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Fuente:

www.clubdelibros.com/ 

 

JULIAN MARCHENA 

(1897-1985)

 

 

Nació en San José en 1897. Estudió en las escuelas de la capital, en el Liceo de Costa Rica y en la Escuela de Derecho, en donde permanece 5 años, pero no se graduó de  abogado. Viaja México donde reside por varios años y luego a Estados Unidos.

 

Después de desempañar varios cargos en el Ministerio de Educación, pasa a trabajar como Director en la Biblioteca Nacional. Es miembro de la Academia Costarricense de la Lengua. Comenzó a publicar sus poemas en la década de los 20, pero no los reunió sino hasta 1941, cuando apareció su único libro "Alas en fuga". En 1063 obtuvo el máximo galardón literario del país, el Premio Nacional de Literatura "Magón". Aunque sin publicar, Marchena continuó escribiendo para los amigos y para sí. Miembro activísimo de la Academia Costarricense de la Lengua, reconocido por el gobierno español, traducido al italiano y al inglés, el mayor exponente del modernismo en Costa Rica. 

 

Poemas traduzidos por Solón Borges dos Reis

 

 

A DESPEDIDA

 

Banhava a tarde o sol em reflexos dourados.

O outono chorava suas flores amarelas

e em nossos lábios mudos – hoje distanciados –

palpava um querer de palavras singelas.

 

Cobria nossas almas como um escuro manto

esse silêncio cruel de toda despedida,

e ao ver que suas pupilas se afogavam em pranto,

como um cristal sonoro vi romper-me a vida.

 

 

O EFÊMERO

 

Amo muito as rosas, porque vivem

escassamente um dia,

se fossem imortais,

eu nunca as amaria...

 

O que se perde, tudo o que passou, que passa,

deixa-me tristeza melhor do que a alegria.

‘O! o encanto sem joça,

da melancolia! 

 

Querida, eu hei-de amar-te toda a vida:

só por instantes me fizeste companhia!

 

 

O ESQUECIMENTO

 

Vês, querida?

Que rápido o esquecemos,

Sentimo-nos felizes e risonhos.

Um dia nos amamos,

e já esse amor distante, perdido em nossos sonhos

é como essas paisagens que nós vemos,

sempre menores quando caminhamos.

 

Não somos o que fomos,

nem ainda o seremos,

ninguém o pensaria!

 

Acontece, porém, - mas, não te ponhas fria –

que um fio de lembrança nos une, todavia,

débil, muito debilmente...

- O rompemos?

 

 

UMA VIDA

 

Leu românticos livros e trazia

a cabeça tão cheia de ilusões

que ao chegarem as primeiras decepções

pensou que seu pesar a mataria.

 

Depois se apaixonou. Seu noivo, um dia,

Morreu por um dos males dos pulmões.

Aliviou a dor com orações

na penumbra de uma sacristia.

 

Uma tarde mirou-se ante um espelho

e estranhou ao se ver, o rosto velho.

Ao final de sua vida sem encantos,

 

só quer molhar de água benta a testa

confessar, comungar – o que lhe resta? –

e sacudir o pó que cobre os santos.

 

 

Página publicada em novembro de 2007.

 




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