Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Foto: Archivo CNL-INBA

 

CARLOS LOPEZ BELTRAN

 

Nació en Minatitlán, Veracruz, el 24 de julio de 1957. Poeta y ensayista. Estudió Biología Experimental y realizó las maestrías en Filosofía de la Ciencia en la uam-i, Historia y Filosofía de la Ciencia en la Universidad de Cambridge, y el doctorado de Historia y Filosofía de la Ciencia en King’s College de la Universidad de Londres. Investigador titular del Instituto de Investigaciones Filosóficas de la unam desde 1992.

Ha impartido el curso de filosofía de la ciencia en la ffyl, así como el de historia y filosofía de la biología en la fc. Ha presentado trabajos de investigación en foros académicos nacionales e internacionales. Ha impartido las cátedras Virginia Woolf (unam 2001) y Rosario Castellanos (Universidad Hebrea de Jerusalén, 2004). Miembro del Sistema Nacional de Investigadores. Miembro de los programas de Estímulos a la Productividad y de Reconocimiento Catedrático de la UNAM.

Profesor visitante en París y Berlín. En 1997 obtuvo el Reconocimiento Universidad Nacional para Jóvenes Académicos en el área de Investigación en Humanidades. Ha escrito numerosos ensayos, reseñas críticas, artículos de divulgación, y reflexiones teóricas sobre la ciencia y la cultura en libros colectivos, suplementos y revistas como Cartapacios, La Cultura en México, La Mesa Llena, Melodía, Nexos, Plural, Sábado, ¿Sabe Usted Leer?, Territorios, y Unomásuno. Miembro de Redacción de las revistas Cuicuilco, Epistémologiques, Fractal, La Casa Grande.

Biografía y foto de: http://www.elem.mx/

 

 

POESIA SEMPRE  - ANO 9 – NÚMERO 15 – NOVEMBRO 2001.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2001.  243 p.  ilus. col.  Editor Geral: Marco Lucchesi.   Ex.bibl. Antonio Miranda

 

 

Intempérie

Avanço bem devagar para não fraturar o alento em que navegas. Minhas pálpebras pesam como esponjas ensopadas.
Uma lâmina densa, ondulante, brinca de viciar o ar que te cobre.

Já posso pressentir este sorriso nítido que te precede
(manjericão, germe), pequenos passos na areia,
abas ao vento, de um linho branco quase transparente.

Ouço tua voz que espreita, que se estende
como toalha sem bordas sobre as superfícies;
frágil película de espuma que desfunda a luz

e deixa só traços fugazes
de uma manhã azul, de insetos,
no país da embriaguez e do arrulho.

Ouço por fim o rumor do teu vestido sobre a tensão das coxas. Teus dedos esquivos como peixes,
o moroso vaivém de tua respiração.

 

 

Quando ela chega

Entra com ela na manhã a luz
que despenteia as rugas dóceis
do céu tão claro acima do café na xícara:
do amarelo civil celibatário
ao ocre tremulante dos pinheiros
e as tranças de alho. Ela chega
e o bosque das coisas estremece.
A tira-lírio de seu perfil já passa
desfiando a atmosfera.
Em seu olhar o magnésio mais lúcido.
Ela entra com a luz pela manhã
e desata os pássaros. Ao recostar-se
na poltrona, lava-se o mundo.

 

Trad. Leonardo Froes

 

 

Página publicada em fevereiro de 2019


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar