NORMA WANLESS
Ele estudou Literatura na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional Autônoma do México ( UNAM ). Ela foi presidente da Associação Mexicana de Publicidade, de Damas Públicas.
Norma Lorena Wanless de Camacho, poeta, pertencia à geração de escritores como Jesus Arellano, Rosário Castellanos, Margaritas Paz Paredes, Luis Rius, Jaime Sabines e Tomás Segovia, surgidos no FFYL do UNAM em direção aos anos 50. A produção lírica desses anos caracteriza-se, na opinião de Julio César Treviño, "por metáforas estranhas e apaixonadas, pelo jogo rítmico de palavras e ideias [e] por efeitos plásticos e concepções quase geométricas da poesia", bem como como por fortes imagens de carga semântica variada. Em The Star Cemetery, desenvolve um tema que vai do metafísico ao dinamismo da vida moderna, usando neologismos e estruturas justapostas para a mesma coisa de idéias como de sensações, com um certo toque humorístico.
Trabalho de consulta: Dicionário de escritores mexicanos. Século XX.
/Fragmento da biografia traduzida pelo Google./
POESIA SEMPRE - ANO 9 – NÚMERO 15 – NOVEMBRO 2001. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2001. 243 p. ilus. col. Editor Geral: Marco Lucchesi. Ex.bibl. Antonio Miranda
Tradução de Astrid Cabral
Manhã no zénith
Eu saltaria
se reconhecesse na voz do vinho agora aquele espaço
duvido que pela noite desencavalgue um sonho e a alma nos encontre
despojados de espíritos
os olhos completam porém a luz decide o zénith das coisas
cúpula em terra carmesim
aroeira de órbitas amanhecer de antigo
assumo na mudança partos e renascenças e tuas cintilações
por flores de laranjeira de idólatras possessos o caos erige em Vénus a matina
haveríamos de dar-nos a luz sobre o terror de matéria escura
Que dizes à sombra? Tu que tocas em tantíssimos tempos do universo pródigo
em janelas
Certeza de enxame
Até o menor pedacinho é holograma
todo conúbio da abelha rainha
por Graça na energia do enxame uma amatória certeza
imóvel no canal do Espírito Insone
Página publicada em julho e 2019
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