁLEZ ARREDONDO


 

poeta mexicana, nascida em 1984, em Guanajuato. Em 2014 ganhou o Prêmio Nacional de Poesia Ramón Lopéz Velarde, da Universidade Autônoma de Zacatecas, nesse mesmo ano foi também agraciada com o Prêmio Dolores Castro Varela, outorgado pelo governo do estado de Aguascalientes. O poema A Besta faz parte do livro Ese cuerpo no soy, de 2015.

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

Textos extraídos do site MUSA RARA:  http://www.musarara.com.br

 

 

 

LA BESTIA

 

 

CRUZA EL TERRITORIO A 160 KM / HR

es el rastro de un dedo índice pinchado

una máquina programada para devorar y transportar

su aliento lacera el cuerpo

y quienes rozan su vientre desde el ángulo impreciso

caen invariablemente en una fosa común

 

 

FUE UN CALOR REPENTINO

 

el alargado vientre del ciempés metálico

cruzó interminable sobre mis ojos

me levanté sin brazos ni piernas

la que fui quedó esparcida en las vías

incluso el llanto

 

 

LA BESTIA ME JALÓ POR LOS PIES

 

aferrada a mis uñas

trepada en su lomo

me dijeron:

no duermas

pero nadie dijo:

no sueñes

 

recordé a mi padre

é ljugaba a ser mi caballo

y yo a ser el viento con mi cabello

sonreíamos

aquel vaivén no podría ser otra cosa que la felicidad

el triturador de vísceras me jaló por los pies

como la bruja

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução: Micheliny Verunschk

 

 

A BESTA

 

CRUZA O TERRITÓRIO A 160 KM/H

é o rastro de um dedo indicador espetado

máquina programada para devorar e transportar

sua respiração lacera o corpo

e aqueles que roçam seu ventre desde o ângulo impreciso

caem invariavelmente em uma fossa comum.

 

 

FOI UM CALOR REPENTINO

 

o alargado ventre da centopeia metálica

cruzou interminável sobre meus olhos

me levantei sem braços nem pernas

e a que fui acabou espalhada pelas pistas

com o meu choro

 

 

A BESTA ME PUXOU PELOS PÉS

 

aferrada com minhas unhas

subi em seu lombo

e me disseram:

“não durmas”

mas ninguém falou:

“não sonhes”

 

lembrei do meu pai

ele brincava de ser o meu cavalo

e eu de ser o vento com meu cabelo

e assim sorríamos

aquele vai e vem não poderia ser outra coisa senão a felicidade

mas o triturador de lixo me puxou pelos pés

como uma bruxa

 

 

 

 

Página publicada em abril de 2016


 

 

 
 
 
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