| POESÍA ESPAÑOLACoordinación de AURORA CUEVAS CERVERÓ
   
                      
                      
                        
                        
 BALTAZAR DE ALCÁZAR      O subtil,  garboso e ardente sevilhano Baltazar dei Alcázar, nasceu em 1530 e militou,  durante largo tempo, na armada de D. Álvaro de Baçan, 1º  marquês de Santa Cruz, com o qual alcançou raras  vitórias contra os franceses. Considerado  o Anacreonte espanhol soube, como poucos, concretizar num epigrama a graciosa  ironia que só pode definir-se por la sal andaluza.  Era incisivo, natural, sincero e detestava tudo quanto pudesse molestá-lo. Em amor,  foi sempre um autêntico sileno. Morreu a  16 de Janeiro de 1606. Rodrigues  Marin fez publicar em 1920 as suas poesias. Muitas delas também podem ler-se  em:   — "Flores de poetas ilustres», de  Espinosa, 1605. — "Parnaso espanhol», de Sedaria. —  "Floresta», de Bohl de Faber. — "Collección de Bibliófilos andaluces»,.1878.   —  "Biblioteca de Autores Españoles" (Rivadeneyra).     TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTOS  EM PORTUGUÊS               182   Donde el sacro Betis bañaCon manso curso la tierra
 Que entre sus manos  encierra
 Toda la gloria de España,
 Reside Inés la graciosa,
 La del dorado cabello;
 Pero : ¿a mí qué me vá en  ello?
     
                    
                      
                        
                          
 TEXTOS EM PORTUGUÊS     CEM EPIGRAMAS ESPANHÓIS. Tradução libre de Silva Tavares.   Porto, Portugal: Livraria Latina Editora, 1943.  206   p.  13x17 cm.     I
 
           Onde  o sacro Betis banha,claro  e manso, a linda terra
 que  entre seus muros encerra
 toda  a grandeza de Espanha,
 vive  a que me há-de matar
 com  seu olhar de feitiço
           se  eu, como espero antes dissotal  feitiço não quebrar…
             II             Bondosa  como Constançanão  sei de mulher que o seja!
 Feliz  de quem a deseja
 pois  nem tem de ter esperança…
 O  preciso é que ela o saiba
 porque,  se o sabe, não deixa
 lugar  onde caiba queixa
 nem  onde a esperança caiba!...
             III             Ao  teu cabalo, de nadavale  a cor de oiro, mulher!
 Basta  ver-te, para ver
 que  ele é… de prata doirada…
           Não  queiras pois que celebreese  teu falso tesouro,
 porque  dar pratar por oiro
 é  vender gato por lebre!
       Página publicada em julho de 2015
 
 
   
 
 
   
 |