Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


POESÍA ESPAÑOLA -  POESIA ESPANHOLA

Coordinación / Coordenacão de AURORA CUEVAS CERVERÓ

 



LUPERCIO LEONARDO DE ARGENSOLA

(1559-1613)

 

Barbastro, 1559-Nápoles, 1613) Poeta español. Fue secretario del duque de Villahermosa, de la emperatriz María de Austria y del duque de Lemos, a quien acompañó a Nápoles. Hizo quemar sus poemas, pero sobrevivieron algunos, que fueron publicados por su hijo Gabriel Leonardo, junto a los de su hermano Bartolomé, en las Rimas (1634). Su poesía es un modelo de perfección formal y de clasicismo. También escribió tres obras dramáticas de escaso valor.

 

TEXTO EN ESPAÑOL  / TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

IMAGEN ESPANTOSA DE LA MUERTE

 

Imagen espantosa de la muerte,

sueño cruel, no turbes más mi pecho,

mostrándome cortado el nudo estrecho,

consuelo sólo de mi adversa suerte.

 

Busca de algún tirano el muro fuerte,

de jaspe las paredes, de oro el techo,

o el rico avaro en el angusto lecho

haz que tremblando con sudor despierte.

 

El uno vea el popular tumulto

romper con furia las herradas puertas,

o al sobornado siervo el hierro oculto.

 

El otro las riquezas descubiertas

con llave falsa o con violento insulto,

y déjale al amor sus glorias ciertas. 

 

 


TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução de José Jeronymo Rivera

 

 

IMAGEM ESPANTOSA E CRUEL DA MORTE

 

Imagem espantosa e cruel da morte,

sonho mau, não me turbes mais o peito,

mostrando-me cortado o nó estreito,

consolo só de minha adversa sorte.

 

Busca de algum tirano o muro forte,

com paredes de jaspe e de ouro o teito,

ou o rico avaro em seu angusto leito

faz que tremente com suor acorde.

 

Aquele veja o popular tumulto

romper com fúria as portas nunca abertas,

ou ao subornado servo o ferro oculto.

 

O outro, suas riquezas descobertas

com chave falsa ou com violento insulto,

e deixa-lhe ao amor suas glórias certas.                    


 

 

Extraídos de POETAS DO SÉCULO DE OURO ESPANHOL: POETAS DEL SIGLO DE ORO ESPAÑOL / Seleção e tradução de Anderson Braga Horta; Fernando Mendes Vianna e José Jeronymo Rivera; estudo introdutório de Manuel Morillo Caballero.  Brasília: Thesaurus; Consejería de Educación y Ciência de la Embajada de España, 2000.  343 p.  (Coleção Orellana – Colección Orellana; 12) ISBN 85-7062-250-7

 

BARROSO, Ivo.  O Torso e o Gato.  O Melhor da Poesia Universal.  Rio de Janeiro: Record, 1991.  223 p. 
No. 10 943  ISBN 850 103858-X 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

TEXTO EM ESPANHOL

 

 

     A Una Mujer que se Afeitaba y Estaba Hermosa

    
Yo os quiero confesar, don Juan, primero:
     que aquel blanco y color de doña Elvira
     no tiene de ella más, si bien se mira,
     que el haberle costado su dinero.
     Pero tras eso confesaros quiero
     que es tanta la beldad de su mentira,
     que en vano a competir con ella aspira
     belleza igual de rostro verdadero.
     ¿Mas, qué mucho que yo perdido ande
     por un engaño tal, pues que sabemos
     que nos engaña así Naturaleza
?
     Porque ese cielo azul que todos vemos
     ni es cielo ni es azul. Y es menos grande
     aunque no sea verdad tanta belleza?


---------------------
Rimas”
edición, introducción y notas
de José Manuel Blecua
Espada-Calpe, S.A.
Madrid, 1974 — pág. 256

 

 

                                 TEXTO EM PORTUGUÊS

 

         A Uma Mulher que se Enfeitava e Ficava Bonita

        
Quero, Don Juan, vos revelar primeiro
         que a branca e rósea tez de Dona Elvira,
         a ela nada mais tem que se refira
         do que lhe haver custado seu dinheiro.
         Mas também vos confesso, cavalheiro,
         que é de beleza tal essa mentira
         que embalde competir com ela aspira
         beleza igual de rosto verdadeiro.
         Por mais perdido que do embuste e ande
         espanto algum derive, pois sabemos
         que assim nos sói lograr a Natureza.
         Engano igual ao céu azul que vemos:
         não é céu nem azul! E é menos grande,
         embora sendo irreal, tanta beleza?

 

*
VEJA e LEIA outros poetas da ESPANHA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/espanha/espanha.html
Página ampliada e republicada em novembro de 2025.




Voltar para a  página da España Topo da Página Click aqui

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar