Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Archivo CNL-INBA

 

RAFAEL VARGAS

 

Nació en la Ciudad de México el 24 de agosto de 1954. Poeta y ensayista. Estudió Comunicación en la FCPYS de la UNAM. Ha sido agregado FCE; jefe de publicaciones de la UAM y editor de Casa del Tiempo; coordinador de actividades culturales del Centro Cultural Mexicano de la sre en San Antonio, Texas; director de actividades culturales y subdirector general de Difusión Cultural de la uap; miembro de los consejos de redacción de Rehilete, Melodía y Nexos; miembro fundador del Taller de Poesía Sintética (TaPoSin), con quienes editó Sitios. Traductor literario de Rush Rhees, Charles Hasty, Ezra Pound, John Berryman y Charles Simic. Colaborador de Artes de México, Biblioteca de México, Casa del Tiempo, Crónica Dominical, Cultura, Desfiladero, El Ángel, El Gallo Ilustrado, El Rehilete, Imagen, Ínsula, La Cultura en México, La Gaceta del fce, La Jornada Semanal, La Orquesta, La Semana de Bellas Artes, México en el Arte, Nexos, Pauta, Periódico de Poesía, Proceso, Revista Iberoamericana, Revista Universidad de México, Sábado, Sí, Último Reino, y Vuelta. Becario del Programa Internacional de Escritores de Iowa, 1980, 1977; y del Fideicomiso para Cultura México/Estados Unidos, 1995. Miembro del snca desde 1997.

Obra de consulta: Catálogo biobibliográfico de la literatura en México

 

POESIA SEMPRE  - ANO 9 – NÚMERO 15 – NOVEMBRO 2001.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2001.  243 p.  ilus. col.  Editor Geral: Marco Lucchesi.   Ex.bibl. Antonio Miranda

 

 

Sol de Capricórnio

 

O  sangue atira seus dados ao Sul.
A graça de outra pronúncia, o aprendizado
de outros nomes, a doçura
de outro idioma em que o beijo guarda um largo acento.

Mais do que se viu, o que ainda está por vir:
caminhos, comidas, costumes, o visível ilude,
giros de paraíso desperdiçados, nações que surgiram truncadas,
novos círculos do inferno, milagres por vir...

O Sul: grande oratório de sol, aridez e umidade, que cobrem a alma.
Hei de chegar um dia a Salvador da Bahia?
Hão de sorrir as negras luminosas do Mercado Modelo?
Hão de provar meus passos as areias de Atacama?

Centelhas de pisco e caipirinha
rubras pimentas da serra sobre uma posta de peixe espessas substâncias se dissolvem no vatapá...

Vida breve, continente sem-fim, meu apetite redobra a tua beleza.

 

Trad. Lauro Ribeiro

 

 

O que me disse a poesia

 

Sou a mão
a extensão da espada
e o fruto vermelho da ferida

 

Trad. Lauro Ribeiro

 

 

 

Página publicada em julho de 2019


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar