| POESÍA ESPAÑOLA -  POESIA ESPANHOLA  
                  Coordinación / Coordenacão de AURORA CUEVAS CERVERÓ    
 PEDRO DE CASTRO Y AÑAYA (c. 1610-d. 1644)     TEXTO EN ESPAÑOL  / TEXTO EM  PORTUGUÊS     COPIASTE EN MÁRMOL LA  MAYOR BELLEZA   Copiaste en mármol la mayor belleza, oh Lauro, y tanto a Lísis parecida, que de las dos es una ya la vida, y de las dos es una la dureza.   Sola a Lisis formó naturaleza, y tú nos diste a Lisis repetida, Lisi o la estatua en ella convertida, ¿cuá de las dos se debe a tu destreza?   No fue el impulso, no, de la escultura, que en el mármol viviente y sucesivo Lisis quedase de morir ajena.   Arbitrio fue de Amor, que hermosa y dura formó otra Lisis, porque en mármol vivo viva inmortal la causa de mi pena.  
 TEXTO EN ESPAÑOL  / TEXTO EM  PORTUGUÊS
 
   COPIASTE EM MÁRMOR A MAIOR BELEZA               Tradução de Anderson Braga Horta     Copiaste em mármor a maior beleza, ó Lauro, e tanto a Lísis parecida que das duas é uma agora a vida, e é das duas também uma a dureza.   Uma só Lísis fez a natureza, e tu nos deste Lísis repetida. Ela ou a estátua nela convertida, qual das duas talhou tua destreza?   Obra não foi, decerto, da escultura que no mármor vivente e sucessivo Lísis a morte ludibriasse; apenas   arbítrio foi de Amor, que linda e dura fez outra Lísis, por que em mármor vivo viva  eterna a razão de minhas penas.                    
                  Extraídos de POETAS DO SÉCULO DE  OURO ESPANHOL: POETAS DEL SIGLO DE ORO ESPAÑOL / Seleção e tradução  de Anderson Braga Horta; Fernando Mendes Vianna e José Jeronymo Rivera; estudo  introdutório de Manuel Morillo Caballero.  Brasília: Thesaurus; Consejería de Educación y Ciência de la Embajada de España,  2000.  343 p.  (Coleção Orellana – Colección Orellana; 12) ISBN  85-7062-250-7    
 |