Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



LEÓN GIL

 

Aunque nació en Vencia (Antioquia) las aguas que más lo atraen no necesian gôndolas, pues el río del lenguaje se enfrenta a contracorriente. León Gil nació en 1954, publicó el libro de poesía titulado Del huerto de Van Gogh.

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL   /   TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

CANCIÓN PARA GEOFFREY FIRMIN EM EL DÍA

DE LOS MUERTOS ALLÁ EM  QUAUHNÁHUAC

 

         Recordando a Malcolm “Delowry Tremens”

 

PARTE I

(Entonada)

 

Geoffrey Firmin tenía una herida

Más profunda que el Iztaccíhuatl

Y el Popocatépetl.

Y a Ella el cônsul aplicaba scotch

Habanero mezcal y anís

Tequila cerveza o su after shave.

Así nutría la herida

Y alimentaba el fuego

Que lo llevaba ardiento

Por las sedientas calles

De Quauhnáhuac.

 

Geoffrey Firmin tenia una herida

Más profunda que cualquier volcán.

 

Geoffrey Firmin era um Penélope

Y esperaba tejiendo etílicas

Bufandas de santidad

Que destejía en cada aurora

Com cigarrillo y más alcohool...

 

Geoffrey Menelao Fermin

Tragóse todos los mares

Desde el “PUERTO DEL SOL”:

Boca de fuego

Hasta el averno ‘FAROLITO” ancla

Buscando con urgência a Helena

Pues sabía muy bien el cônsul

Que vivir es imposible

Si no se ama.

 

Oh Yvonne    Yvonne    Yvonne.

 

 

PARTE II

(Desentonada)

 

Geoffrey Borracho Firmin

Descubrió toda la belleza del mundo

En una anciana de Tarasco

Jugando dominó con su gallo

A las siete de la mañana en una cantina:

¿cómo esperas comprender,

a menos de que bebas como yo...?”

Evohé    Evohé    Evohé

 

Geoffrey Condenado Firmin

Recorrió el via-cruz de siete a siete

Sin Verónicas ni Cirineos

Sólo con sus ojos frios

Con sus ojos frios

Sus ojos frios

Kyrie Eleison    Kurie Eleison   Kyrie Eleison

 

Geoffrey Abaleado Firmin

Convulsionado el pecho

Como si lo espolearan

Los jinetes de la muerte

Y con un ojo abierto

Como si estuviera

“Perfectamente ébrio”

Más que leer

Parecia

Querer escribir en el cielo:

 

¿LE GUSTA ESTE JARDÍN?

¿QUE ES SUYO?

!EVITA QUE SUS HIJOS DESTRUYAN!

 

 

EPITAFIO DEL MISÁNTROPO

 

Aquí no yace

Ni vive

Ni há vivido nadie

 

Aquí sólo hay

Silenciosa podredumbre

Gusanos murmurantes

Voraces gusanos

 

Largo 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANDERSON BRAGA HORTA

 

 

CANÇÃO PARA GEOFREY FIRMIN

NO DIA DE FINADOS LÁ EM QUAUHNÁHUAC

 

Recordando Malcolm “Delowry Tremens”

 

PARTE I

(Entoada)

 

Geoffrey Firmin tinha uma ferida

Mais profunda que o Iztaccíhuatl

E o Popocatépetl.

E a ela o cônsul aplicava scotch

Havana, mescal e anis

Tequila cerveja ou seu after-shave.

Assim nutria a ferida

E alimentava o fogo

Que o levava ardendo

Pelas sedentas ruas

De Quauhnáhuac.

 

Geoffrey Firmin tinha uma ferida

Mais profunda que qualquer vulcão.

 

Geoffrey Firmin era um Penélope

E esperava tecendo etílicos

Cachecóis de santidade      

Que destecia em cada aurora

Com cigarro e mais álcool...

 

Geoffrey Firmin era um Penélope

E esperava sem esperar.

 

Geoffrey Menelau Firmin

Tragou todos os mares

Desde o “PORTO DO SOL”:

Boca de fogo

Até o averno “FAROLITO” ancora   [

Buscando com urgência a Helena

Pois sabia muito bem o cônsul

Que viver é impossível

Se não se ama.

 

Oh Yvonne   Yvonne     Yvonne.

 

 

PARTE II

(Desentoada)

 

Geoffrey Bêbedo Firmin

Descobriu toda a beleza do mundo

Numa anciã de Tarasco

Jogando dominó com seu galo

Às sete da manhã numa cantina:

“como você espera compreender,

se não beber como eu...?”

Evoé     Evoé     Evoé

 

Geoffrey Condenado Firmin

Percorreu a via-crúcis de cabo a rabo

Sem Verônicas nem Cireneus

Só com seus olhos frios

Com seus olhos frios

Seus olhos frios

Kyrie Eléison     Kyrie Eléison     Kyrie Eléison

 

Geoffrey Baleado Firmin

Foi atirado por um barranco

E em cima dele um cachorro morto

Oh Geoff     Geoff     Geoff.

 

Geoffrey Agonizante Firmin

Convulsionado peito

Como se o esporeassem

Os ginetes da morte

E com um olho aberto

Como se estivesse

“Perfeitamente embriagado”

Mais que ler

Parecia

Querer escrever no céu:

 

LHE AGRADA ESTE JARDIM?

QUE É SEU?

EVITE QUE SEUS FILHOS O DESTRUAM!

 

 

 

EPITÁFIO DO MISANTROPO

 

Aqui não jaz

Nem vive

Nem viveu ninguém

 

Aqui só há

Silenciosa podridão

Vermes murmurantes

Vorazes vermes

 

Longo

 

 

 

Textos extraídos da ANTOLOGIA POÉTICA BRASIL- COLÔMBIA para conocernos mejor / organizadores Aguinaldo Gonçalves (Brasil), Juan Manuel Roca (Colômbia). São Paulo: Editoral da Universidade Estadual Paulista; Santa Fé de Bogotá, Colômbia: Asociación de Editoriales Unversitarias de Colombia, 1996.  ISBN 85-7139-132-7 UNESP

 

 

 

Página publicada em julho de 2008

 


Voltar à página da Colombia Topo da Página Click aqui

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar