Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

POESÍA ESPAÑOLA
Coordinación: AURORA CUEVAS CERVERÓ
Universidad Complutense de Madrid

 

MARIA JOSÉ PASTOR

 

(Valencia, España, 1954).  María José Pastor es valenciana, médico de profesión, su primer libro ganó el premio "Tertuliandia de poesía 2003".

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

DISIDENTES - ANTOLOGÍA DE POETAS CRÍTICOS ESPAÑOLES (1990-2014)  Selección y edición de Alberto García-Teresa.  Madrid: La Oveja Roja, 2015.  449 p.  13,5x21,5 cm.  ISBN 978-84-16227-04-4  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

         Al fin se ha fabricado el individuo
apto para el capitalismo,
sin memoria, sin proyecto, sin conciencia,
enredado en la maaña de ilusiones
llamadas mercancias,
saltando entre placeres inmediatos,
bulímico de imágenes veloces,
famélico de flujos que saturen,
incapaz de análisis sereno,
masticando planeta masticando.

                   (De Esporas de cordura,(2004)

 

         Sólo en juego los objetos
programados caducables, obsoletos
las versiones avasallan las versiones.
Y en vitrina o tabernáculo adoramos la recipiente adquisició.
La vorágine emborracha
y los cadáveres vertemos, sin verguenza,
sin el rito del enterro, sin la lágrima  que franca los redima.
Cachivaches desechables  y basura en abundancia,
estercoleros de inerte eternidade.

                   (De Esporas de cordura,(2004).

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

        Finalmente fabricou-se o indivíduo
apto para o capitalismo,
sem memória, sem projeto, sem consciência,
atrapalhado na confusão das ilusões
chamadas mercadorias,
pulando entre prazeres imediatos,
bulímico de imagens velozes,
famélico de fluxos que saturem,
incapaz de uma análise serena,
mastigando planeta mastigando.

 

        Apenas no jogo os objetos
programados caducáveis, obsoletos
as versões avassalam as versões.
E na vitrine ou tabernáculo adoramos a recente aquisição.
A voragem afoga
e os cadáveres vertemos, sem vergonha,
sem o rito do enterro, sem a lágrima que franca os redima.
Trastes descartáveis e lixo em abundância,
estrumeiras de inerte eternidade.

 

Página publicada em janeiro de 2017

 
 
 
  Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar