MIGUEL ÁNGEL RUBIO OSPINA
Nasceu em Manizales, Colômbia, em 1985. Graduado em Espanhol e Literatura. Poeta e promotor cultural. A seguir poemas com que ele ganhou, quando ainda era estudante, o 2º. Prêmio Nacional de Poesia El Quijote de Acero, publicados na Revista Polifonia, da Universidad Tecnológica de Pereira, em 2009. Êle me autografou na oportunidade. O exemplar esteve extraviado por muito tempo e só agora, em 2016, deparo c om ele e decidi traduzir e divulgar. Antes tarde do que nunca… com as minhas desculpas. Agora o poeta já está graduado e recebendo o reconhecimento nacional internacional por sua criatividade. ANTONIO MIRANDA
TEXTOS EM ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
POEMÁRIO
1.
Este verso
Es mi trinchera
Mi salvaguardia.
De esta vida absurda
De esta loca Estrafalaria.
Este verso
Es mi trinchera,
Mi escena favorita,
Mi redención
Mi coordenada
De un peligro constante
De sucumbir en la nada.
Este verso
Es mi trinchera,
Es Poesía,
Es pedra y eco,
Es rima y catarses,
Detenidas en el viento.
POEMÁRIO
1.
Este verso
É a minha trincheira
Minha salvaguarda.
Desta vida absurda
Desta louca Estrafalária.
Este verso
É a minha trincheira,
Minha cena favorita,
Minha redenção
Minha coordenada
De um perigo constante
De sucumbir para nada.
Este verso
É mi trincheira,
É Poesia,
É pedra e eco,
É rima e catarse,
Detidas pelo vento.
2.
Puedo ser hombre…
Puedo ser tigre…
Acechando tu noche...
O puedo ser un árbol
Acunado en sus hojas
La eternidade forastera
Fragante de luz y sombra.
Acechando tu noche.
Puedo ser una luciérnaga
Iluminando tu selva espessa,
Envuelta en jirones,
En vientos,
En arañuelas,
Que tejen redes enormes.
Soy lo que puedo ser
Soy el sueño aquel que esconde
Mi alma tranquila y serena.
2.
Posso ser um homem…
Posso ser um tigre…
Vigiando tua noite...
Ou posso ser uma árvore
Ninando em suas folhas
A eternidade forasteira
Fragante de luz e sombra.
Vigiando tua noite.
Posso ser um vaga-lume
Iluminando tua selva espessa,
Envolta em farrapos,
Em ventos,
Em larvas,
Que tecem redes enormes.
Sou o que posso ser
Sou o sonho aquele que esconde
Minha alma tranquila e serena.
3.
Distancia,
Con quilómetros de recuerdo,
Añoranzas de fugaces sonrisas,
Y del veneno voraz de tu cuerpo
Que perfila soledad.
3.
Distância,
Com quilômetros de recordação,
Lembranças de sorrisos fugazes,
E do veneno voraz de teu corpo
Que perfila soledade.
4.
Caminando… caminando
Cada pie, es una nota,
Cada paso, es un verso,
Cada camino, una oda
Caminando… caminando.
Cada vez más decadente.
A Cada estación donde llego,
Veo una prosa latente.
Caminando… caminando.
Pienso en ella,
En su nombre,
En su figura desierta.
Y en lo que vale mi nombre.
Caminando… caminando,
Como animal nauseabundo,
Como emigrante tardio,
Que há perdido su rumbo.
Caminando… caminando.
Caminos de caminantes,
Que caminan impasibles,
Olvidando sus afanes
Caminando… caminando.
Escribo lo que poseo.
Mi poema es el camino
De donde surge mi tiempo.
4.
Caminhando… caminhando
Cada pé é uma nota,
Cada passo é um verso,
Cada caminho, uma ode
Caminando… caminando.
Cada vez mais decadente.
A Cada estação onde chego,
Vejo uma prosa latente.
Caminhando… caminhando.
Penso nela,
Em seu nome,
Em sua figura deserta.
E no que vale meu nome.
Caminhando… caminhando,
Como animal nauseabundo,
Como emigrante tardio,
Que perdeu o seu rumo.
Caminhando… caminhando.
Caminhos de caminhantes,
Que caminham impassíveis,
Esquecendo seus desejos
Caminhando… caminhando.
Escrevo o que tenho.
Meu poema é o caminho
De onde surge o meu tempo.
A seguir, poema extraído de http://poesiasincoordenada.blogspot.com.br/
POEMA CON PÁJARO
Erigir un poema como un monumento
Y que aniden en él palomas y pájaros
Esculpir verso a verso como árboles negros
Sábila de amor, madera y deseo
Socavar el poema, desde el fondo de la tierra
El sin fin del mundo esconde um misterio,
Construir na estrofe a virtude e o vício
Entregar-se à própria verdade sem destino
Seguir pela senda que a noite te dita …
Poema con pájaro vigila esta luna
POEMA COM PÁSSARO
Erigir um poema como um monumento
E que aninhem nele pombos e pássaros
Esculpir verso a verso como árvores negras
Aloé vera de amor, madeira e desejo
Escavar o poema, até o fundo da terra
O sem fim do mundo esconde um mistério,
Construir na estrofe a virtude e o vício
Entregar-se à própria verdade sem destino
Seguir por la senda que te dicta la noche…
Poema com pássaro vigia esta lua
Página publicada em outubro de 2016
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