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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


CARLOS ENRIQUE SIERRA

CARLOS ENRIQUE SIERRA

Carlos Enrique Sierra Mejía (Itagüi, Colombia), 1967). Ha publicado los lirbos de poesía: Habitación desnuda (Fondo Editorial Ateneo, 1997),y La estación baldía (Secretaría de Educación y Cultura de Medellín, 1998).  Desde 2001 dirige el magazín El Transeúnte Prensa Cultural.

Conheci o poeta Carlos Enrique Sierra brevemente num intervalo das sessões da VI FLIPORTO – Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas, Pernambuco, em novembro de 2009. Ele queria entrevistar-me. Estava viajando pelo Brasil, pretendendo desvelar o sertão nordestino e aproveitava para conhecer escritores e  poetas, na condição de editor e divulgador cultural. Ele é de Medellin, por onde andei — no famoso Festival Internacional de Poesia daquela cidade antioquenha —mas não cruzamos por lá.

Trocamos “figurinhas”, informações, ideias. Foi quando me dedicou o livro “Noticias Del Espejo”, de onde extraímos e traduzimos os textos poéticos desta página que celebra o início de nossa amizade. Agora compartilhamos a magia daquele encontro no espaço deste Portal.

De
NOTICIAS DEL ESPEJO
Medellín: Transeúnte Editor, 2008.
ISBN 958-5957-2

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  --  TEXTOS EM PORTUGUÊS



ANTE LA RISA DE OUTRO

Como aquel que ante el espejo
Viendo su rostro
Ha levantado la mano
Para  quebrarlo
Y se ha visto desmoronarse

Ante la risa de otro
Que jugaba a ser reflejo


“EN CIERTA MEDIDA  EL VIERNES SEPULTA AL JUEVES”
                                                        Joyce

En cierta medida el viernes sepulta el jueves
Es Joyve

El agua del té crepita  en la tetera
Piensa en Irlanda

Se acerca el día de los muertos
Las velas iluminan el cadáver de la página

Hay ventanas en el cielo
Azul mirada de la noche que truena


EL LABIRINTO

Al cabo, después de llevar mucho rato corriendo
Saltando, arrastrándose entre sus muros
Se descubre el labirinto

Los neones dan paso al día
Y éste a los neones

Trenes sin rumbo emigran en cualquier dirección

Sin rutas, sin direcciones
Igual el paisaje, similar la gente
Y entre todo el muro.  El olor a nada
Lo que resta de verdad es duda
Sin nombre y sin fecha

El recuerdo lo falsea todo
Nada era como era
El tiempo multiplica la memoria y ahonda
El labirinto
Que se repite en su desconocida fórmula

 

Y EL VERBO SE HIZO CARNE

En el principio
El primer poeta aulló como un lobo
Después apareció la sílaba
Y en su juego labiríntico
Fueron nombradas las cosas

En un amanecer
De un lugar sin cercanías
Donde el tiempo es materia vaga
Y no cuentan las horas
Asisto bajo el crepúsculo
A un nuevo rito
En el cual la carne se ha hecho verbo


FINAL DE VERANO

Afuera comenzó la lluvia
Y esta página danza una sombra
El poema es un viento que se hace delgado de palabras
Sobre la tierra, sobre las hojas, en el cuerpo
Llueve la lluvia del poema

Percute el rayo

Hace un instante el verano
Y ahora la lluvia
Derrite el poema

 

SIERRA, Carlos Enrique.  Habitación desnuda.  Medellín, Colombia: Ateneo Fondo Editorial, 1997.  46 p

 

Queda una puerta a las espaldas

Huellas de un gesto mal borrado

Sensación de ser víctima
de lo que vendrá

Me cubro el rostro
para que la desolación no me reconozca

Me limpio de la boca restos de un nombre
mientras caminho a casa

 

Fica uma porta para trás

Vestígios de um gesto mal apagado
SIERRA, Carlos Enrique.  Habitación desnuda.  Medellín, Colombia: Ateneo Fondo Editorial, 1997.  46 p.  . 03

Sensação de ser vítima
do que  virá

Cubro o rosto
para que a desolação não me reconheça

Limpo da boca resto de um nome
enquanto caminho a casa

 

Extraído de
ARQUITRAVE – Harold Tenorio, director. Bogotá, Colombia: Año V  # 31, p. 40-44.

 

MIRADA

En el espejo de l acharca
el frío de la mañana

La hora
es ahora
la deshora

Aparecerá esta vez
cada vez
con una señal nueva
el rostro que debo portar
cada día

 

MIRADA

No espelho do charco
o frio da manhã

A hora
é agora
a fora de hora

Aparecerá esta vez
cada vez
com um sinal novo
o rosto que devo mostrar
cada dia

 

LUNES

Uno se acusa en el espejo
se condena a muerte
se fusila

Luego,
abandona el cadáver
y se va impune

a outro lugar

 

SEGUNDA-FEIRA

A gente se acusa no espelho
condena-se à morte
se fuzila

Então,
abandona o cadáver
e vai-se impune

a outro lugar

 

PETICIÓN

También el espejo
dirá lo suyo sobre mí

Me verá
hará el juicio
y será drástico en su amnesia

Trocará mi imagen
por outra

Lo hará reir
em frente a mí


PETIÇÃO

Também o espelho
dirá o que acha que sou

Me observará
fará seu juízo
e será drástico em sua amnésia

Trocará minha imagem
por outra

Fará que ria
diante de mim



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TEXTOS EM PORTUGUES
Tradução de Antonio Miranda

FRENTE AO RISO ALHEIO

Como aquele que frente ao espelho
Olhando o próprio rosto
Levantou a mão
Para rompê-lo
E se viu desmoronando

Frente ao riso alheio
Que brincava de reflexo


EM CERTO SENTIDO  SEXTA SEPULTA QUINTA”
                                      Joyce

Em certo sentido Sexta sepulta Quinta
É Joyce

A água do chá borbulho na chaleira
Pensa na Irlanda

Está próximo o dia dos mortos
As velas iluminam o cadáver da página

Há janelas no céu
Azul mirada da noite que troveja

 

O LABIRINTO

Afinal, depois, depois de tanto correr
Saltar, arrastando-se entre seus muros
descobrimos o labirinto

O néon dá lugar ao dia
E este ao néon

Trens sem rumo emigram em qualquer direção

Sem rotas, sem estações
Igual  a paisagem, similar a gente
E entre tudo  o muro.  O odor de nada
O que resta em verdade  é dúvida
Dias sem nome e sem data

A lembrança falseia tudo
Nada era como era
O tempo multiplica a memória e penetra
O labirinto
Que se repete em sua desconhecida fórmula

E O VERBO SE FEZ CARNE

No princípio
O primeiro poeta uivou como um lobo
Depois  veio a sílaba
E em seu jogo labiríntico
As coisas foram nomeadas

No amanhecer
De um lugar sem proximidades
Onde o tempo é matéria vaga
E as horas não contam
Assisto no crepúsculo
Um novo rito
Em que a carne converteu-se em verbo


FINAL DE VERÃO


Lá fora começou a chuva
E nesta página dança uma sombra
O poema é um vento que se faz rarefeito de palavras
Sobre a terra, sobre as folhas, no corpo
Chove a chuva  do poema

Fulgura o raio

Em um instante era um verão
E agora a chuva
Derrete o poema

 

Página publicada em novembro de 2009. ampliada e frepublicada em abril de 2012

 


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