POESIA ANARQUISTA
Coordinación de OMAR ARDILA
CLAUDIO RODRÍGUEZ FER
Claudio Rodríguez Fer (Lugo, 1956) é um escritor galego.
É autor de uma trintena de obras poéticas e de narrativa em língua galega, assim como de outra trintena de livros de estudo literário em galego e castelhano.
Entre outros galardões, recebeu o Prêmio da Crítica Espanhola pelo poemário erótico Tigres de ternura, e duas vezes o Prêmio Losada Diéguez pelos seus ensaios Poesia galega e A literatura galega durante a guerra civil. Foi traduzido para máis de sesenta idiomas e foi objeto de três livros de estudo: Por un vocabulario galego do sexo.
A terminoloxía erótica de Claudio Rodríguez Fer (1996) e O lume vital de Claudio Rodríguez Fer (1999 e ampliado 2008), de Olga Novo, e Os mundos de Claudio Rodríguez Fer (1998) de Natalia Regueiro.
(Fonte: wikipedia)
Exerceu a docência nas Universidades da Cidade de Nova Iorque (CUNY), da París Este Marne-La Vallèe (UPEM), da Bretanha Sur (UBS-Lorient) e da Alta Bretanha (UHB-Rennes 2), por onde foi reconhecido co grau de Doutoramento Honoris Causa, e atualmente exerce na Universidade de Santiago de Compostela, onde dirige a Cátedra José Ángel Valente de Poesía e Estética e a revista filologica Moenia.
Coordena con Carmen Blanco os cadernos interculturais e libertários Unión Libre e é membro fundador e presidente da Asociación para a Dignificación das Vítimas do Fascismo.
EM GALLEGO - TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTO EM PORTUGUÊS
ANTOLOGÍA ANARQUISTA poesía / siglo XX …/ Selección, prólogo & reseña de Omar Ardila. Bogotá: Un Gato Negro Editores, 2013. 200 p. ISBN 978-958-46-2490-1. 14 x 21 cm. Ex. bibl. Antonio Miranda.
ANARQUISTA
Ámame anarquista
freneticamente
mentres desato e ceibo
o pano que che enreda
a cabeleira
e libero o teu peito
xa sen freo
xa sen senso
sempre cara a fronteira
roxa e negra
e violeta
ámame cara a esquerda
cara a cara
cara a noite
cara a ti
sempre cara a ti mesma.
Ámame anarquista
mesmo contra ti mesma.
ÁMAME ANARQUISTA
Ámame anarquista
freneticamente
mientras desato y suelto
el pañuelo que sujeta
tu cabelo
y libero a tu pecho
ya sin freno
ya sin sentido
siempre hacia la frontera
roja y negra
y violeta
ámame hacia la izquierda
cara a cara
hacia la noche
hacia tí
siempre hacia ti misma
Ámame anarquista
mismo contra mí mismo.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
AMA-ME ANARQUISTA
Ama-me anarquista
freneticamente
enquanto desato e solto
o lenço que sujeita
teu cabelo
e libero o teu peito
já sem freio
já sem sentido
sempre para a fronteira
rubra e negra
e violeta
ama-me para a esquerda
face a face
para a noite
para ti
sempre para ti mesma
Ama-me anarquista
mesmo contra mim mesmo.
Página publicada em dezembro de 2018
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