Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


ROBERTO FERNÁNDEZ RETAMAR

(1930)

Com Elegía como un himno (1950), ele se apresenta à poesia cubana.

Em 1952 edita Patrias e em 1955 Alabanzas, conversaciones. Reconhecido como um ensaísta de talento, esteve sempre entre os mais importantes criadores de sua geração. Vuelta a la antigua esperanza (1959) é um livro do coloquialismo, corrente que se expressa com mais intensidade em Con las mismas manos (1962), Historia antigua (1964), Que veremos arder (1970), Circunstancia de poesía (1977), Juana y otros poemas personales (1981), Hacia la Nueva (1988) dentre outros. Agrupou quase todos seus poemas em Poesía reunida (1966) e no livro mais destacado Palabra de mi pueblo (1980). Em 1989 lhe foi entregue o Prêmio Nacional de Literatura.

VIRGILIO LOPEZ LEMUS

 

TEXTOS EN ESPAÑOL /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

EL OTRO

 

(Enero 1, 1959)

 

Nosotros, los sobrevivientes,

¿A quiénes debemos la sobrevida?

¿Quién se murió por mí en la ergástula,

Quién recibió la bala mía,

La para mí en su corazón?

¿Sobre qué muerto estoy yo vivo,

Sus huesos quedando en los míos,

Los ojos que le arrancaron,  viendo

Por la mirada de mi cara,

Y la mano que no es su mano,

Que no es ya tampoco la mía,

Escribiendo palabras rotas

Donde él no está, en la sobrevida?

 

(De: Vuelta de la antigua esperanza, 1959)

 

 

FELICES LOS NORMALES

 

Felices los normales, esos seres extraños.

Los que no tuvieron una madre loca, un padre borracho, un hijo delincuente,

Una casa en ninguna parte, una enfermedad desconocida,

Los que no han sido calcinados por un amor devorante,

Los que vivieron los diecisiete rostros de la sonrisa y un poco más.

Los  llenos de zapatos, los arcángeles con sombreros,

Los satisfechos, los gordos, los lindos),

Los rintintín y sus secuaces, los que cómo no, por aquí,

Los que ganan, los que son queridos hasta la empuñadura,

Los flautistas acompañados por ratones,

Los vendedores y sus compradores,

Los caballeros ligeramente sobrehumanos,

Los hombres vestidos de truenos y las mujeres de relámpagos,

Los delicados, los sensatos, los finos,

Los amables, los dulces, los comestibles y los bebestibles.

Felices las aves, el estiércol, las piedras.

 

Pero que den paso a los que hacen los mundos y los sueños,

Las ilusiones, las sinfonías, las palabras que nos desbaratan

Y nos construyen, los más locos que sus madres, los más borrachos

Que sus padres y más delincuentes que sus hijos

Y más devorados por amores calcinantes.

Que les dejen su sitio en el infierno, y basta.

 

(De: Historia antigua) 1962)

 

 

Extraídos de VINTE POETAS CUBANOS DO SÉCULO XX; seleção, prefácio e notas de Virgilio López Lemus. Trad. Alai Garcia Diniz, Luizete Guimarães Barros.  Florianópolis:Editora de UFSC, 1995. 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Trad. Alai Garcia Diniz, Luizete Guimarães Barros.

 

 

O OUTRO

 

(1 de janeiro de 1959)

 

Nós, os sobreviventes,

A quem devemos a sobrevida?

Quem morreu por mim na masmorra,

Quem recebeu a minha bala,

A que era para mim em seu coração?

Sobre qual morto eu estou vivo,

Seus ossos jazem nos meus,

Os olhos que lhe arrancaram, vendo

Pelo olhar de minha cara,

E a mão que não é sua mão,

Que também já não é a minha,

Escrevendo palavras rotas

Onde ele não está, na sobrevida?

 

(De: Vuelta de la antigua esperanza, 1959)

 

 

FELIZES OS NORMAIS

 

Felizes os normais, esses seres estranhos.

Os que não tiveram uma mãe louca, um pai bêbado, um filho delinqüente,

Uma casa em nenhuma parte, uma doença desconhecida,

Os que não foram calcinados por um amor devorante,

Os que viveram os dezessete rostos do sorriso e um pouco mais.

Os cheios de sapatos, os arcanjos com chapéus,

Os satisfeitos, os gordos, os lindos,

Os rintintin e seus acedas, os que como não, por aqui,

Os que ganham, os que são queridos até a empunhadura,

Os flautistas acompanhados por ratos,

Os vendedores e seus compradores,

Os cavalheiros levemente sobre-humanos

Os homens vestidos de trovões e as mulheres de relâmpagos,

Os delicados, os sensatos, os finos,

Os amáveis, os doces, os comestíveis e os bebestíveis,

Felizes as aves, o esterco, as pedras.

 

Mas que dêem passagem aos que fazem os mundos e os sonhos,

As ilusões, as sinfonias, as palavras que nos desbaratinam

E nos constroem, os mais loucos que suas mães, os mais bêbados

Que seus pais e mais delinqüentes que seus f1lhos

E mais devorados por amores calcinantes.

Que lhes deixem seu lugar no inferno, e basta.

 

(De: Historia antigua, 1962)

 

Extraídos de VINTE POETAS CUBANOS DO SÉCULO XX; seleção, prefácio e notas de Virgilio López Lemus. Trad. Alai Garcia Diniz, Luizete Guimarães Barros.  Florianópolis:Editora de UFSC, 1995. 



Voltar para a  página de Cuba Topo da Página Click aqui

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar