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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

DANIELA FRANCISCA NAVARRETE CAVIERES

 

 

Nació el 24 de noviembre de 1988 en Paine, Santiago. Tiene una publicación en conjunto con los poetas Susana Opazo y Vicente Fuentes, titulado “TRI CI CLO” .  Ha participado en talleres de Fernanda Arrau (Animita Cartonera), Pablo Paredes y Mauricio Redolés.  Organiza junto a poetas jóvenes “Ciclos de Lecturas Poéticas” en cafés y bares de Santiago. Estudia su último año de Enseñanza Media en el Liceo Municipal “Pucará” de Chena, San Bernardo.

 

“Versos instigantes, de uma amena crueldade – valha o oxímoro – e uma visão não romantizada do mundo, revelando uma precocidade admirável. Ela começa por onde outros ainda nem alcançaram.” Antonio Miranda

 

Poemas extraidos de la página revista LA PATA DE LIEBRE, Chile.

Director: Aristóteles España - www.lapatadeliebre.cl/
   

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

COMO DUELE CHILE

 

Me duele el útero

como si tuviera un ser humano adentro.

las guaguas duelen.

sé que no tengo nada

un par de quistes de rabia por ti

nada más.

 

Tú dueles.

 

Tanto podría chillar en el suelo de dolor

podría sacarme el útero con una cuchara

regalárselo a alguna mujer que lo quiera usar de cartera

o podría lanzarlo en tu cara

y decirte mira me doliste tanto

que no me aguanté

y reírme reír como loca

como la sin útero chorreada de sangre de la buena

una incipiente extractora de úteros de la nación

la B de bestia

como la menos mami de todas

embarazada de la patria.

 

 

TODO EL FRIO DEL MUNDO

 

“olvidaremos las palabras,

olvidaremos las antenas,

el invierno y las cajas de una vez para siempre”

nadadora.

 

Hoy día pienso que

debería tirarme las mechas,

debería cortarlas y usarlas como bigote

pegarlas con cola fría en mi cara

y decir hola soy el hombre

el machito con falda

el insensible que chuteó tu corazón

añejo disuelto

chorreado de aceite de coco.

 

Hoy día pienso que debería ir a tomar el sol al techo

para caerme o para derretirme arriba

y correr como lluvia morada

o como lava de otro color

menos naranjo rojo

otro color menos ese café tuyo tan tuyo

sabes

el café es tu color

y de pasada me los robaste todos a mí

sabes.

 

Eres un mal hombre hoy día y no puedo evitar (te)

no porque te quiera mucho

sino más bien

por el aburrimiento que compré la otra vez en mi feria

entonces supongamos que eres mi teleserie cebolla

supongamos que tú Luis Mario

yo maría Ángela

supongamos que yo no te quiero

pero estoy aburrida

y me entretengo con esto

supongamos que la tragedia

es un chiste un guión de mal gusto

una amplificación de la realidad tan abortada

tan feto coagulado en la taza del baño

pensemos que tenemos una muela en la oreja

y nos soplan los textos

que tú no eres nadie y que yo no soy todo

pensemos eso mejor,

sabes.

 

 

HABEMUS

 

La tragedia es que apareces tú

deforme inmaculado cuerpo de botón,

yo protesto

y reconocerme viene de la mano del pie

de cualquier parte siendo bien honesta.

 

La fonética deslumbrante que tiene tu nombre

la cantidad de monosílabos

y abogados sin título que he tenido

la sombra del lápiz bic con que dibujo a mis amigos

y las piscinas en las que

debo

ahogarme

todavía.

 

Se comprende lo anterior

como las réplicas del gran movimiento telúrico,

como el sustantivo yuxtapuesto en mi corazón lácteo,

como el beso que nunca le dio Ken

a mi cuerpo de princesa playmobil.

 

Es que hay que haberse dolido

del dolor, la dolencia,

la Dolores camión de mi amor adolescente y tirano.

Hay que haberse encontrado en sueños

con el padre y la madre semiausentes

y misteriosamente liberados de cualquier culpa,

hay que haberse reconocido

monstruo instantáneo de cemento.

 

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TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

COMO DÓI O CHILE

 

Dói meu útero

como se tivesse em ser humano dentro.

os ônibus doem.

sei que nada tenho

um par de quistos de raiva por ti

nada mais.

 

Come me dói.

 

Tanto poderia chiar no chão de dor

poderia extrair o meu útero com uma colher

doá-lo a alguma mulher que o queira usar como bolsa

ou poderia jogá-lo em tua cara

e dizer olha me doeu tanto

que não agüentei

e então rir como uma louca

com a sem útero gotejando sangue do bom

uma incipiente extratora de úteros da nação

o B de besta

como a menos mãe de todas

engravidada pela pátria.

 

 

TODO O FRIO DO MUNDO

 

“esquecermos as palavras,

esqueceremos as antenas,

o inverno e as caixas de uma vez para sempre”

nadadora.

 

Hoje em dia penso que

deveria cortar as mechas,

grudá-las com cola fria em minha cara

e dizer alô sou o homem

o machinho com saia

o insensível que chutou teu coração

envelhecido dissolvido

gotejando de azeite de coco.

 

Agora penso que dever ir tomar sol no teto

para cair ou para derreter-me lá encima

e correr como chuva roxa

ou como lava de outra cor

menos laranja vermelho

outra cor menos esse café tão próprio teu

entendes

o café é a tua coar

e de passada o roubaste para mim

entendes.

 

És um homem mau hoje em dia e não evitar(-te)

Não porque te ame tanto

senão

pelo aborrecimento que adquiri da outra vez na feira

então suponhamos que és minha telenovela cebola

suponhamos que tu Luis Mário

eu Maria Ângela

suponhamos que eu não te ame

mas estou aborrecida

e me entretenho com isso

suponhamos que a tragédia

é uma piada um roteiro de mau gosto

uma ampliação da realidade tão abortada

tão feto coagulado na banheira

pensemos que temos uma mola na orelha

e nos sopram os textos

que tu não és nada e que eu não sou tudo,

pensemos melhor nisso,

entendes.

 

 

HABEMUS

 

A tragédia é que tu apareces

deforme imaculado corpo de botão,

eu protesto

e reconhecer-me vem da mão do pé

de qualquer parte sendo bem honesta.

 

A fonética deslumbrante que tem teu nome

e advogados sem título que eu tive

a sombra da caneta bic com que retrato meus amigos

e as piscinas em que

devo

afogar-me

todavia.

 

Se entende o anterior

como as réplicas do grande movimento telúrico,

como o substantivo justaposto em meu coração lácteo,

como o beijo que nunca Ken deu

em meu corpo de princesa playmovel.

 

É que deve ter doido

de dor, a dolência,

a Dolores caminhão de meu amor adolescente e tirano.

 

Deve ter-se encontrado em sonhos

com o pai e a mãe semi-ausentes

e misteriosamente liberados de qualquer culpa,

tem que ter se reconhecido

monstro instantâneo de cimento.

 

 

Página publicada em janeiro de 2008


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