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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


LIENTUR ESCOBAR PEÑA

 

Lientur Carlos Leopoldo Escobar Peña, chileno, nació en 1950, abogado, ex-magistrado, es Presidente de Consu´Arte (Consejo Internacional de las Artes del Cono Sur). Poeta, repentista y activista en movimientos literários y culturales de repercusión internacional.

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

NADA ME QUEDA

 

La sangre escondió

el color

de una medalla

el traspié inundo

conciencias.

 

Al fin la ráfaga

hecha estrellas

más tarde el silencio...

Y unas manos de cruz abierta.

 

No estuve allí

para velar tus párpados.

Dicen que fue de luna

no me consta

solo hay verdes

y olor a selvas.

 

Amo tu corazón

al ojo azul de mirada

todo es maldad

cuando me vaya.

He renegado a Dios

el viento no retiene

ni afán

y me clava tus emblemas.

 

Que importa morir

en tu presencia

 

en esta tumba

en esta tierra

la guerra no era un ángel

ni yo tus alas

 

!Ay Diós! Nada me queda.

 

(Extraído de Los Afanes. 1999)

 

 

SOBERBIA

 

Yo perdono el pan que me negabas

pero clavo a martillo

el amor

que se me escapa.

 

No quiero batallas

de sangre

ni castillos de naipes.

 

Solo busco

el velero donde el aire

es aire

y la ola

abanico de sal

para espantar

mi calma figurada.

 

No pude separar la campana de tu casa

del zaguán sureño de mi pátria

entonces; o vienes

o te vas,

déjame

tu nombre ya me basta.

 

El telefono no responde

mas tu voz no lo reclama

—Amar así es de necios—

y no perdono

las mentiras

que a cobarde

doy migajas.

 

Dios ya sabe

quién engaña.

Vales lo que vales

Honor sin Espada.

 

(Extraído de Los Afanes, 1999)

 

 

LOS POEMAS SECOS

 

VI

 

Dónde te escondo

si el tiempo

no me trae tus alaridos

de arcángel

en cárcel sin techo

de cielo.

 

Amar es Ahora,

mi paz en el ojal

de mi cérebro.

Algo así como tiza

la borrarán

                      quienes no la escriben

                      a fuego

 

Porque es siempre,

sangre de Dios

pidiendo amor

en este infierno.

 

(Extraído de Los Afanes, 1999)

 

 

LAS JESUÍAS

 

Poema 3

 

Con hábito

de paso firme

y al sentir

las espinas de tu costado

supe, que filosofar

era morir

y morir no ser amado.

Al pie del portal

del aire,

besé el murmullo

de tus parábolas

y entonces

Jesús, sea,

ésta mi última

caída,

luego será el paso

y de hábitos la huella, prometo

no estará vacía.

 

(Extraído de Los Afanes, 1999)

 

 

 

  

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

Traduções de Antonio Miranda

 

 

NADA ME RESTA

 

O sangre escondeu

a cor

de uma medalha

a rasteira inundou

consciências.

 

Enfim o lampejo

feito estrelas

mais tarde o silêncio...

E as mãos em cruz aberta.

 

Não estive ali

para velar tuas pálpebras.

Dizem que foi de lua

não me consta

há apenas verdes

e odor a selvas.

 

Amo teu coração

ao olho azul da mirada

tudo será maldade

quando eu partir.

Reneguei a Deus

o vento não retém

nem afã

e me crava teus emblemas.

 

Que importa morrer

Em tua presença

 

nesta tumba

nesta terra

a guerra não era um anjo

nem eu tuas asas

 

Deus meu! Nada me resta.

 

 

(Extraído de Los Afanes. 1999)

 

 

SOBERBA

 

Eu perdôo o pão que me negavas

mas cravo o martelo

o amor

que me escapa.

 

Não quero batalhas

de sangue

nem castelo de naipes.

 

Apenas busco

o veleiro onde o ar

é ar

e a onda

abano de sal

para espantar

minha calma figurada.

 

 

Não pude separar o sino de tua casa

do saguão sulino

de minha terra

então; ou tu vens

ou vais,

deixa-me

teu nome já me basta.

 

O telefone não responde

mas tua voz não reclama

—Amar assim é de néscios—

e não perdôo

as mentiras

que a covarde

dou migalhas.

 

Deus já sabe

quem engana.

Vales quanto vales

Honra sem Espada.

 

 

(Extraído de Los Afanes, 1999)

 

 

LOS POEMAS SECOS

 

VI

 

Onde te escondo

se o tempo

não me traz teus alaridos

de arcanjo

no cárcere sem teto

de céu.

 

Amar é Agora,

minha paz no olhal

De meu cérebro.

 

Algo assim como giz

apagarão

             se não a escreverem

             com fogo

 

Porque é sempre

sangue de Deus

pedindo amor

neste inferno.

 

(Extraído de Los Afanes, 1999)

 

 

LAS JESUÍAS

 

Poema 3

 

Com hábito

de passo firme

e ao sentir

os espinhos de teus costados

soube, que filosofar

era morrer

e morrer não ser amado.

Junto ao portal

do ar,

beijei o murmúrio

de tuas parábolas

e então

Jesus, seja,

esta minha última

queda,

logo virá o passo

e de hábitos a pegada, prometo

não estará vazia.

 

(Extraído de Los Afanes, 1999)

 

 


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