| 
   AURORA  CUEVAS     Aurora Cuevas Cerveró é doutora em ciência da  informação e professora de literatura na Universidad Complutense de Madrid,  Espanha, e é a coordenadora de nossa página de Poesia espanhola.     TEXTOS EN  ESPAÑOL  /   TEXTOS EM PORTUGUES     PARA CELEBRAR TU SEXO   Para celebrar tu sexo una copa de champán. Para besarte el aire que te corre entre las piernas (abismos indefinidos sacrificios consumados) unos labios vírgenes que nunca antes  tocaran piernas blancas suaves piernas perfumadas con una rebelde perfección. En el silencio de tu pubis en la humildad de tu vulva (pecado inmortal) me gozo tranquila.       LA NIÑA    Los muslos de la niña los pechos de la niña el viento de la niña. El húmedo crujir de su sonrisa la palidez incauta de su tez el mirar censurado de mi mirada. El sueño entre ríos y rosadas encinas entre muslos de niña y marea de labios. La vigilia de engaño de esbeltas mujeres con senos profundos y marcadas huellas. Mi niña de ensueños de ratos y tristezas de ceguera y lujuria. Mi niña de niñas: qué pensará entre sábanas tibias que olores cubrirán su vientre menudo qué dedos han de abrir sus muslos al amor qué soñará mientras tanto la sueñan.     (Extraidos de VOCES NUEVAS (TERCERA  SELECCIÓN DE POETISAS).  Madrid: Ediciones Torremozas, 1986.)    -----------------------------------------------------------------------------   TEXTOS  EN ESPAÑOL  /   TEXTOS EM PORTUGUÊS   Tradução  de Antonio Miranda        PARA CELEBRAR TEU SEXO   Para celebrar  teu sexo uma taça de champanha. Para beijar o ar que passa entre as pernas (abismos indefinidos sacrifícios consumados) uns lábios virgens que antes nunca tocaram pernas brancas suaves pernas perfumadas  com uma rebelde perfeição.     No silêncio                     de teu púbis na humildade de tua vulva (pecado imortal) gozo tranquila.      A MENINA   As coxas da menina os seios da menina o vento da menina. O úmido ranger de seu sorriso a palidez incauta de sua pele o olhar censurado de sua mirada. O sonho entre rios e azinheiras rosadas entre coxas de menina e maré de lábios. A vigília de engano de esbeltas mulheres com seios profundos e marcados vestígios. Minha menina dos sonhos de           e tristezas        ratos de cegueira e luxúria. Minha menina de meninas: que pensará entre tíbios lençóis?             tíbios que odores cobrirão          seu ventre miúdo? que dedos deverão abrir      suas coxas ao amor? que sonhará enquanto é sonhada?     Los poetas Juan Carlos Pajares, Eduardo García,  Antonio Miranday Aurora Cuevas frente al Instituto  Cervantes de Madrid, con
 la fachada decorada con poemas visuales, en marzo de 2009.
     
 Caderno de Antonio Miranda com dedicatórias e textos  poéticos de amigos coletados durante encontros literários de 2009 a 2012 
     Página publicada em março de 2009 
 |