Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JORGE ARTURO REYES

 

 

Jorge Arturo Reyes [Martínez] es un poeta y ensayista mexicano.

Nació en Uruapan, Michoacán, el día   3 de junio de 1984.

Licenciado por la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo umsnh y Maestro en Educación Campo Formación Intercultural Docente por la Universidad Pedagógica Nacional upn.

Autor de cuatro libros. Es coautor de diversas antologías publicadas en México, Uruguay y Argentina. Colabora en la revista Vanguardia Educativa.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS  - TEXTO EN ESPAÑOL

 

 

 

ESPEJOS DE LA PALABRA / ESPELHOS DA PALAVRA 3 (POEMAS EN DOS IDIOMAS – POEMAS EM DOIS IDIOMAS) Org. Roberto Bianchi. Montevideo: aBrace editora, 2013. 120 p. Inclui os poetas brasileiros: Angela Togeiro, Brenda Mar(qu)es, Christina Hernandes, Claudio Márcio Barbosa, Clevane Pessoa, Dymythryus Padilha, Fátima Sampaio, Fernando Braga, Gacy Simas, Giselle Serejo, Kydia Mateos, Lucas Guimaraens, Marcelo de Oliveira Souza, Marco Llobus, Marcos Freitas, Maria Angélica Bilá Bernardes, Mariney Klecz, Neuza Ladeira, Nida Chalegre, Nilza Amaral, Nina Reis, Noralia de Melo Castro, Novais Neto, Oleg Almeida, Pedro Franco, Roberto Ferrari, Rodrigo Marinho Starling, Rozelene Furtado de Lima, Tânia Diniz e Tarcísio Pádua. Col. Bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

PÓRTICO

 

 

Adão foi abandonado por Lilif
e fornou-se a primeira pessoa
que naufragou na costela da solidão
Mais tarde

        —pela nudez da Eva—
Provou o fruto

da árvore do conhecimento do bem e do mal

 

Durante sete dias e sete noites
a árvore

foi invadida por uma mancha de formigas
às margens do pranto

 

 

 

O corpo está ferido

pelo acidente do homem

mesmo assim

o que mais dói é a alma

tem um estigma

que lentamente

engole o coração

 

 

 

AO OLHAR NO ESPELHO

 

Ao olhar no espelho

e ver minha tristeza

apontar as marcas do meu rosto

me lembro que esqueci de te dizer adeus

e sinto desejo infinito de uivar

até estourar os ouvidos dos coiotes

 

Ao olhar no espelho

Sinto vontade de que tua imagem

morda os olhos

que arranque o pranto

até que caia a máscara

com que imagino versos

enquanto assisto o relógio esvaziando-se

 

Ao olhar no espelho
pergunto se com aguardente
serei capaz de inventar o cântico
que me traga o seu umbigo

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL

 

        PÓRTICO

Adán fue abandonado por Lilit/y se convirtió en la primer persona/que naufragó en la costilla de la soledad/Más tarde /-por la desnudez de Eva-/ probó fruto/del árbol de la ciencia del bien y el mal/Durante siete días y siete noches/el árbol/fue invadido por una mancha de hormigas/al borde del llanto

 

 

 

El cuerpo está dolido
por el accidente del hombre
aun así
lo que más duele es el alma
tiene un estigma
que lentamente
se traga al corazón

 

 

        AL MIRAR AL ESPEJO

Al mirar al espejo
y observar mi tristeza
surcar las huellas de mi rostro
recuerdo que olvidé decirte adiós
y me entran unas ganas infinitas de aullar
hasta reventar los oídos a los coyotes

 

Al mirar al espejo
dan ganas de que tu imagen
muerda los ojos
que arranque el llanto
hasta que caiga la máscara
con la que imagino versos
mientras observo el reloj vaciándose

Al mirar al espejo
pregunto si con aguardiente
seré capaz de inventar el cántico
que acerque tu ombligo

 

 

Página publicada em março de 2020


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar