LEÓN  GIL 
                        
                      Aunque  nació en Vencia (Antioquia) las aguas que más lo atraen no necesian gôndolas,  pues el río del lenguaje se enfrenta a contracorriente. León Gil nació en 1954,  publicó el libro de poesía titulado Del  huerto de Van Gogh.  
                        
                        
                      TEXTO  EN ESPAÑOL   /   TEXTO EM PORTUGUÊS 
                        
                        
                      CANCIÓN PARA GEOFFREY FIRMIN EM EL DÍA 
                      DE LOS MUERTOS ALLÁ EM   QUAUHNÁHUAC  
                        
                               Recordando  a Malcolm “Delowry Tremens” 
                        
                      PARTE I 
                      (Entonada) 
                        
                      Geoffrey Firmin tenía una herida 
                      Más profunda que el Iztaccíhuatl 
                      Y el Popocatépetl. 
                      Y a Ella el cônsul aplicaba scotch 
                      Habanero mezcal y anís 
                      Tequila cerveza o su after shave. 
                      Así nutría la herida 
                      Y alimentaba el fuego 
                      Que lo llevaba ardiento 
                      Por las sedientas calles 
                      De Quauhnáhuac. 
                        
                      Geoffrey Firmin tenia una herida 
                      Más profunda que cualquier volcán. 
                        
                      Geoffrey Firmin era um Penélope 
                      Y esperaba tejiendo etílicas 
                      Bufandas de santidad 
                      Que destejía en cada aurora 
                      Com cigarrillo y más alcohool... 
                        
                      Geoffrey Menelao Fermin 
                      Tragóse todos los mares 
                      Desde el “PUERTO DEL SOL”: 
                      Boca de fuego 
                      Hasta el averno ‘FAROLITO” ancla 
                      Buscando con urgência a Helena 
                      Pues sabía muy bien el cônsul 
                      Que vivir es imposible 
                      Si no se ama. 
                        
                      Oh Yvonne     Yvonne    Yvonne. 
                        
                        
                      PARTE II 
                      (Desentonada) 
                        
                      Geoffrey Borracho Firmin 
                      Descubrió toda la belleza del mundo 
                      En una anciana de Tarasco 
                      Jugando dominó con su gallo 
                      A las siete de la mañana en una cantina: 
                      “¿cómo esperas  comprender, 
                      a menos de que bebas como yo...?” 
                      Evohé     Evohé    Evohé 
                        
                      Geoffrey Condenado Firmin 
                      Recorrió el via-cruz de siete a siete 
                      Sin Verónicas ni Cirineos 
                      Sólo con sus ojos frios 
                      Con sus ojos frios 
                      Sus ojos frios 
                      Kyrie Eleison    Kurie Eleison   Kyrie Eleison 
                        
                      Geoffrey Abaleado Firmin 
                      Convulsionado el pecho 
                      Como si lo espolearan 
                      Los jinetes de la muerte 
                      Y con un ojo abierto 
                      Como si estuviera 
                      “Perfectamente ébrio” 
                      Más que leer 
                      Parecia 
                      Querer escribir en el cielo: 
                        
                      ¿LE GUSTA ESTE  JARDÍN? 
                      ¿QUE ES SUYO? 
                      !EVITA QUE SUS HIJOS DESTRUYAN! 
                        
                        
                      EPITAFIO DEL MISÁNTROPO 
                        
                      Aquí no yace 
                      Ni vive 
                      Ni há vivido nadie 
                        
                      Aquí sólo hay 
                      Silenciosa podredumbre 
                      Gusanos murmurantes 
                      Voraces gusanos 
                        
                      Largo  
                      
                        
                      TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                      Tradução  de ANDERSON BRAGA HORTA 
                        
                        
                      CANÇÃO PARA GEOFREY FIRMIN  
                      NO DIA DE FINADOS LÁ EM QUAUHNÁHUAC 
                        
                      Recordando Malcolm “Delowry Tremens” 
                        
                      PARTE I 
                      (Entoada) 
                        
                      Geoffrey Firmin tinha uma ferida 
                      Mais profunda que o Iztaccíhuatl 
                      E o Popocatépetl. 
                      E a ela o cônsul aplicava scotch 
                      Havana, mescal e anis 
                      Tequila cerveja ou seu after-shave. 
                      Assim nutria a ferida 
                      E alimentava o fogo 
                      Que o levava ardendo 
                      Pelas sedentas ruas 
                      De Quauhnáhuac. 
                        
                      Geoffrey Firmin tinha uma ferida 
                      Mais profunda que qualquer vulcão. 
                        
                      Geoffrey Firmin era um Penélope 
                      E esperava tecendo etílicos 
                      Cachecóis de santidade        
                      Que destecia em cada aurora 
                      Com cigarro e mais álcool... 
                        
                      Geoffrey Firmin era um Penélope 
                      E esperava sem esperar. 
                        
                      Geoffrey Menelau Firmin 
                      Tragou todos os mares 
                      Desde o “PORTO DO SOL”: 
                      Boca de fogo 
                      Até o averno “FAROLITO” ancora   [ 
                      Buscando com urgência a Helena 
                      Pois sabia muito bem o cônsul 
                      Que viver é impossível 
                      Se não se ama. 
                        
                      Oh Yvonne    Yvonne     Yvonne. 
                        
                        
                      PARTE II 
                      (Desentoada) 
                        
                      Geoffrey Bêbedo Firmin 
                      Descobriu toda a beleza do mundo 
                      Numa anciã de Tarasco 
                      Jogando dominó com seu galo 
                      Às sete da manhã numa cantina: 
                      “como você espera compreender, 
                      se não beber como eu...?” 
                      Evoé      Evoé     Evoé 
                        
                      Geoffrey Condenado Firmin 
                      Percorreu a via-crúcis de cabo a rabo 
                      Sem Verônicas nem Cireneus 
                      Só com seus olhos frios 
                      Com seus olhos frios 
                      Seus olhos frios 
                      Kyrie Eléison     Kyrie Eléison     Kyrie Eléison 
                        
                      Geoffrey Baleado Firmin 
                      Foi atirado por um barranco 
                      E em cima dele um cachorro morto 
                      Oh Geoff      Geoff     Geoff. 
                        
                      Geoffrey Agonizante Firmin 
                      Convulsionado peito 
                      Como se o esporeassem 
                      Os ginetes da morte 
                      E com um olho aberto 
                      Como se estivesse 
                      “Perfeitamente embriagado” 
                      Mais que ler 
                      Parecia 
                      Querer escrever no céu: 
                        
                      LHE AGRADA ESTE JARDIM? 
                      QUE É SEU? 
                      EVITE QUE SEUS FILHOS O DESTRUAM! 
                        
                        
                        
                      EPITÁFIO DO MISANTROPO 
                        
                      Aqui não jaz 
                      Nem vive 
                      Nem viveu ninguém 
                        
                      Aqui só há 
                      Silenciosa podridão 
                      Vermes murmurantes 
                      Vorazes vermes 
                        
                      Longo 
                        
                        
                        
                      Textos extraídos da  ANTOLOGIA POÉTICA BRASIL- COLÔMBIA para conocernos mejor / organizadores  Aguinaldo Gonçalves (Brasil), Juan Manuel Roca (Colômbia). São Paulo: Editoral  da Universidade Estadual Paulista; Santa Fé de Bogotá, Colômbia: Asociación de  Editoriales Unversitarias de Colombia, 1996.   ISBN 85-7139-132-7 UNESP 
                        
                        
                        
                      Página publicada em julho  de 2008 
                        
                      
  |