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PILAR DE VICENTE-GELLA

Nació em Zaragoza y vivió siempre entre la literatura y la danza. Há sido bailarina de la Opera de Montecarlo, vivió em Paris, Inglaterra, La India y Los Emirados Árabes. Autora de diversos libros de poesia y cuentos, destacándose La eterna prometida (1987), A través de mi noche (1989), Cuarto creciente (1990), y otros más. Vive en Madrid. 

TEXTOS EN ESPAÑOL  / TEXTOS EM PORTUGUÊS

De
LA CASA ABANDONADA
Madrid: Ediciones Torremozas, 1995.

6

Tú casa, cautério de otras horas, hoy caudal
de vacío y de llanto
¿donde irás este dia?
¿Dónde tus blancos muros se asentarán indemines,
ajenos a nosotros?
¿Qué manos, qué quejidos te rozarán la piel?
Eras como el castillo que me conto en mi infância
el verbo de mi madre,
en las anochecidas tan privadas de luna,
cuando el piano en la sala,
rezaba con Beethoven
y una algarabía de pan y chocolate
me manchaba las manos.
Eras urna que, dócil, intentaba el refugio.
Eras almud que, suave, aceptaba mi siembra.
Y hoy han muerto casi todos tus habitantes.
Sólo yo permanezco
si es salvarse de muerte este vivir cegado.
Resta mi voz tan solo.
Esa voz que atenaza
la blancura tan gris
de tus cuatro paredes.
Y te ruega, te grita, te impone: no olvides.
Casa, recuerda siempre a quienes te habitamos.
En ti seremos sombras
que abriguen tus pasillos.
De nuevo otorga voz
a aquello que em ti mueren.
Y yo que vivo aún
— si vivir se pudiera con tanta muerte atrás
atándome los pulsos —
habré de bendecir
para siempre la puerta que fue mía.


10

iQué lejanas horas
en que pudiera amar a padre y madre!
Habiada de sombra está la casa.
En cada leve quicio
un crisantemo llora su letargo.
¿Y por qué tan altivos corredores
aún protegen mi melancolia?
Tal vez perdura el milagro del verbo
arropado por las blancas paredes.
Tal vez, em mi renuncia,
creo oir el bramido de la casa
protegiendo mis manos de tantas flores muertas.

 

19

Aún me veo perdida entre grandes alturas
que tus techos urgían>
Menina torpe y ciega, como una muñeca
a quien todos quisieran.
Bajo aquella gran mesa que el comedor centraba
yo tenia refugio.
Todo allí fue posible.
Peter, Alicia, el Gato fueron mis compañeros.
Mis únicos amigos
con los que compartir
el chocolate oscuro
o la manzana tersa. Ahora tu soledad
es igual a la mia.
Y tu te deshabitas
sin que yo haya aprendido con la vida a habitarme.

 

26

No partas, corazón, en esta noche
en que el tibio refugio, por poco, nos deserta.
Ni en furtivos amores halles cauce
que no redima aún
sus techos ni mis labios.
Sola habrás de seguir, estrella mía,
limitándome el paso y el sendero.
Ni un amor fugitivo,
ni sombra de hogar,
que fuera cual cobijo de tus horas
te arroparán la senda.
¿Qué suenãs, todavia, corazón
si la vida es un campo en que las densas ramas
rehuyen de su fruto?

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TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

De
LA CASA ABANDONADA
Madrid: Ediciones Torremozas, 1995.

6

Tu, casa, cautério de outras horas, hoje caudal
de vazio e de pranto,
onde irás neste dia?
Onde teus brancos muros se assentarão incólumes,
alheios a todos nós?
Que mãos, que gemidos roçarão tua pele?
Eras como o castelo que, na infância, me narrou o verbo materno,
nas noitadas tão carentes de lua,
quando o piano na sala
rezava com Beethoven
e uma algaravia de pão e chocolate
manchava minhas mãos.
Era urna que, dócil, tentava o refúgio.
Eras almude que, suave, aceitava minha semeadura.
Mas hoje estão mortos quase todos os teus habitantes.
Somente eu permaneço
se é salvar-se da morte este viver vedado.
Resta tão somente minha voz.
Esta voz que  martiriza
a brancura tão cinzenta
de tuas quatro paredes.
E te roga, te grita, te impõe: não esqueças.
Casa, recorda sempre que te habitamos.
Em ti seremos sombras
que abrigam teus corredores.
Outra vez outorga voz
àqueles que em ti morrem.
E eu que ainda vivo
— se é possível viver com tanta morte detrás
atando-me os pulsos —
haverei de bem-dizer
para sempre a porta que foi minha.

 

10

Que distantes as horas
em que podia amar o pai e mãe!
Habitada de sombra está a casa.
Em cada leve dobradiça
um crisântemo chora seu torpor.
E por que tão altivos corredores
ainda protegem minha saudade?
Talvez permaneça o milagre do verbo
agasalhado pelas brancas paredes.
Talvez, em minha renúncia,
creio ouvir o bramido da casa
protegendo minhas mãos de tantas flores mortas.


19

Ainda me vejo perdida entre grandes alturas
que teus tetos urgiam.
Menina torpe e cega, como uma boneca
de quem todos gostassem.
Debaixo daquela grande mesa centrada na sala de jantar
eu buscava refúgio.
Tudo ali era possível.
Peter, Alicia, o Gato foram meus companheiros.
Meus únicos amigos
com os quais compartilhar
o chocolate escuro
ou a maçã tersa. Agora tua solidão
é igual à minha.
E tu te desabitas
sem que eu haja aprendido com a vida a habitar-me.


26

Não partas, coração, nesta noite
em que o tíbio refúgio, por pouco, nos deserta.
Nem em furtivos amores aches leito
que ainda não remia
seus tetos nem meus lábios.
Sozinha haverás de seguir, estrela minha,
limitando-me o passo e o caminho.
Nem um amor furtivo,
nem sombra do lar
que fora qual abrigo de tuas horas
protegerão tua senda.
Que sonhas, ainda, coração
se a vida é um campo em que os densos ramos
fogem de seu fruto?

 

Página publicada em outubro de 2008.



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