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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JUAN LUIS MARTÍNEZ
(1942-1993)  

 

Juan Luis Martínez Holger  (Valparaiso, 7 de julho de 1942 - Villa Alemana, 29 de março de 1993) foi um poeta vanguardista e artista visual chileno.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

LA CASA DEL ALIENTO,*

CASI LA PEQUEÑA CASA DEL (AUTOR)

 

a Isabel Holger Dabadie

a Luis Martínez Villablanca

 

(Interrogar a las ventanas

sobre la absoluta transparencia

de los vidrios que faltan)

 

a. La casa que construiremos mañana

    ya está en el pasado y no existe.

 

b. En esa casa que aún no conocemos

    sigue abierta la ventana que olvidamos cerrar.

 

c. En esa misma casa, detrás de esa misma ventana
   se baten todavía las cortinas que ya descolgamos.

 

 

*"Quizás una casita en las afueras

  donde el pasado tiene aún que acontecer

  y el futuro hace tiempo que pasó"

(de T.S. Eliot, casi).

 

          De La nueva novela, 1977.

 

 

LA METAFÍSICA

 

¿Acaso el universo se le ofrece como un peso? ¿Un peso que usted lleva,

que usted arrastra? O, por el contrario, ¿tiene usted la sensación de «flotar»

sobre el mundo? Motive sus respuestas.

 

¿A qué hora y en qué circunstancias siente usted con claridad a su «yo»?

¿Tiene este un olor? ¿un sabor? ¿Un color? ¿Una forma? ¿Tiene un «rostro»?

¿Cuándo tiene usted la impresión de que se le escapa?

 

¿Le agradan los en-sí? ¿O prefiere los para sí?

 

Comúnmente suele decirse que «el tiempo es oro». Haga el cálcuto en

                                                                                         dólares.

 

¿Cómo se representa usted al Ser? ¿Tiene plumas en los cabellos?

 

¿Es la Nada más sensible el domingo que los otros días? ¿Desea usted

pasar en ella sus vacaciones?

 

¿La Esencia está mezclada con los objetos en forma de polvo? ¿O como un

líquido? ¿O bien como raíces muy sutiles inmersas en el centro de las cosas?

 

            De La nueva novela, 1977.

 

 

DESCRIPCIÓN DE UNA BODA IDEAL

 

                              a Delia Fernández

 

(Los invitados a la Boda de Delia ignoran si la novia

es realmente una cosa nueva, una cosa usada,

una cosa prestada o una cosa azul).

 

En el vaivén y trascendencia de la ceremonia

los invitados se representan a la novia (Delia)

como un pequeño y complejo taller de bombeado y destilado.

 

El fotógrafo logra a través del ornamento

ojo social de la cámara, que es el suyo propio,          ••»

hacer una imaginativa disección del cuerpo de la novia,

como así mismo del gusto de los invitados.

 

Con una actitud idéntica a la de un anatomista despechado,

el novio reconstruye irónicamente

bajo el aspecto de formas mecánicas

ys órganos internos de la novia. (Los invitados ríen y lloran).

 

(En un rincón de la sala un grupo de ancianos, en voz baja,

se exalta en fantasías sobre el tema sexual y la ciencia).

 

Hacia la medianoche, los Recién-Casados se retiran

a una pequeña habitación

donde la novia con una precisión académica

hará las alabanzas necesarias

a la proporción y tamaño de un sexo masculino.

 

(La novia tiene el propósito de dividir su Luna de Miel

a 4 fases abstractas: Nueva, Creciente, Llena y Menguante,

con algunos comentarios cínicos

sobre el Arte, la Máquina, el Sentimiento y la Razón).

 

          De La nueva novela, 1977.

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

A CASA DO ALENTO,

QUASE A PEQUENA CASA DO (AUTOR)

 

                               a Isabel Holger Dabadie

                               a Luis Martianeaz Villablanca

 

(Interrogar as janelas

na absoluta transparência

dos vidros que faltam)

 

a. A casa que construiremos amanhã

    já está no passado e não existe

b. Nesta casa que ainda não conhecemos

    continua aberta a janela que esquecemos de fechar.

c. Nessa mesma casa, detrás dessa mesma janela

    balançam ainda as cortinas que já retiramos.

 

“Talvez uma casinha nos arredores

onde o passado tem ainda que acontecer

e o futuro faz tempo que passou”

                    (de T.S. Eliot, quase)

                                                 De La nueva novela, 1977

 

A METAFÍSICA

 

Por acaso o universo se oferece como um peso? Um peso que você leva,

que você carrega? Ou, pelo contrário, você tem a sensação de “flutuar”

sobre o mundo? Motive suas respostas:

A que hora e em que circunstâncias você sente claridade o seu “eu”?

Tem ele um cheiro?  Um sabor? Uma forma? Tem um “rosto”?

Quando tem você a impressão de que algo lhe escapa?

 

Aprecia os em-si?  Ou prefere os para si?

Comumente sabe perceber que “o tempo é ouro” Faça o cálculo em dólares.

Como se apresenta você ao Ser? Tem plumas nos cabelos?

O Nada é mais sensível no domingo que nos outros dias? Deseja

passar nele as suas férias?

A Essência está misturada com os objetos em forma de polvo? Ou como um

líquido? Ou melhor como raízes bem sutis imersas no meio das coisas?

                                                           De La nueva novela, 1977

 

 

 

DESCRIÇÃO DE UMA BODA IDEAL

 

                                       A Delia Fernández

 

(Os convidados à Boda de Delia não sabem se a noiva

é realmente uma coisa nova, uma coisa usada,

ou coisa emprestada ou uma coisa azul).

No vai-e-vem e transcendência da cerimônia

os convidados se representam à noiva (Delia)

como um pequeno e complexo ateliê de espalhafatoso e (d)estilado.

O fotógrafo logra através do ornamento

olho social da câmera, que é o seu próprio,

fazer uma criativa dissecção do corpo da noiva,

como assim também do gosto dos convidados.

Com uma atitude idêntica à de um anatomista despachado,

o noivo reconstitui ironicamente

sob os aspecto de formas mecânicas

os órgãos internos da noiva. (Os convidados riem e choram).

(Num canto da sala um grupo de idosos, em voz baixa,

se exalta em fantasias sobre o tema sexual e a ciência).

À meia-noite, os Recém-casados se retiram

a uma pequena habitação

onde a noiva com uma precisão acadêmica

fará os louvores necessários

à proporção e tamanho de um sexo masculino.

 

(A noiva tem o propósito de dividir sua Lua de Mel

em 4 fases abstratas: Nova, Crescente, Cheia e Minguante,

com alguns comentários cínicos

sobre a Arte, a Máquina, o Sentimento e a Razão).

 

                                                 De La nueva novela, 1977

 

 

Página publicada em junho de 2014

 

 

 

 

 

 

 
 
 
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