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   POESÍA ESPAÑOLACorrdinación de Aurora Cuevas Cerveró
 
   NURIA MEZQUITA
 Licenciada  en Comunicación Audiovisual, co-direge el proyecto Cangrejo Ediciones,  donde ha publicado su primer poemario  "Sienes de Amor".  Asssisti  a apresentação de Antonio G. Villarán, de que organiza o Festival Perfopoesia e  lidera a editora El Cangrejo Pistolorero Ediciones, de Sevilla, Espanha, numa  das sessões do IV Salón del Libro Iberoamericano de Huelva (España) no dia 5 de  octubre de 2010, de quem obtive um exemplar da obra de Nuria Mezquita. Ele  apresentou muitas das belas edições de sua editora independentes, sendo  "Ellas se masturban", da coleção de livros de arte, a mais bem  cuidada de todas, um êxito editorial, da qual extraímos alguns fragmentos, logo  traduzidos ao Português, para dar notícia da obra. (A.M.)
 
 TEXTOS EN ESPAÑOL  /   TEXTOS EM PORTUGUÊSTradução de Antonio Miranda
 
 DeNuria Mezquita
 Ellas se masturban.
 Ilustraciones: Ama Arecas.
 Sevilla? : Cangrejo Pistolero, 2010.   75  p.
 ISBN 978-493-757-82 -3
 www.cangrejopistoleroediciones.com
 
 Y  no me equivococuando me invoco,
 no me equivoco cuando
 me prognostico, me incito.
 No me equivoco
 cuando me disparo un tiro
 de amor propio
 justo en mi centro
 del centro
 de mi centro
 para asesinar al fantasma de
 soledad y miedo
 que cada noche aborda mi cama,
 invade mi aire,
 viola mis sueños
 o escupe en mi cara.
 
 E  não me equivocoquando me invoco,
 não me equivoco quando
 me prognostico, me incito.
 Não equivoco
 quando disparo um tiro em mim
 de amor próprio
 bem no centro
 de meu centro
 para matar o fantasma de
 solidão e medo
 que cada noite aborda minha cama,
 invade meu ar,
 viola meus sonhos
 ou cospe na minha cara.
 En realidad no estoy buscando nada,
 sólo desordeno y ordeno de nuevo,
 confirmo que hay algo más
 entre mis alas
 que el puro deseo.
 Em verdade não estou buscando nada,
 apenas organiza e organiza outra vez,
 confirmo que há algo mais
 entre minhas asas
 que o puro desejo.
 
 Aquí, frente al espejo,
 podría ponerle nombre a mi cara,
 pero hoy no,
 hoy no es el día.
 Desabrocho da blusa
 y mi mano acaricia
 el pezón izquierdo,
 lo rodea,
 le da vueltas,
 pellizca la puntao de su centro
 y se escapa un breve susurro de mi boca.
    Aqui,  diante do espelhopodia dar um nome ao meu rosto,
 mas hoje não,
 hoje não é o dia.
 Desabrocho a minha blusa
 e a mão acaricia
 o mamilo esquerdo,
 rodeando-o
 dando-lhe voltas,
 belisca a ponta de seu centro
 e escapa um breve sussurro de minha boca.
   No  es un refugio,la esquina
 que forman mis piernas
 es un sitio de paso.
 
 Não  é um refúgio,a esquina
 que minhas pernas formam
 em um lugar de passagem.
   Página publicada em octubre de 2010.
 
   
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