Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://cubanartnews.org 

PEDRO DE ORAÁ

                                     

Pedro de Oraá Carratalá  (La Habana, Cuba, 23 de outubro de 1931) é um artista visual contemporânea cubana e poeta.

 Ele é mais conhecido por suas contribuições para o movimento abstrato cubana do concretismo na década de 1950 e sua participação no grupo Los Once (onze), em 1956, e o co-fundador do Los Diez Pintores Concretos (Os 10 Pintores de concreto), conhecida simplesmente como , Los Diez com outros artistas Loló Soldevilla e Sandu Darie, em 1957. Ele é um crítico de arte, poeta, desenhista, tradutor e o beneficiário de vários prêmios, tais como a distinção Nacional de Cultura em 1995, o Prémio Nacional de design do livro em 2011 e o Prêmio Nacional de Artes plásticas em 2015.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

 

LA OTRA – REVISTA DE POESIA – ARTES VISUAIS – OTRAS LETRASNo. 7, 8    ano 2 – julio – septiembre 2010 – Ciudad de México.  Dirección general José Angel Leyva.  ISSN 1305 5143   N. 09 786- 09 809   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

En el caso de hacer revelaciones de lo indecible, es claro que el arreglo usual de las palabras de nada sirve y por ello se elabora esa ceñida estructura, desprovista de sentidos convencionales, aun tomando como leve referencia un tema de vida cotidiana. Nadie podrá  disentir a Oraá su audaz intento, su pureza constructiva, su negación a las banalidades y su afán de perfección.”       ADRIANO GONZÁZEZ DE LEÓN

 

“Cuando quiere revelar, desvela como a fantasmas. Es un constructor que destruye; un provocador sin público. Bienvenida su soledad creadora.”
EDMUNDO ARAY

 

 

 

DEL HUÉSPED ESCONDIDO

 

Sale de noche y sólo
sí la cubren las sombras.
Vive bajo el terror
(un miedo milenário
al hombre que la hostiga
y la aplasta.)

Intuye la muerte,
Presiente las catástrofes.
Huye, perpetuamente huye
en los trenes, los barcos, hasta
creo haberla visto
en el retrete de los aviones.

Su pertinácia es admirable,
la infinitud de su especie un asombro.
¿Que extraño soplo
la desestabiliza?
Acaso sabe
que sobreviverá a su enemigo
en la noche avernal de la Bomba,
pero no sabe cúando ni si será posible.

 

 

 

      

       DEL HUÉSPED INCULTO

Lee desaforadamente
cuanto libro tiene ante sí
este absoluto analfabeta.

Es decir, los escruta
de tapa a tapa como esa máquina
que perfora la montaña del subsuelo
y sabemos que está ahí,
entre los volúmenes y bloques de papeles,
por esa perfecta caverna
con que los traspasa y marca
la bala de su exilibris.    

 

       De que le sirve su falaz erudición
a tal parásito de la literatura:
nunca será suficiente su voracidade
para exterminar la memoria
en tanta página depositada.

 




DEL HUÉSPED FURTIVO

Apenas pisa el umbral: llega
de muy lejos al sol de este día
y al filo de este instante.

Nada quiere la vagamunda
excepto encontrar esa piedra
en cuyo lecho dormirá otro siglo.

 

¿Es la misma a la que ayer
cortábamos la cola para ver
la convulsa autonomía del fragmento?

Mientras resuella de su largo viaje,
me cercioro de que sí y en efecto
se ha desdoblado enteramente
para ser otra vez la de otrora.

Se retira de súbito
y queda entre su ausencia y mi ánimo,
como una piedra, el tiempo.

 

 


 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

 

DO HÓSPEDE ESCONDIDO

 

Sai de noite mas apenas
se as sombras a cobrem.
Vive sob o terror
(um medo milenar
do homem que a  molesta
e a esmaga.)

Intui a morte,
Pressente as catástrofes.
Foge, perpetuamente foge
nos trens, nos barcos, até
acredito tê-la visto
no banheiro dos aviões.

Sua pertinácia é admirável,
a infinidade de sua espécie um assombro.
Que estranho sopro
a desestabiliza?
Por acaso sabe
que sobreviverá ao seu inimigo
na noite invernal da Bomba,
mas não sabe quando nem se será possível.

 

 

 

 

 

       DO HÓSPEDE INCULTO

Lê desaforadamente
quanto livro tem diante de si
este absoluto analfabeto.

Vale dizer, os escrutina
de capa a capa como essa máquina
que perfura a montanha do subsolo
e sabemos que está aí,
entre os volumes e blocos de papéis,
por essa perfeita caverna
com que os transgrede e marca
a bala de seu exilibris.   

 

       De que lhe serve sua falaz erudição
a tal parasita da literatura:
nunca será suficiente sua voracidade
para exterminar a memória
em tanta página depositada.

 



 

DO HÓSPEDE FURTIVO

Apenas pisa o umbral: chega
de muito longe ao sol deste dia
e à beira deste instante.

Nada quer a vagamunda
exceto encontrar essa pedra
em cujo leito dormirá outro século.

 

É a mesma a que
cortávamos o rabo para ver
a convulsiva autonomia do fragmento?

Enquanto resolve sua longa viagem,
me certifico que sim e em verdade
se desdobrou inteiramente
para ser outra vez a de outrora.

Se retira de repente
e fica entre sua ausência e o meu ânimo,
como uma pedra, o tempo.

 

 

 

 

Página publicada em agosto de 2020


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar