ROBERTO ARIZMENDI
Nació em Aguscaliente, México, em 1945. Es autor de 21 poemarios. Tiene su página web: http://www.robertoarizmendi.com/
Los poemas a seguir viene de la Revista de Poesía Barataria, Buenos Aires, nùmero triple 18- 19 – 20, Octubre 2007.
TEXTOS EM ESPAÑOL / TEXTOS EM PORTUGUÊS
EL RETO DE LA VIDA
Para Robiro y Emerio
No seremos después los mismos que antes
porque al comprometer las manos para construir el mundo
le dimos sentido al porvenir,
a ese futuro incierto que estamos construyendo
con cada pensamiento renovado
con cada acto de amor
y cada palabra que nos descubre el universo.
La historia dirá si pudimos pulir a tiempo la piedra
en su exacta dimensión y su textura
para edificar de otra manera nuestra casa
y dibujar linderos distintos al horizonte establecido
o dejamos que las horas se llevaran para siempre el sueño
incapaces de doblegar inercia, adversidad y circunstancia.
El tiempo dirá si hicimos historia o sólo repetimos.
DESPEDIDA
Cuando alguna vez no llegue a casa
no podras soportarlo.
Si alguna vez no llego,
puedes estar segura
que decidí amar
hasta la libertad
o hasta la muerte.
INCERTIDUMBRES
Pero no sé qué hacer las noches
en que desapareces por la puerta de la alcoba,
cuando sólo me dices adiós
o buenas noches
o hasta mañana,
así, como si se acabara de verdad el día
como si no se pudiera ya amar
hasta mañana.
Tomo mi ropa,
recojo mis enseres
y salgo a la calle
a repetir tu nombre.
PARA LA DESDPEDIA
No me digas
la hora
ni siquiera
por qué
cuándo, ni donde.
Si te hás de ir
deja tu último beso
em la cocina,
silenciosa.
Yo buscaré después
mis alimentos.
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TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
O DESAFIO DA VIDA
Para Robiro e Emerio
Não seremos depois os mesmos de antes
porque ao comprometer as mãos para construir o mundo
demos sentido ao porvir,
a esse futuro incerto que estamos construindo
com cada pensamento renovado
com cada ato de amor
com cada palavra que4 nos revela o universo.
A história dirá se fomos capazes de polir a tempo a pedra
na exata dimensão e sua textura
para edificar de outra maneira nossa casa
e projetar limites diferentes no horizonte preestabelecido
ou, deixamos que as horas levassem para sempre o sonho
incapazes de dominar a inércia, adversidade e circunstância.
O tempo dirá se fizemos história ou apenas repetimos.
DESPEDIDAS
Se alguma vez não chegue em casa
não poderás suportar.
Se alguma vez não chego,
podes estar certa
de que decidi amar
até a liberdade
ou até a morte.
INCERTEZAS
Mas não sei fazer nas noites
em que desapareces pela porta da alcova,
quando apenas me dizes adeus
ou boa-noite,
ou até amanhã,
assim, como se de verdade não acabasse o dia
como senão se pudesse amar
até amanhã.
Visto minha roupa,
recolho meus pertences
e saio à rua
a repetir teu nome.
PARA A DESPEDIDA
Não me digas
a hora
nem mesmo
por quê
quando, nem onde.
Se tens que ir
deixa teu último beijo
na cozinha,
silenciosa.
Eu buscarei depois
meus alimentos.
Página publicada em janeiro de 2009
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